NÃO SEJAMOS CÚMPLICES DAS OBRAS DAS TREVAS!
“E não sejais cúmplices nas
obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as. Porque o que eles
fazem em oculto, o só referir é vergonha. Mas todas as coisas, quando
reprovadas pela luz, se tornam manifestas; porque tudo que se manifesta é luz.
Pelo que diz: Desperta, ó tu que dormes, levanta-te de entre os mortos, e
Cristo te iluminará”. Efésios 5.11-14.
Busquemos um despertamento espiritual, porque os dias são maus. É
tempo de acordar! O texto lido faz parte de uma exortação do apóstolo Paulo aos
cristãos efésios que vai do versículo 3 ao 21. O apóstolo apela aos seus
leitores para se livrarem das obras infrutíferas das trevas e se revestirem do
fruto da luz. As palavras dessa exortação parecem extremamente oportunas para o
momento presente, quando há no meio dos cristãos uma tendência muito grande de alem
de relativizar os absolutos de Deus, interpretar palavras como sinais
espirituais em detrimento dos atos. Isso acaba convergindo numa conivência com
as obras das trevas. Aprendamos a discernir, não sejamos insensatos. Não
esqueçamos que o adversário é astuto e capaz de se fazer passar até por um anjo
de luz para confundir se possível os eleitos de Deus. Ao mesmo tempo em que é
maravilhoso encontrar-se com Cristo, muitos tentam associar esse encontro com
as inclinações da carne. No entanto, encontro com o Cristo vivo implica em
morte da velha natureza e das velhas inclinações, exigindo um andar em novidade
de vida e de propósito.
Somos chamados à vigilância e a ação constante. O nosso corpo
dorme, a nossa alma dorme, mas o nosso espírito precisa permanecer acordado. Os
que dormem fisicamente procuram a escuridão. Espiritualmente é do mesmo jeito.
Paulo chama a atenção dos seus leitores a não se tornarem cúmplices das obras
infrutíferas das trevas. Essa cumplicidade com as trevas nos leva a um
entorpecimento espiritual, ao ponto de fazermos coisas reprováveis à luz. Devemos nos submeter continuamente à Luz de
Jesus para que possamos despertar, continuar a jornada e também transmitir luz
aos que estão ao nosso redor. Não façamos concessões às trevas, respeitemos
os absolutos de Deus! Quando algumas práticas na vida de um cristão começam
a desaparecer, ele corre perigo, como por exemplo: A falta de reconhecimento do
seu estado de miséria e da profunda dependência de Deus; a ausência de vontade
de crescer; a negligência com a leitura da Palavra de Deus e com a oração; a
ausência de vontade de participar do Corpo de Cristo ou se envolver
efetivamente da obra do Senhor. Quando a vigilância é negligenciada, é sinal
que há uma cumplicidade com alguma área de trevas em nossa vida. Qual a área
das trevas com a qual você tem se associado? Se você reconhece isso,
arrependa-se hoje mesmo. Lembre-se onde caiu e volte à prática das primeiras
obras em nome de Jesus Cristo. Está faltando despertamento espiritual em nossa
vida!
Mantenhamo-nos em constante Ação, foquemos na Luz, reprovemos as
obras das trevas!
Quando a vigilância é negligenciada, conseqüentemente há um desânimo e o
processo de queda se torna progressivo. Um abismo chama sempre outro abismo. É
preciso ação. A hora é de reprovar as obras das trevas e derrubar a fortaleza
maligna que se instalou em sua vida. A ação exigida aqui é a reprovação dessas
obras malignas. Despertemos e nos mantenhamos em constante comunhão com Deus!
Busque a Deus, chore em sua presença, confesse o seu pecado; submeta-se a uma
“Over dose” de Luz. Cuidado, muitos estão andando como sonâmbulos espirituais!
Há curvas na estrada e andar dormindo pode ser trágico! Reaproxime-se de Deus,
receba esse holofote celestial hoje sobre a sua vida. Para não fazer como
aqueles citados pelo velho hino: “Muitos que corriam bem, de te longe agora
vão”. Hora de despertar do sono e voltar à ação! Nadia Malta
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