NÃO PODEMOS MANISFESTAR UMA POSTURA DÚBIA!
“Porque
eu, mediante a própria lei, morri para a lei, a fim de viver para Deus. Estou
crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim;
e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me
amou e a si mesmo se entregou por mim. Não anulo a graça de Deus; pois, se a
justiça é mediante a lei, segue-se que morreu Cristo em vão”.Gálatas 2:19-21.
É tempo de nos examinarmos a nós mesmos quanto
a nossa postura diante de Deus e dos homens. O apóstolo aqui neste contexto
exorta os cristãos a viverem para Deus. Não, ele não está falando de
enclausuramento, mas de um viver para a glória de Deus aonde quer que
estejamos. O texto lido está em um contexto maior, no qual o apóstolo Paulo
repreende a Pedro, pois se tornara reprovável ao demonstrar dois pesos e duas
medidas. Ou seja, ter um comportamento
diante de Gentios e outro diante de Judeus. Paulo o chama à razão por sua
postura dúbia. Como somos parecidos com o apóstolo Pedro tanto no temperamento
explosivo quanto na postura! Manifestamos aqui e acolá dois pesos e duas
medidas. Quantos têm manifestado uma “crentice” repulsiva! Ser chamado de
cristão demanda uma pergunta: O que Cristo faria em meu lugar? Será que Jesus
agiria com o temos agido? Receio que não!
É tempo de chamar a igreja de volta aos
alicerces da fé libertadora em Cristo, que nos alcançou por sua graça, mediante
a fé, não por obras meritórias de nossa parte. Até porque essas obras não
existem. O melhor das nossas justiças é como trapos de imundícia. Pertencemos
ao Senhor. Fomos comprados com preço de sangue. Não podemos nos envergonhar do
Evangelho que é o poder de Deus para todo aquele que crê e muito menos da
pessoa do Cristo. É um alto privilégio sermos chamados de cristãos. Essa
palavra foi usada pela primeira vez em Antioquia, mas como um termo
depreciativo para denominar os seguidores de Cristo. Seu significado é pequeno
Cristo. Assumamos a nossa postura de cristãos. As pessoas hoje usam pouco a
palavra cristão. Preferem usar o termo crente. Na verdade, crente até o diabo é
e treme diante de Deus, mas não lhe obedece.
Meritocracia e graça são incompatíveis. Os
que foram verdadeiramente regenerados pelo Espírito Santo de Deus têm uma
consciência viva de que morreram para Lei a fim de viverem para Deus. A Lei não
salva, apenas nos dá consciência de pecado e aponta para a necessidade de um Salvador.
O texto apresenta alguns princípios que não podemos perder de vista: Morremos
crucificados com Cristo; Morremos com Cristo para viver para Deus; Já não somos
mais nós que vivemos, mas Cristo vive em nós; O viver que temos hoje, por meio
da nossa carne é pela fé no Filho de Deus; e Qualquer outra percepção da nossa parte
anula o que a graça realizou em nós! Assim, Atentemos para essas verdades e
assumamos a nossa postura de Cristãos! Nadia Malta
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