quarta-feira, 22 de julho de 2020

Meditação/Nadia Malta/TEMPO DE NOS DISPOR PARA DEUS!


TEMPO DE NOS DISPOR PARA DEUS!
                                                                              
No ano da morte do rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as abas de suas vestes enchiam o templo. Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas: com duas cobria o rosto, com duas cobria os seus pés e com duas voava. E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória. As bases do limiar se moveram à voz do que clamava, e a casa se encheu de fumaça. Então, disse eu: ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos! Então, um dos serafins voou para mim, trazendo na mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz; com a brasa tocou a minha boca e disse: Eis que ela tocou os teus lábios; a tua iniquidade foi tirada, e perdoado, o teu pecado. Depois disto, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim”. Isaías 6:1-8.                

Precisamos despertar como igreja para o nosso real chamado: “Ir e anunciar o Cristo Vivo. Fazer discípulos para Ele”! Estamos tão ocupados com os assuntos terrenos que temos negligenciado o nosso real chamado.  O texto lido faz parte de um contexto maior, que vai até o versículo 13 e descreve o chamado ministerial do profeta Isaías. Esse chamado foi marcado por dois acontecimentos que abalaram profundamente a estrutura emocional e espiritual daquele homem de Deus: A morte do Rei Uzias e uma tremenda visão do Trono de Deus. A partir daqueles dois acontecimentos, Isaías nunca mais foi o mesmo. Foi exatamente ali, naquele momento desolador na vida de Isaías que o Senhor escolheu para manifestar-se a ele, mostrando-lhe a sua glória e santidade. Nesses dias o mundo inteiro tem visto com perplexidade a morte não de uma pessoa, mas das instituições cada vez mais desacreditadas. A morte da honra, da ética e da moral. A situação é tão séria que tendemos humanamente a dizer: “A nossa esperança acabou!”. Precisamos nos refazer e declarar em alto e bom som: “O nosso Socorro vem do Senhor, que fez os céus e a terra!”. 

Para que experimentemos o sobrenatural de Deus, as possibilidades humanas precisam cessar. Nunca foi tão necessário clamar pelo nosso país. Roguemos ao Senhor que nos visite com o seu sobrenatural. Aquela visão trouxe um grande despertamento: Isaías olhou para cima; Isaías viu a magnitude refulgente da glória de Deus; Ele olhou para si mesmo; Ele entendeu que precisava ser purificado; e Ele acordou para o seu chamado. A visão mostra os Serafins clamando uns para os outros que Deus é: Santo, Santo, Santo. A idéia básica de Santidade é separação. Deus não se mistura com o pecado. Ele é infinitamente grandioso e absolutamente santo, por isso que nosso pecado sempre irá ofendê-lO: nossas mentiras, nossas atitudes dolosas, nossas atitudes imorais, nossas posturas impuras, nossas palavras frívolas, nossas rebeliões, nossos melindres e tudo o mais que procede de nosso coração pecaminoso. O grande problema quando não contemplamos a santidade de Deus, é que nos tornamos cínicos e complacentes com os nossos próprios pecados. A palavra glória vem de uma palavra hebraica. Essa palavra não tem uma tradução literal no português. Porém, de maneira mais aproximada, descreve uma refulgente magnitude, algo grandioso que se aplica apenas a manifestação de Deus. O sentido mais aproximado para compreendermos essa palavra é: plenitude, domínio.

Quando a glória de Deus enchia o templo, os sacerdotes não podiam ficar no seu interior. Na dispensação da graça somos templos Vivos de Deus e essa glória precisa nos encher e ocupar todos os nossos espaços de maneira que não haja lugar para mais nada ou ninguém. Precisamos desejar ardentemente e buscar essa plenitude!  Quando alguém contempla a glória de Deus e tem uma percepção da sua santidade, o seu pecado, a sua miserabilidade aflora de modo irrefutável. Deus quer mostrar a cada um de nós a sua própria glória e santidade, mas precisamos nos preparar também para sermos confrontados com os nossos próprios pecados. Quando o Espírito Santo nos convence do nosso pecado, devemos nos arrepender, confessá-lo e abandoná-lo. Desmascará-lo, antes que ele nos desmascare.  Depois de sermos purificados, Deus nos chama através de inúmeros instrumentos para o seu serviço e espera de nós respostas positivas. Deus quer pessoas que se disponham para ele. Que possamos florescer onde estão plantados. Tudo na vida do servo de Deus faz parte da infalível didática do Senhor visando um fim proveitoso, nada é aleatório. Que possamos nos dispor para Deus! Nadia Malta

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