CUIDADO PARA NÃO VIRAR ESTÁTUA DE SAL!
“Assim que os tiraram da cidade, um deles disse a Ló: "Fuja por amor à vida! Não olhe para trás e não pare em lugar nenhum da planície! Fuja para as montanhas, ou você será morto! Mas a mulher de Ló olhou para trás e se transformou numa coluna de sal”. Gênesis 19.17, 26.
Todos conhecem a história de Ló, o sobrinho de Abraão levado por
ele ao sair da sua terra. Ló tornou-se prospero e já não dava para ambos
permanecerem habitando no mesmo lugar. Abraão deixou que Ló escolhesse onde
queria habitar. Ele escolheu a planície e Abraão ficou com a região montanhosa,
os lugares altos. Ló fixou residência em Sodoma, lugar onde o pecado imperava
da maneira mais explicita que se possa imaginar. Deus resolve destruir as
cidades da planície: Sodoma e Gomorra e mandou anjos para tirarem de lá Ló e
sua família. Muitos dos servos do Senhor têm padecido de uma saudade
irremediável do passado, assim como os israelitas tinham saudades do Egito
desejando seus manjares, apesar de viverem na escravidão! Cuidado com a saudade
do passado! O peso exercido pelo passado sobre muitos é tão grande que se não
cuidarem sucumbirão a ele.
Fomos chamados para uma vida abundante na presença do Senhor, onde
há plenitude de alegria e delícias perpetuamente. Hoje não gostaria de me ater
ao passado sofrido de alguns, mas ao passado cheio dos “prazeres que militam na
carne”. Viver em Sodoma levou a família do justo Ló, sobretudo, a sua esposa a
encarar com normalidade as práticas pecaminosas daqueles habitantes. A ordem de
Deus tinha sido expressa: “Sair depressa,
sem olhar para trás!”. Ordem de Deus não se discute, se cumpre! O passado
só deve ser encarado numa perspectiva de cura! Por que não desfrutamos dessa
tão grande graça de sermos libertos do reino das trevas? Por que seguimos numa
vida miseravelmente infeliz? As coisas Velhas já passaram, tudo se fez novo! Precisamos
acolher essa verdade! Tenho as minhas dúvidas em relação à regeneração de
alguns saudosos do Egito e de Sodoma! Desfrutemos deste novo andar em novidade
de vida! Ló junto com sua família havia recebido uma ordem expressa de Deus,
como já fora mencionado, para deixar apressadamente a planície e fugir para as
montanhas. Logo aqui percebemos uma interessante alegoria: O servo de Deus deve
permanecer nos lugares altos da adoração, da fidelidade, da santificação e da
comunhão com o Senhor.
As coisas relativas à carne com seus apetites e concupiscências
devem permanecer perto do pó da terra! Há aqui quatro duras lições. A
devassidão das cidades da planície era tanta que os homens da cidade queriam
abusar dos próprios anjos. E estes os feriram de cegueira. O texto nos informa
que o próprio Ló chegou a hesitar por um instante em relação a sair da cidade.
A mulher de Ló não se conteve e desobedeceu às ordens dadas pelo Senhor. Pagou
com a vida, transformando-se numa estátua de sal. O que será que a levou a
olhar para trás? Não sabemos a resposta exata a esta pergunta, mas podemos
imaginar que havia uma relação amistosa com aquela sociedade sem Deus e voltada
à luxuria e à carnalidade. Ouvia desde criança que “as pessoas se acostumam com
tudo, especialmente com o que não presta!”. E é aí que mora o perigo! Transigir
com o pecado e banalizá-lo podem levar à morte! Tem muito cristão nominal
vivendo perigosamente na fronteira dos dois mundos e estão fadados a se
tornarem estátuas de sal! Esses não crescem, não amadurecem nem frutificam!
Pensemos sobre isto. Nadia Malta
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