terça-feira, 14 de abril de 2020

Meditação/Nadia Malta/O SENHOR PROCURA OS VERDADEIROS ADORADORES! (Encontrará?).


O SENHOR PROCURA OS VERDADEIROS ADORADORES! (Encontrará?).
                                                             
Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores  adorarão ao Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores”. João 4:23.                                                                       

Reflitamos sobre a razão pela qual o Senhor procura verdadeiros adoradores. O texto lido está inserido no contexto do encontro de Jesus com a mulher samaritana. O diálogo do Senhor aqui, com esta mulher é sem dúvida, um dos mais lindos e ricos registrados nas Sagradas Escrituras. Este diálogo é revelador, pois fala do cerne do relacionamento com o Senhor que é a adoração verdadeira, bem como da procura de Deus por verdadeiros adoradores.  Vivemos em um mundo onde as pessoas se prostram com facilidade diante de tudo que consideram objeto de culto, até fabricam seus próprios deuses. O pior é que fazem isto, sinceramente equivocadas. A grande pergunta retórica aqui é: Por que o Senhor procura verdadeiros adoradores? A resposta a esta pergunta certamente é: Porque existe os falsos adoradores. Note que a revelação de Jesus aqui foi feita exatamente à uma mulher e samaritana. As mulheres são mais inclinadas a elegerem objetos de adoração e à experiências místicas. Os samaritanos em geral, embora adorassem ao Deus de Israel, também adoravam aos falsos deuses, ou seja, prestavam um culto misto. De uma só vez o Senhor Jesus ministrou a uma mulher, ao seu povo e ainda quebrou barreiras raciais, sociais e religiosas. Na opinião rabínica os samaritanos eram espiritualmente e cerimonialmente imundos por causa do seu culto misto. Jesus aqui ousa e ensina a uma mulher publicamente mesmo ela sendo uma samaritana, quando os rabinos diziam que era melhor queimar o livro da Lei que ensiná-lo a uma mulher. E ela se torna a primeira missionária da história.

O Senhor é o mesmo e continua ministrando a corações receptivos a sua Santa Palavra, ele continua procurando adoradores verdadeiros que o adorem em espírito e em verdade. Fomos criados para o louvor da glória de Deus. Somos primordialmente seres espirituais adoradores, por isso mesmo aqueles que estão mortos em seus delitos e pecados se prostram diante de tudo que encontram pela frente. O Breve Catecismo de Westminster diz que: “o fim principal do homem é glorificar a Deus e gozá-lo para sempre”. Enquanto este princípio espiritual não for compreendido não desfrutaremos de uma vida de plenitude. A Palavra viva de Deus é cheia de princípios que não podem ser quebrados. Estes princípios são chaves de vitória para que desfrutemos de tudo que o Senhor planejou e tem para nós. O princípio da adoração desencadeia todos os outros. O texto lido no inicio traz três revelações à samaritana: Primeira Revelação: É tempo de verdadeira adoração; Segunda Revelação: A única forma de adoração que Deus aceita e Terceira Revelação: O Senhor continua procurando esses adoradores. A primeira revelação aqui nos dá conta que é chegado o tempo de manifestarmos verdadeira adoração. O que determinou este tempo? A primeira vinda do Senhor Jesus. Jesus veio exatamente para isto para revelar o Pai e nos reconciliar com ele, restabelecendo o relacionamento, a comunhão. Isto é a adoração. Jesus foi enviado, o sacrifício na cruz foi consumado e a Nova Aliança foi inaugurada, onde não há lugar para rituais ou cerimonialismos, mas para uma adoração relacional, verdadeira, sincera que brota da profundidade do nosso espírito recriado pelo Espírito de Deus. Por que não temos vitória em nossas demandas? Porque à semelhança do Israel do passado deixamos de adorar o Senhor. Seguimos em nossos ativismos eclesiásticos e nos esquecemos de contemplar a majestade de Deus.

O que acontece na verdadeira adoração? Primeiro: O local é insignificante (At. 7.48; Jo.4.21). O Senhor não habita em santuários feitos por mãos humanas, neste modelo de adoração instituído por Deus, o altar é o nosso coração.  Segundo: O único objeto da adoração é o Deus Todo Poderoso que se revela através do seu Cristo; Só o Senhor é Deus. Terceiro: o modo de adorá-lo é em espírito e em verdade, ou seja, “com todo o nosso coração, com toda a nossa alma, com todo o nosso entendimento”.  O verdadeiro adorador (que adora o Senhor em espírito e em verdade) o ama com um amor indizível, apaixonado, e é aquele que se devota com fidelidade ao objeto da sua adoração (O Deus Todo Poderoso), dando unicamente a ale toda honra, toda exaltação e toda glória. Deus é zeloso e exige exclusividade na adoração. A verdadeira adoração não é simplesmente o que fazemos, mas o que somos para com Deus interiormente. O adorador verdadeiro é aquele que não se prostra apenas fisicamente numa atitude de aparente reverencia, mas é aquele que tem o coração rendido, submisso e grato ao Senhor. Ele tem um altar erigido no coração e presta culto ao Senhor continuamente em tudo que faz não pelo que ele pode dar ou fazer, mas pelo que ele é. Nada menos que isto atende ao anseio de Deus. Não é sem razão, que todas as pessoas que se prostraram diante do Senhor não apenas exteriormente, mas, sobretudo numa reverencia interior, saíram abençoadas. Afinal, por que Deus procura verdadeiros adoradores? Porque a adoração genuína ao Senhor nasce de um coração verdadeiramente regenerado pelo Espírito de Deus e gera conseqüências. Quais? Primeira: Adoração verdadeira gera obediência, que é movida pelo amor e o desejo de servir. Segunda: Adoração verdadeira gera santificação, movida pelo amor e o desejo de nos tornar parecidos com o nosso Pai celestial. Terceira: Adoração verdadeira gera oração, movida pelo amor e o desejo de ter comunhão e intimidade com o nosso Pai celestial. Quarta: Adoração verdadeira gera um coração perdoador, movido pelo amor e o desejo de liberdade. Quinta: Adoração verdadeira gera louvor contínuo, movido pelo amor e pela gratidão ao Todo Poderoso por tudo que ele tem feito por nós, em nós, apesar de nós. Sexta: Adoração gera fidelidade em contribuir para a obra de Deus, movida pelo amor e o desejo de servir e de se entregar sem reservas ao Senhor, como um canal vivo de sua multiforme graça. Adoremos ao Senhor! Nadia Malta

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