O SENHOR QUEBROU NOSSAS CADEIAS!
“Considerem o exemplo de
Abraão: "Ele creu em Deus, e isso lhe foi creditado como justiça".
Estejam certos, portanto, de que os que são da fé, estes é que são filhos de
Abraão. Prevendo a Escritura que Deus justificaria pela fé os gentios, anunciou
primeiro as boas novas a Abraão: "Por meio de você todas as nações serão
abençoadas". Assim, os que são da fé são abençoados juntamente com Abraão,
homem de fé. Já os que são pela prática da lei estão debaixo de maldição, pois
está escrito: "Maldito todo aquele que não persiste em praticar todas as
coisas escritas no livro da Lei". É evidente que diante de Deus ninguém é
justificado pela lei, pois "o justo viverá pela fé". A lei não é
baseada na fé; pelo contrário, "quem praticar estas coisas, por elas
viverá". Cristo nos redimiu da maldição da lei quando se tornou maldição
em nosso lugar, pois está escrito: "Maldito todo aquele que for pendurado
num madeiro". Isso para que em Cristo Jesus a bênção de Abraão chegasse
também aos gentios, para que recebêssemos a promessa do Espírito mediante a fé”.
Gálatas 3:6-13.
Precisamos reavivar em nossa memória o ensino de que o Senhor
Jesus levou sobre Ele as nossas maldições. Ele já quebrou as nossas cadeias!
Verdadeiramente somos livres! O texto lido é dos mais ricos da epístola, pois
traz à memória dos gálatas a obra completa de Cristo. Jesus sofreu os rigores
da Lei, recebendo a sua penalidade para que não precisássemos experimentá-la.
Ele se fez maldição em nosso lugar, para que nos tornássemos benditos. Os irmãos daquelas igrejas por causa da ação
nefasta dos judaizantes haviam esquecido essa verdade central do Evangelho de
Cristo e outra vez se deixavam atemorizar pelas exigências da Lei, há muito
cumpridas em Cristo. Olhar para o Cristo, crer nele e recebê-lo como Senhor e
Salvador pessoal é a maior, mais significativa e estratégica experiência que um
ser humano pode vivenciar. Esta experiência pessoal é redentora, resgatadora,
perdoadora. É salvífica. É regeneradora. Não se trata aqui de uma religiosidade
de aparência, mas algo que acontece na profundidade do coração do homem,
vivificando seu espírito morto em delitos e pecados. Só a partir dessa morte e
vivificação temos oportunidade de zerar a nossa história.
Jesus vai além das expectativas humanas. Não havia meios de o
homem ser resgatado do seu vil procedimento adquirido em Adão. Jesus, então,
toma o lugar do homem que merecia a morte e se oferece a si mesmo como maldição
em nosso lugar. Ele é o Cordeiro de Deus sem defeito e sem mácula, prefigurado
pelos animais sacrificados no passado que apontavam para Ele. Não há mais
maldição sobre os que são de Cristo, pois Ele se fez maldito por nós! Aleluia,
que alívio! Cada vez que fazemos tolas orações quebrando as maldições dos que
são de Cristo, estamos anulando a graça e desdenhando do sacrifício vicário da
cruz do Calvário. Éramos malditos por que em Adão nos tornamos filhos da ira. O
único meio de anular tal maldição é receber Jesus como Senhor e Salvador
pessoal e nascer outra vez da água e do Espírito.
O castigo que nos traz a paz estava sobre Ele e pelas suas
pisaduras fomos sarados. Isto não significa que não teremos mais enfermidades
físicas, mas que fomos sarados da lepra, da cegueira, e de todos os aleijões
espirituais que nos impediam de viver em plenitude. E ainda recebemos o carimbo
do Céu: ESTÁ CONSUMADO! Ou seja, a obra
está absolutamente completa, nada a acrescentar! Contudo, precisamos crer. O
próprio Senhor pregou as Boas Novas para Abraão, tirando-o da idolatria e
transformando-o no pai da fé. E todos os que crêem no Cristo são abençoados
como o crente Abraão. Já não somos malditos, mas benditos de Papai! Que o
Senhor nos faça enxergar isto em nome de Jesus Cristo! Nadia Malta
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