quarta-feira, 15 de julho de 2020

Meditação/Nadia Malta/AFUNDAMOS PORQUE DUVIDAMOS!


AFUNDAMOS PORQUE DUVIDAMOS!
                                                                                   
E os discípulos, ao verem-no andando sobre as águas, ficaram aterrados e exclamaram: É um fantasma! E, tomados de medo, gritaram.Mas Jesus imediatamente lhes disse: Tende bom ânimo! Sou eu. Não temais! Respondendo-lhe Pedro, disse: Se és tu, Senhor, manda-me ir ter contigo, por sobre as águas. E ele disse: Vem! E Pedro, descendo do barco, andou por sobre as águas e foi ter com Jesus. Reparando, porém, na força do vento, teve medo; e, começando a submergir, gritou: Salva-me, Senhor! E, prontamente, Jesus, estendendo a mão, tomou-o e lhe disse: Homem de pequena fé, por que duvidaste”? Mateus 14:26-31.
                                                                               

Confiemos sem duvidar! O texto lido fala de uma das mais dramáticas lições de fé ensinadas por Jesus aos seus discípulos. Aquela experiencia aponta para a era da igreja, quando Jesus se ausentaria da terra fisicamente voltando para os céus. Quando encontramos na Bíblia referencias a tempestades, muitas águas, ou mar, são invariavelmente metáforas para ilustrar as tribulações da vida. O mais surpreendente na sofisticada pedagogia de Jesus é que ele não dá aula teórica. Já falamos sobre isto muitas vezes. Ele já coloca seus discípulos em situações práticas, para que aprendam vivenciando. Foi assim no passado, é assim no presente e será assim sempre. Cabe a nós, nos tornarmos alunos “ensináveis” e diligentes para assimilar a metodologia de ensino de Jesus e não sermos reprovados. Há muito cristão repetindo o ano. Muitos que já poderiam ser mestres, mas ainda continuam no Jardim da Infância da fé. A Experiência daqueles discípulos está registrada na Bíblia, para nos estimular a atravessar vitoriosamente as nossas próprias tempestades, renunciando a toda dúvida que se levante para atravancar as nossas vitórias. Note que o próprio Senhor compeliu os discípulos para a tempestade; Jesus se afasta para orar sozinho e testar seus discípulos; Jesus veio em auxílio dos discípulos ao vê-los no meio da tormenta. Assim como Ele acudiu os discípulos, ele nos acode também; Aquela situação foi a oportunidade de Deus para ajudá-los a crescer e se fortalecer.

Quem sabe se não é isto que está acontecendo agora mesmo com cada um de nós? O Senhor ajudou os discípulos até o fim e fará assim conosco. Descobrimos na Palavra de Deus que há dois tipos de tempestades que assolam a nossa vida: Aquela que vem para correção, como disciplina de Deus (como é o caso do profeta Jonas); e a que vem para aperfeiçoamento, quando Deus deseja que cresçamos em maturidade e fé.  Lembre-se do que foi dito no início: A tempestade descrita no texto lido tipifica a era da igreja e aponta para as dificuldades, tribulações, perseguições, aflições, enfermidades, oposições e provações de maneira geral. A terra não é um parque de diversão, é antes uma arena de guerra, santificação e crescimento espiritual para os que servem a Deus. O povo de Deus está no “mar” em meio às tempestades da vida e Jesus está, não no monte, mas nos Altos Céus intercedendo por nós, para que não desfaleçamos e a nossa fé não vacile. O Socorro de Jesus, em resposta às nossas orações, muitas vezes nos assombra. Olhar para Cristo vindo por sobre o mar foi assustador, para aqueles discípulos já apavorados, parecia um grande “malassombro”. Aprendamos a discernir. Que os nossos olhos vejam! O Senhor esperou que o barco fosse o mais longe possível, para que não houvesse nenhuma possibilidade humana de socorro e aí ele entrou em ação.  Aprendemos que “A impossibilidade humana é a oportunidade de Deus”. Olhar para as situações e tempestades da vida com os olhos da fé, aquieta a nossa alma exigente e apressada. Por que Jesus andou sobre as águas? Para mostrar aos discípulos que aquilo que eles tanto temiam (a fúria do mar) era apenas um caminho para que se aproximassem e confiassem nele.

 O Senhor é especialista em fazer caminhos na tormenta. Diante das tempestades da vida temos duas atitudes a tomar: Fugir de Deus ou correr para seus braços. A segunda opção é sempre a mais acertada. Por que os discípulos não reconheceram Jesus? Porque não estavam mais esperando por ele. O medo e a fé não podem caminhar juntos, são incompatíveis. O medo cega a fé e produz tormento, para que ela não enxergue a presença de Deus. Esse era o propósito daquela tempestade: Ajudar a aperfeiçoar a fé daqueles discípulos, dissipando o medo e a dúvida de seus corações. Aqueles discípulos precisavam aprender a confiar em Jesus mesmo quando ele não estivesse presente e parecesse não se importar. Olhe agora para Pedro, ele foi o único naquele barco que ousou enfrentar a tempestade e ir em direção a Jesus. E Ele teria sido bem sucedido, se não fosse aquela dúvida que surgiu no caminho de sua fé. Quem sabe se não é isto que está acontecendo com você. A vitória estava às portas, mas aí veio a infeliz da dúvida e estragou tudo. Pedro clamou por Jesus antes de afundar e foi socorrido por ele. As tempestades da vida nos ensinam a confiar em Cristo e obedecer a sua Palavra, independentemente das circunstancias. Pedro começou a afundar porque duvidou; precisamos entender que quando Jesus diz “vem”, essa palavra cumprirá o propósito para o qual foi proferida. O segredo da vitória é não duvidar e olhar firmemente para o autor e consumador de nossa fé JESUS CRISTO. A experiência de Pedro foi enriquecedora para ele, para os discípulos que estavam no barco e para nós hoje. Quando clamamos por Jesus no meio da tormenta ele entra no barco conosco e faz cessar os ventos e as ondas por maiores e mais assustadores que sejam! Nadia Malta

Nenhum comentário:

Você poderá gostar também de...

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...