PRECISAMOS DE UM MILAGRE, SENHOR!
“Por
isso, eu mesmo não me julguei digno de ir ter contigo; porém manda com uma
palavra, e o meu rapaz será curado. Porque também eu sou homem sujeito à
autoridade, e tenho soldados às minhas ordens, e digo a este: vai, e ele vai; e
a outro: vem, e ele vem; e ao meu servo: faze isto, e ele o faz. Ouvidas estas
palavras, admirou-se Jesus dele e, voltando-se para o povo que o acompanhava,
disse: Afirmo-vos que nem mesmo em Israel achei fé como esta. E, voltando para
casa os que foram enviados, encontraram curado o servo”. Lucas 7:7-10.
Estamos todos necessitados de uma
intervenção do céu! Em todo este capítulo de Lucas encontramos Jesus
ministrando sua autoridade compassiva sobre os aflitos e abatidos de espírito
de todo o tipo. Ele aqui se depara com a agonia de um centurião por causa do
seu servo à beira da morte; com uma viúva que acabara de perder seu único
filho; com um profeta perplexo, cheio de dúvidas e com uma pecadora
arrependida. Todos carecendo desesperadamente da compaixão de Jesus. E Ele
socorreu a todos. Olhemos para o caso do oficial romano cuja fé causa admiração
no Mestre. Enquanto a justiça busca apenas os méritos, a compaixão considera
apenas a necessidade. Queridos, nunca se fez tão necessário compreender a
autoridade do Cristo vivo. Jesus de Nazaré detém uma autoridade que nenhum
outro detém: Deus o fez Senhor e Cristo. Para que tenhamos vitória sobre as
assolações que nos abatem, precisamos compreender pela fé o tamanho da autoridade
do Senhor Jesus Cristo sobre tudo e sobre todos. Através Dele restauramos a
conexão com Deus e com o nosso próximo nos tornando canais de cura, de
salvação, de libertação, de renovo. Confiemos no poder e na autoridade do
Cristo e não nos deixemos assombrar pelas lutas e inimigos que nos assolam.
Há quatro elementos na fé daquele centurião
que chama a nossa atenção: A Profunda Humildade; A Profunda Confiança na
Autoridade de Cristo sobre todas as forças invisíveis que flagelam a humanidade;
O Bom Testemunho desse homem; e o seu Reconhecimento do Senhorio absoluto de
Cristo. Esse homem era um comandante
romano de uma centúria (100 soldados) era um gentio, um pagão, soldado treinado
para ser auto-suficiente, mas ainda assim dirige-se a um pobre rabino e busca a
sua ajuda. O homem para quem o Senhor olha é o abatido e contrito de espírito e
que treme da sua Palavra. Este acha o favor de Deus. A humildade é o atributo
que mais toca o coração do Pai, porque através deste atributo o homem proclama
a sua profunda dependência do Senhor. Note bem, para que uma ordem dada por uma
figura de autoridade humana seja cumprida, essa autoridade não precisa
necessariamente estar presente. Aquele centurião embora gentio compreendeu que
Jesus era infinitamente superior a todas as demais autoridades. Ele poderia com
maior facilidade ordenar e realizar milagres à distancia. Agora uma pergunta
inevitável: Se aquele gentio, sem qualquer conhecimento da Palavra de Deus pode
discernir, por que então, nós que recebemos Jesus como Senhor e Salvador não
conseguimos?
Os próprios judeus inimigos dos romanos
davam bom testemunho sobre aquele centurião. Vivemos um tempo em que nem os
próprios familiares conseguem dar bom testemunho uns dos outros, misericórdia! Testemunhar
é mostrar as evidencias. No caso dos que servem a Jesus, testemunhar é mostrar
as evidencias da conversão, ou seja, frutos dignos de arrependimento. É no dia
a dia, é na comunhão, é no andar lado a lado. É admirável a atitude desse homem porque para
os romanos apenas Cezar era o único senhor. O resultado desta manifestação de
fé na autoridade suprema de Jesus foi a cura do servo. Que hoje cada um de nós
possa dizer: “SENHOR, EU NÃO SOU DIGNO QUE ENTRES EM MINHA CASA, MAS MANDA COM
UMA PALAVRA E MEU MILAGRE VIRÁ!”. Nadia Malta.
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