TEMPO DE NOS DISPOR PARA DEUS!
“No
ano da morte do rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime
trono, e as abas de suas vestes enchiam o templo. Serafins estavam por cima
dele; cada um tinha seis asas: com duas cobria o rosto, com duas cobria os seus
pés e com duas voava. E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo,
santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória. As bases
do limiar se moveram à voz do que clamava, e a casa se encheu de fumaça. Então,
disse eu: ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito
no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos
Exércitos! Então, um dos serafins voou para mim, trazendo na mão uma brasa viva,
que tirara do altar com uma tenaz; com a brasa tocou a minha boca e disse: Eis
que ela tocou os teus lábios; a tua iniquidade foi tirada, e perdoado, o teu
pecado. Depois disto, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem
há de ir por nós? Disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim”.
Isaías 6:1-8.
Precisamos despertar como igreja para o
nosso real chamado: “Ir e anunciar o Cristo Vivo. Fazer discípulos para Ele”!
Estamos tão ocupados com os assuntos terrenos que temos negligenciado o nosso
real chamado. O texto lido faz parte de
um contexto maior, que vai até o versículo 13 e descreve o chamado ministerial
do profeta Isaías. Esse chamado foi marcado por dois acontecimentos que
abalaram profundamente a estrutura emocional e espiritual daquele homem de
Deus: A morte do Rei Uzias e uma tremenda visão do Trono de Deus. A partir
daqueles dois acontecimentos, Isaías nunca mais foi o mesmo. Foi exatamente
ali, naquele momento desolador na vida de Isaías que o Senhor escolheu para
manifestar-se a ele, mostrando-lhe a sua glória e santidade. Nesses dias o
mundo inteiro tem visto com perplexidade a morte não de uma pessoa, mas das
instituições cada vez mais desacreditadas. A morte da honra, da ética e da
moral. A situação é tão séria que tendemos humanamente a dizer: “A nossa
esperança acabou!”. Precisamos nos refazer e declarar em alto e bom som: “O nosso Socorro vem do Senhor, que fez os
céus e a terra!”.
Para que experimentemos o sobrenatural de
Deus, as possibilidades humanas precisam cessar. Nunca foi tão necessário
clamar pelo nosso país. Roguemos ao Senhor que nos visite com o seu
sobrenatural. Aquela visão trouxe um grande despertamento: Isaías olhou para
cima; Isaías viu a magnitude refulgente da glória de Deus; Ele olhou para si
mesmo; Ele entendeu que precisava ser purificado; e Ele acordou para o seu
chamado. A visão mostra os Serafins clamando uns para os outros que Deus é:
Santo, Santo, Santo. A idéia básica de Santidade é separação. Deus não se
mistura com o pecado. Ele é infinitamente grandioso e absolutamente santo, por
isso que nosso pecado sempre irá ofendê-lO: nossas mentiras, nossas atitudes
dolosas, nossas atitudes imorais, nossas posturas impuras, nossas palavras
frívolas, nossas rebeliões, nossos melindres e tudo o mais que procede de nosso
coração pecaminoso. O grande problema quando não contemplamos a santidade de
Deus, é que nos tornamos cínicos e complacentes com os nossos próprios pecados.
A palavra glória vem de uma palavra hebraica. Essa palavra não tem uma tradução
literal no português. Porém, de maneira mais aproximada, descreve uma
refulgente magnitude, algo grandioso que se aplica apenas a manifestação de
Deus. O sentido mais aproximado para compreendermos essa palavra é: plenitude,
domínio.
Quando a glória de Deus enchia o templo,
os sacerdotes não podiam ficar no seu interior. Na dispensação da graça somos
templos Vivos de Deus e essa glória precisa nos encher e ocupar todos os nossos
espaços de maneira que não haja lugar para mais nada ou ninguém. Precisamos
desejar ardentemente e buscar essa plenitude!
Quando alguém contempla a glória de Deus e tem uma percepção da sua
santidade, o seu pecado, a sua miserabilidade aflora de modo irrefutável. Deus
quer mostrar a cada um de nós a sua própria glória e santidade, mas precisamos
nos preparar também para sermos confrontados com os nossos próprios pecados.
Quando o Espírito Santo nos convence do nosso pecado, devemos nos arrepender,
confessá-lo e abandoná-lo. Desmascará-lo, antes que ele nos desmascare. Depois de sermos purificados, Deus nos chama
através de inúmeros instrumentos para o seu serviço e espera de nós respostas
positivas. Deus quer pessoas que se disponham para ele. Que possamos florescer
onde estão plantados. Tudo na vida do servo de Deus faz parte da infalível
didática do Senhor visando um fim proveitoso, nada é aleatório. Que possamos
nos dispor para Deus! Nadia Malta
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