DESFRUTEMOS DA LIBERDADE E DA TRANSFORMAÇÃO
EM CRISTO!
“Para a liberdade foi que Cristo nos
libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de
escravidão. Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade; porém não useis da
liberdade para dar ocasião à carne; sede, antes, servos uns dos outros, pelo
amor. Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede que não sejais
mutuamente destruídos”. Gálatas 5.1,13,15.
Atentemos e celebremos a nossa liberdade em
Cristo. Interessante lermos todo o capítulo. A carta aos Gálatas bem poderia
ser chamada de Carta da liberdade. Aqui, convém a pergunta: liberdade para que
mesmo? A nossa liberdade é baseada na obra redentora de Cristo que nos
transportou do reino de trevas para o seu Reino de amor. O Senhor nos livrou de
todo jugo da Lei. Ele levou cativo o próprio cativeiro. Ele nos livrou do peso
e da culpa que nos esmagava, nos livrou da penalidade, do poder do pecado e das
forças infernais. Tudo se fez novo! Fomos libertados e capacitados para vencer,
já andamos em vitória por meio daquele que nos libertou! Aqui vale um grande e
sonoro aleluia! Os judaizantes propunham uma circuncisão aos gentios,
fazendo-os retroceder da liberdade já alcançada.
Dentro das sociedades pagãs da época haviam
cerimônias de castração, e por causa das exigências dos judaizantes Paulo
lembra dessas cerimônias praticadas e deseja que fossem mutilados os que
incitavam os cristãos gentios à rebeldia contra o que a graça já havia realizado. Embora o apóstolo
se refira à liberdade que seus leitores tinham em Cristo, ele faz questão de
ressaltar, que essa liberdade não é licença para pecar. Ela é limitada pelo
amor de uns para com os outros. Somos servos uns dos outros, não podemos
esquecer esta verdade! As exigências dos judaizantes haviam provocado divisões
e contendas no seio da igreja. O apóstolo alerta àqueles irmãos que contendiam
se mordendo e devorando uns aos outros, para que não fossem mutuamente
destruídos. Hoje é com tristeza que vemos o ressurgimento de práticas
legalistas e ascéticas que escravizam o povo de Deus fazendo-o se submeter a
jugos, que há muito tempo já foram quebrados por Cristo. A guarda de dias,
meses e anos. O tal “não proves isto ou não manuseies aquilo”. Os usos e
costumes opressores.
Vale aqui uma parada para nos examinarmos a
nós mesmos, a quantos jugos temos nos submetido depois de libertos? Será que o
tempo de cativeiro que experimentamos no passado não tem tendido a emergir de
nós, através da ação manipuladora de mestres opressores? Peçamos perdão ao
Senhor e desfrutemos da Liberdade dos filhos de Deus conquistada por Cristo na
Cruz do Calvário. “Permaneçamos firmes e
não nos deixemos submeter de novo a jugos de escravidão!”. Celebremos a
Liberdade em Cristo! O apóstolo Paulo traz aqui Uma afirmação: “Fomos
Chamados à Liberdade!”; Uma séria advertência: “Não se deixem escravizar
para não anular o que a graça realizou!” e Um Conselho valioso: “A nossa
liberdade é limitada pelo amor de uns para com os outros!”. Assim: Celebremos a
liberdade conquistada por Cristo para nós de maneira tão sofrida, e não nos
deixemos submeter a qualquer tipo de jugo de escravidão. Desfrutemos da nossa
liberdade em Cristo! Nadia Malta
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