OLHEMOS PARA JESUS, AUTOR E CONSUMADOR DA
NOSSA FÉ!
“Portanto,
também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas,
desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia,
corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta, olhando
firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria
que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está
assentado à destra do trono de Deus. Considerai, pois, atentamente, aquele que
suportou tamanha oposição dos pecadores contra si mesmo, para que não vos
fatigueis, desmaiando em vossa alma”. Hebreus 12:1-3.
O texto lido continua seguindo a trilha do
capítulo 11, onde o autor da epístola fala de fé e discorre sobre aqueles que
obtiveram um bom testemunho de fé perseverante, indo às últimas consequências.
Percebemos aqui um salto da teoria à prática. Primeiro ouvimos as definições de
fé, agora o autor da epístola chama a nossa atenção para aqueles que ousaram
crer e experimentaram os resultados práticos de sua fé viva. Ouvimos do
apóstolo Paulo em Rm.12.3 que o Senhor repartiu uma medida de fé com cada um de
nós. Já partimos do princípio de que todos nós temos fé. Cabe a nós agora
cuidar desta semente adubando-a com a Palavra de Deus, regando-a muitas vezes
com as nossas lágrimas para que ela se torne frutífera.
A fé é além de um dom dado por Deus, também
um aspecto do fruto do Espírito, e como tal se desenvolve em situação adversa.
Somos colocados em circunstancias nas quais a nossa fé é treinada a confiar
Naquele que existe e se torna galardoador dos que o buscam. Qual o objetivo
deste treinamento? Até que aquela medida inicial de fé, se torne uma certeza
inabalável daquilo que esperamos, uma firme convicção de fatos que ainda não
são vistos com os olhos humanos. Por que devemos crer assim? Porque quem fez a
promessa é fiel! O texto nos traz cinco instruções quanto ao exercício da
verdadeira fé: Olhemos para os que ousaram crer antes de nós; Desembaracemo-nos
de todo o peso e do pecado que tenazmente nos assedia; Corramos com
perseverança a carreira da fé; Olhemos firmemente para o Autor e Consumador da
nossa fé – Jesus e Consideremos os sofrimentos de Cristo, para não esmorecermos
em nossas próprias lutas. Somos chamados pelo autor da epístola a olhar para a
grande nuvem de testemunhas dos chamados heróis da fé do capítulo anterior.
Homens e mulheres dos quais o mundo não era digno. O texto fala primeiro do
peso que atrapalha que embaraça. Do que ele está falando de fato? Quantas
coisas no meio de uma luta que enfrentamos acabam nos distraindo e nos
impedindo de crer de fato! São conselhos, práticas, inclinações, experiências
humanas, pensamentos que confundem nosso foco. Depois o texto fala de pecado, não
apenas os pecados específicos, mas da nossa própria pecaminosidade. Estejamos
atentos em meio às nossas lutas! Pecados precisam ser confessados e abandonados
para que alcancemos misericórdia!
Não podemos deixar que nada impeça, distraia ou
nos embarace na corrida da fé. Isto tanto para a salvação, quanto para a
vitória. Olhar para Cristo sem desviar o olhar, é o segredo para se chegar ao
destino mais que vencedores. Quando focamos nele estamos prontos para viver ou
morrer para a sua glória exclusiva. O autor desta epístola diz em outro
momento: “Apeguemo-nos com firmeza à
esperança que professamos, pois aquele que prometeu é fiel”. No Capítulo 11
ele diz que: “Moisés “permaneceu firme,
como quem vê aquele que é invisível”. O Senhor Jesus é ao autor e
consumador de nossa fé é o nosso verdadeiro modelo a ser seguido e Ele próprio
diz: “O discípulo não está acima do seu
mestre, nem o servo acima do seu senhor. Basta ao discípulo ser como o seu
mestre, e ao servo, como o seu senhor”. Assim, Somos desafiados a crer
perseverantemente, independente das circunstâncias. A medida de fé recebida
precisa ser cultivada para crescer e frutificar. Muitas vezes a rega desta
semente é feita com lágrimas. Devemos nos desembaraçar de tudo que impeça o
crescimento desta semente. Devemos olhar para Cristo, focar nele, e, sobretudo
considerar seus sofrimentos cada vez que tendermos a esmorecer. Nadia Malta.
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