quinta-feira, 30 de abril de 2020

Meditação/Nadia Malta/É NO MEIO DAS PROVAÇÕES QUE TREINAMOS A FÉ!


É NO MEIO DAS PROVAÇÕES QUE TREINAMOS A FÉ!
                                                                                   
 Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações, sabendo que a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança. Ora, a perseverança deve ter ação completa, para que sejais perfeitos e íntegros, em nada deficientes. Bem-aventurado o homem que suporta, com perseverança, a provação; porque, depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que o amam”. Tiago 1.2-4,12.                                           

Nesses dias estamos meditando sobre a fé na pessoa do Cristo. A fé é tanto um dom quanto um aspecto do Fruto do Espírito. A fé enquanto semente é plantada e brota no canteiro das provações e situações adversas. Essas situações são treinamentos para que desenvolvamos uma fé viva. A epístola de Tiago, sem dúvida é a mais prática do Novo Testamento. Em toda a sua mensagem ele procura aplicar seus ensinos à vida prática de seus leitores. O texto lido, por exemplo, trata dos benefícios das provações pelas quais passamos, ratificando os ensinos dos apóstolos Paulo, Pedro e do autor de Hebreus. Claro que ninguém gosta de passar por provas, tribulações e estreitos. Sofrimento, como o próprio nome sugere (Dor física ou moral; padecimento, amargura. Desgraça, desastre), não tem nada de agradável, mas na estranha e eficaz pedagogia de Deus tem um papel importantíssimo: Aperfeiçoar a nossa fé. Na verdade, a provação na vida de um cristão pode produzir dois resultados: O faz correr para Deus ou correr de Deus. Assim, a provação aperfeiçoa a fé e testifica da fidelidade do verdadeiro cristão ao Senhor!

Tiago traz quatro revelações sobre este assunto: 1. É motivo de alegria o passar por provas. Alegria? Do que ele está falando, afinal? Alegria aqui é um dos aspectos do fruto do Espírito, sempre desenvolvido numa situação adversa, não o jogo do contente para fingir que está tudo bem. Essa alegria não é circunstancial, mas sobrenatural.  Por causa da presença do Senhor enxergamos a certeza do seu agir. 2. A provação aperfeiçoa a fé produzindo perseverança: Falando aos romanos Paulo diz: “Não só isso, mas também nos gloriamos nas tribulações, porque sabemos que a tribulação produz perseverança”; A mesma idéia é partilhada pelo apóstolo Pedro, ele diz: “Assim acontece para que fique comprovado que a fé que vocês têm, muito mais valiosa do que o ouro que perece, mesmo que refinado pelo fogo, é genuína e resultará em louvor, glória e honra, quando Jesus Cristo for revelado”. 3. A perseverança aperfeiçoa o cristão.  Paulo continua seu raciocínio em concordância com Tiago falando aos Romanos ele diz: “a perseverança, (produz) um caráter aprovado; e o caráter aprovado, esperança. E a esperança não nos decepciona, porque Deus derramou seu amor em nossos corações, por meio do Espírito Santo que ele nos concedeu”. 4. Será aprovado e receberá galardão o que suporta com perseverança a provação.

A corrida da fé é comparada com uma corrida em um estádio veja o que diz o apóstolo Paulo a esse respeito: “Todos os que competem nos jogos se submetem a um treinamento rigoroso, para obter uma coroa que logo perece; mas nós o fazemos para ganhar uma coroa que dura para sempre. Sendo assim, não corro como quem corre sem alvo, e não luto como quem esmurra o ar. Mas esmurro o meu corpo e faço dele meu escravo, para que, depois de ter pregado aos outros, eu mesmo não venha a ser reprovado”. O autor de Hebreus e o apóstolo Pedro fecham a questão dizendo: “Pensem bem naquele que suportou tal oposição dos pecadores contra si mesmo, para que vocês não se cansem nem se desanimem. Portanto, fortaleçam as mãos enfraquecidas e os joelhos vacilantes”. “Vemos, portanto, que o Senhor sabe livrar os piedosos da provação e manter em castigo os ímpios para o dia do juízo, especialmente os que seguem os desejos impuros da carne e desprezam a autoridade”. Que a nossa fé cresça cada vez mais! Nadia Malta em 30.04.20.

quarta-feira, 29 de abril de 2020

Meditação/Nadia Malta/QUEM ORA VIGIA, CONFIA, ESPERA E DESCANSA!


QUEM ORA VIGIA, CONFIA, ESPERA E DESCANSA!
                                                                                    
Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca”. Mateus 26:41.                                 

Estamos todos passando por grandes lutas e alguns se sentem inclinados a desistir. Hora de nos encorajarmos mutuamente. Precisamos aprender a ficar atentos às muitas formas pelas quais o Espírito de Deus fala conosco. Quando os nossos sentidos espirituais estão atentos percebemos a comunicação do Senhor em suas múltiplas formas. Nesses dias tenho sido tremendamente ministrada através das quatro ações que servem de tema para esta mensagem: ORAR em VIGILÂNCIA, CONFIAR, ESPERAR E DESCANSAR! Muitos em nosso meio estão enfrentando grandes lutas e alguns estão mesmo prestes a esmorecer na jornada, mas não é este o propósito de Deus, pelo contrário, ele deseja que sigamos confiantemente até a nossa vitória. O texto citado no inicio nos assegura que a nossa carne é fraca e a maior das tentações sofridas é arrefecer na fé perdendo de vista os agires de Deus. Por isso a exortação de Jesus para que oremos e vigiemos sempre.

Vejamos o que a Palavra de Deus nos diz sobre cada uma dessas ações: ORAR EM VIGILÂNCIA: Quando oramos de forma vigilante pedimos ajuda ao Senhor sem perdermos de vista os ataques do maligno. O adversário é astuto e está sempre ao derredor nos espreitando para calcar na área da nossa vulnerabilidade.  Olhemos para alguns textos da Palavra de Deus. “Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês", diz o Senhor, "planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro. Então vocês clamarão a mim, virão orar a mim, e eu os ouvirei. Vocês me procurarão e me acharão quando me procurarem de todo o coração”. Jeremias 29:11-13. “Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, guarda-o e arrepende-te”. Apocalipse 3:3; “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca”. Mateus 26:41. “Mas quando você orar, vá para seu quarto, feche a porta e ore a seu Pai, que está no secreto. Então seu Pai, que vê no secreto, o recompensará”. Mateus 6:6. “Orem continuamente”.   Tessalonicenses 5:17.

CONFIAR: O que é confiar efetivamente? Entregar algo a alguém na certeza que aquilo será cuidado, preservado ou resolvido. Olhemos para a palavra de Deus. “Em ti confio, ó meu Deus. Não deixes que eu seja humilhado, nem que os meus inimigos triunfem sobre mim!”. Salmos 25:2; “Confie no Senhor e faça o bem; assim você habitará na terra e desfrutará segurança”. Salmos 37:3; “Confiem nele em todos os momentos, ó povo; derramem diante dele o coração, pois ele é o nosso refúgio”. Salmos 62:8; “Os que confiam no Senhor são como o monte Sião, que não se pode abalar, mas permanece para sempre”. Salmos 125:1. ESPERAR: O que é esperar? É ter esperança; é poder contar com a providência de alguém. Olhemos para alguns textos da Palavra de Deus. “Espere no Senhor. Seja forte! Coragem! Espere no Senhor”. Salmos 27:14; “Desde os tempos antigos ninguém ouviu, nenhum ouvido percebeu, e olho nenhum viu outro Deus, além de ti, que trabalha para aqueles que nele esperam”. Isaías 64:4. DESCANSAR: O que é descansar? Acalmar-se, aquietar-se, sobretudo, diante de uma luta, na certeza que seremos acudidos. Olhemos para alguns textos da palavra de Deus.Porque aquele que entrou no descanso de Deus, também ele mesmo descansou de suas obras, como Deus das suas”. Hebreus 4:1; “Descanse no Senhor e aguarde por ele com paciência”; Salmos 37:7ª. Continuemos orando vigiando, confiando, esperando e descansando em Deus. Não percamos o foco, não paremos de crer, não duvidemos, quem fez a promessa é fiel! “O Senhor não é homem para que minta, nem filho do homem para que se arrependa”! Descansemos! Nadia Malta.

terça-feira, 28 de abril de 2020

Meditação/Nadia Malta/OLHEMOS PARA JESUS, AUTOR E CONSUMADOR DA NOSSA FÉ!


OLHEMOS PARA JESUS, AUTOR E CONSUMADOR DA NOSSA FÉ!
                                                                 
Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus. Considerai, pois, atentamente, aquele que suportou tamanha oposição dos pecadores contra si mesmo, para que não vos fatigueis, desmaiando em vossa alma”. Hebreus 12:1-3. 

O texto lido continua seguindo a trilha do capítulo 11, onde o autor da epístola fala de fé e discorre sobre aqueles que obtiveram um bom testemunho de fé perseverante, indo às últimas consequências. Percebemos aqui um salto da teoria à prática. Primeiro ouvimos as definições de fé, agora o autor da epístola chama a nossa atenção para aqueles que ousaram crer e experimentaram os resultados práticos de sua fé viva. Ouvimos do apóstolo Paulo em Rm.12.3 que o Senhor repartiu uma medida de fé com cada um de nós. Já partimos do princípio de que todos nós temos fé. Cabe a nós agora cuidar desta semente adubando-a com a Palavra de Deus, regando-a muitas vezes com as nossas lágrimas para que ela se torne frutífera.

A fé é além de um dom dado por Deus, também um aspecto do fruto do Espírito, e como tal se desenvolve em situação adversa. Somos colocados em circunstancias nas quais a nossa fé é treinada a confiar Naquele que existe e se torna galardoador dos que o buscam. Qual o objetivo deste treinamento? Até que aquela medida inicial de fé, se torne uma certeza inabalável daquilo que esperamos, uma firme convicção de fatos que ainda não são vistos com os olhos humanos. Por que devemos crer assim? Porque quem fez a promessa é fiel! O texto nos traz cinco instruções quanto ao exercício da verdadeira fé: Olhemos para os que ousaram crer antes de nós; Desembaracemo-nos de todo o peso e do pecado que tenazmente nos assedia; Corramos com perseverança a carreira da fé; Olhemos firmemente para o Autor e Consumador da nossa fé – Jesus e Consideremos os sofrimentos de Cristo, para não esmorecermos em nossas próprias lutas. Somos chamados pelo autor da epístola a olhar para a grande nuvem de testemunhas dos chamados heróis da fé do capítulo anterior. Homens e mulheres dos quais o mundo não era digno. O texto fala primeiro do peso que atrapalha que embaraça. Do que ele está falando de fato? Quantas coisas no meio de uma luta que enfrentamos acabam nos distraindo e nos impedindo de crer de fato! São conselhos, práticas, inclinações, experiências humanas, pensamentos que confundem nosso foco. Depois o texto fala de pecado, não apenas os pecados específicos, mas da nossa própria pecaminosidade. Estejamos atentos em meio às nossas lutas! Pecados precisam ser confessados e abandonados para que alcancemos misericórdia!

Não podemos deixar que nada impeça, distraia ou nos embarace na corrida da fé. Isto tanto para a salvação, quanto para a vitória. Olhar para Cristo sem desviar o olhar, é o segredo para se chegar ao destino mais que vencedores. Quando focamos nele estamos prontos para viver ou morrer para a sua glória exclusiva. O autor desta epístola diz em outro momento: “Apeguemo-nos com firmeza à esperança que professamos, pois aquele que prometeu é fiel”. No Capítulo 11 ele diz que: “Moisés “permaneceu firme, como quem vê aquele que é invisível”. O Senhor Jesus é ao autor e consumador de nossa fé é o nosso verdadeiro modelo a ser seguido e Ele próprio diz: “O discípulo não está acima do seu mestre, nem o servo acima do seu senhor. Basta ao discípulo ser como o seu mestre, e ao servo, como o seu senhor”. Assim, Somos desafiados a crer perseverantemente, independente das circunstâncias. A medida de fé recebida precisa ser cultivada para crescer e frutificar. Muitas vezes a rega desta semente é feita com lágrimas. Devemos nos desembaraçar de tudo que impeça o crescimento desta semente. Devemos olhar para Cristo, focar nele, e, sobretudo considerar seus sofrimentos cada vez que tendermos a esmorecer. Nadia Malta.

segunda-feira, 27 de abril de 2020

Meditação/Nadia Malta/CRER SEM DUVIDAR, O GRANDE DESAFIO!


CRER SEM DUVIDAR, O GRANDE DESAFIO!
                                                                           
Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não veem. De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam. Pela fé, ele abandonou o Egito, não ficando amedrontado com a cólera do rei; antes, permaneceu firme como quem vê aquele que é invisível” Hebreus 11. 1, 6, 27. 

Quando o poder da verdadeira fé se manifesta não dá margem para dúvida alguma! Este capítulo 11 de Hebreus é chamado de grande galeria dos heróis da fé. Aqui encontramos um elenco de homens e mulheres dos quais o mundo não era digno. Eles tiveram fé pra viver e morrer. Quando se fala em fé aqui não se trata da fé pela fé ou em qualquer objeto, mas em fé na pessoa viva do Cristo. Em Hb.11.33-38: “Os quais pela fé conquistaram reinos, praticaram a justiça, alcançaram o cumprimento de promessas, fecharam a boca de leões, apagaram o poder do fogo e escaparam do fio da espada; da fraqueza tiraram força, tornaram-se poderosos na batalha e puseram em fuga exércitos estrangeiros. Houve mulheres que, pela ressurreição, tiveram de volta os seus mortos. Alguns foram torturados e recusaram ser libertados, para poderem alcançar uma ressurreição superior. Outros enfrentaram zombaria e açoites, outros ainda foram acorrentados e colocados na prisão, apedrejados, serrados ao meio, postos à prova, mortos ao fio da espada. Andaram errantes, vestidos de pele de ovelhas e de cabras, necessitados, afligidos e maltratados. O mundo não era digno deles. Vagaram pelos desertos e montes, pelas cavernas e grutas”.

Os versículos lidos no início fazem parte deste contexto e trazem algumas revelações sobre o exercício de uma fé genuína. Em tempos de instantaneidade, onde tudo acontece num abrir e fechar de olhos percebemos essa tendência contaminar os cristãos, trazendo uma ansiedade patológica e destrutiva, que tem minado a fé e boicotado as vitórias. Estejamos atentos! O texto nos traz quatro revelações sobre o poder da verdadeira fé: A Fé é uma certeza absoluta daquilo que esperamos. A convicção de fatos que ainda não são vistos; Sem fé desagradamos a Deus e não obtemos o que esperamos; Antes de crermos no que Deus pode fazer, precisamos crer que ele é real e que se compraz em abençoar, presentear seus filhos e A verdadeira fé nos faz ver Aquele que é invisível. O apóstolo Paulo em II Co. 4.18: “Assim, fixamos os olhos, não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno”. Continuamos a nossa jornada meditando sobre a necessidade de buscar o Senhor na certeza que ele nos ouve e nos socorrerá no momento certo. Precisamos desenvolver nossa visão espiritual. Será que podemos ver o que esperamos?

Em sua praticidade Tiago instrui: “Peça-a, porém, com fé, sem duvidar, pois aquele que duvida é semelhante à onda do mar, levada e agitada pelo vento. Não pense tal homem que receberá coisa alguma do Senhor; é alguém que tem mente dividida e é instável em tudo o que faz”. Lotamos as reuniões de oração sempre com um pedido na ponta da língua e um coração receoso. Será que Você não tem duvidado e deixado que “achismos” boicotem suas vitórias? O próprio Jesus nos exorta: “Não se perturbe o coração de vocês. Creiam em Deus; creiam também em mim”.  É comum ouvirmos: Eu oro, mas... Aqui não cabe “poréns! A fé genuína é uma certeza absoluta. Você crê realmente em Deus ou quando ora acha que está falando para as paredes? Mais uma vez recorremos ao apóstolo Paulo ele diz: “Ao Rei eterno, ao Deus único, imortal e invisível, sejam honra e glória para todo o sempre. Amém”.  Você pode ver pela fé Aquele que vive e reina eternamente? Reflitamos:  A nossa fé tem sido uma certeza absoluta do agir de Deus, ou apenas um mantra que recitamos, baseado numa confissão do pensamento positivo? Será que a dúvida não tem estragado tudo e não nos damos conta disso? Cremos em Deus? Então por que o nosso coração se turba? Será que temos conseguido ver Aquele  que é invisível? “A fé é a vitória que vence o mundo” diz o apóstolo João. Olhemos para Jesus, Autor e consumador da nossa fé! Que o Senhor nos aumente a fé! Nadia Malta

domingo, 26 de abril de 2020

Meditação/Nadia Malta/HÁ ORDENS DE DEUS QUE FOGEM À LÓGICA HUMANA!


HÁ ORDENS DE DEUS QUE FOGEM À LÓGICA HUMANA!
                                                                                   
Um anjo do Senhor falou a Filipe, dizendo: Dispõe-te e vai para o lado do Sul, no caminho que desce de Jerusalém a Gaza; este se acha deserto. Ele se levantou e foi” Atos 8:26. 

Busquemos uma intimidade relacional com o Senhor para não estranhar quando ele resolve se manifestar de um modo fora do convencional. O texto lido está em um contexto maior. Aqui é relatado um dos episódios que aconteceu quando a igreja assolada e perseguida, especialmente por Saulo de Tarso, se dispersou pelas regiões de Samaria e Judéia. Os cristãos dispersos iam por toda parte pregando a palavra de Deus. Filipe, diácono e evangelista, estava em Samaria numa grande e frutífera jornada evangelística. As multidões recebiam e atendiam unânimes as coisas que ele dizia. No meio de conversões, libertações e muitos sinais e prodígios, o Senhor lhe dá uma ordem, que do ponto de vista humano parece no mínimo absurda: O manda sair dali e ir para uma estrada deserta. Como assim? Como entender uma coisa dessas? No meio do povo de Deus é comum encontrarmos duas posturas. Primeira: Aqueles que de forma engessada tentam enquadrar Deus, não permitindo que a sua graça, a sua misericórdia, a sua sabedoria e seus agires se manifestem em suas multiformes expressões. Deus é soberano e faz como quer! E em segundo lugar: Aqueles que descambam para um liberalismo pernicioso e destrutivo com suas invencionices absurdas. A liberdade não deve dar lugar à carnalidade! Ambas as posturas estão equivocadas. É o próprio Senhor quem nos tira do impasse, mas para isto precisamos andar com ele íntima e relacionalmente.

Quando andamos com alguém mais intimamente, quanto mais os anos passam, mais aprendemos a discernir pensamentos e intenções por trás das palavras. Espiritualmente é do mesmo jeito. Ao final de sua trajetória de sofrimento Jó, o servo sofredor declara: “Eu te conhecia só de ouvir falar, mas agora os meus olhos te vêem!”. O texto relata uma ordem de Deus aparentemente estranha. O que aprendemos com aquele episódio? Deus não dá ordens estranhas a qualquer um, mas àqueles que andam com ele e o conhecem íntima e relacionalmente; Devemos entender que o nosso tempo em um ministério ou tarefa específica termina quando Deus determina mesmo que tudo esteja dando muito certo; A intimidade com o Senhor nos faz ousar, obedecendo sem vacilar; Ordem aparentemente absurda de Deus tem propósito como tudo na vida de um servo dele. Qual a credencial de Filipe? Ele foi um dos separados para o ministério porque era um homem de boa reputação, cheio do Espírito, de sabedoria e de fé. A história bíblica está cheia de relatos de pessoas que receberam ordens aparentemente absurdas de Deus e obedeceram porque tinham convicção que os agires do Senhor não obedecem a uma lógica humana. Ao profeta Oseias foi ordenado casar-se com uma prostituta. Ao profeta Isaías foi ordenado andar nu durante três anos. Ao profeta Ezequiel, o Senhor proibiu de chorar e lamentar pelo falecimento de sua amada esposa. Ao patriarca Abraão foi ordenado sair de sua terra e de sua parentela, deixar a comodidade e peregrinar numa terra estranha, até encontrar o lugar que ainda lhe seria mostrado por Deus. A Noé foi ordenado construir uma enorme arca longe de rios e mares e num lugar alto, servindo de motejo para os que ali passavam. Sem falar nos outros tantos exemplos narrados nas Escrituras. Essas pessoas todas eram escolhidas de Deus e o buscavam de todo o coração. Eram pessoas de fé genuína, que mesmo não entendendo o sentido da ordem recebida, ousaram obedecer.

E quanto a nós, e se recebêssemos uma ordem estranha de Deus, como reagiríamos? Somos canais, apenas meros  instrumentos. E Deus é o dono tanto do instrumento quanto da obra que ele deseja fazer, tanto em nós quanto através de nós. Sejamos sensíveis à sua voz! A voz do Senhor é sempre inconfundível aos seus eleitos. A ordem recebida veio por meio de um anjo de Deus, mas a intimidade de Filipe com o Senhor o fez atentar para a legitimidade da procedência daquela ordem. Ele ouviu e de pronto obedeceu. Ele bem poderia ter argumentado, retrucado, ou mesmo precipitadamente dizer: “Esta ordem não veio de Deus, tudo aqui está dando tão certo!”. Contudo, ele não fez isso, antes se apressou em obedecer e o propósito de Deus foi alcançado. Busquemos a intimidade com o Senhor! O propósito daquela situação era alcançar uma pessoa para que ela alcançasse uma nação. Missão cumprida Filipe! Que bom que você entendeu o chamado e obedeceu! Quando o Senhor entende de transformar vidas que ele escolheu para louvor da sua glória, ele é implacável no seu intento e fará que tudo coopere para que seu propósito se cumpra. E o propósito final de Deus é que sejamos conformados à imagem do Cristo. E, não importa as voltas que tentemos dar para fugir a isto. Ao final ele nos alcançará e o seu propósito se cumprirá mesmo que isto implique em dores. Sejamos sábios e obedeçamos! Nadia Malta.


sábado, 25 de abril de 2020

Meditação/Nadia Malta/ATÉ QUANDO PERMANECEREMOS NA PRÉ- ESCOLA DA FÉ?


ATÉ QUANDO PERMANECEREMOS NA PRÉ- ESCOLA DA FÉ?
                                                                            
A esse respeito temos muitas coisas que dizer e difíceis de explicar, porquanto vos tendes tornado tardios em ouvir. Pois, com efeito, quando devíeis ser mestres, atendendo ao tempo decorrido, tendes novamente, necessidade de alguém que vos ensine, de novo, quais são os princípios elementares dos oráculos de Deus; assim, vos tornastes como necessitados de leite e não de alimento sólido. Ora, todo aquele que se alimenta de leite é inexperiente na palavra da justiça, porque é criança. Mas o alimento sólido é para os adultos, para aqueles que, pela prática, têm as suas faculdades exercitadas para discernir não somente o bem, mas também o mal”. Hebreus 5:11-14.

Até quando retardaremos o nosso progresso espiritual? O texto lido é uma séria admoestação aos cristãos hebreus que não haviam progredido espiritualmente. Permaneciam estagnados e subnutridos precisando novamente de leite espiritual, não porque não tivessem o alimento, mas porque se recusavam a ingeri-lo. Parece que há uma anorexia espiritual. O diagnóstico feito pelo autor da epístola alcança uma boa parcela dos cristãos atuais. Muitos buscam as experiências sobrenaturais em detrimento da própria Palavra. Quando sabemos que não podemos dissociá-las. Esses pulam de igreja em igreja em busca de “profecias, e revelações” extra-bíblicas, de evento em evento. Esses saíram dos antigos guetos espirituais, mas os tais guetos não saíram deles. Jesus adverte quanto a isto: “Jesus respondeu: "Vocês estão enganados! Pois não conhecem as Escrituras nem o poder de Deus!”. Com o profeta Oséias aprendemos que o conhecimento de Deus é algo contínuo: “Conheçamos o Senhor; esforcemo-nos por conhecê-lo. Tão certo como nasce o sol, ele aparecerá; virá para nós como as chuvas de inverno, como as chuvas de primavera que regam a terra”.

O autor da epístola traz um diagnóstico preciso da situação e aponta alguns erros a serem corrigidos: 1. Eles eram tardios para ouvir – v.11: O Senhor diz através do Evangelho segundo Mateus: “Pois o coração deste povo se tornou insensível; de má vontade ouviram com os seus ouvidos, e fecharam os seus olhos”. Ouvir sem prestar atenção ao que se ouve, não transforma ninguém, alem de suscitar heresias sem conta. Esses que são tardios em ouvir estão sempre prontos a pregar suas heresias. Há uma dispersão espiritual quase patológica em nossos dias. As pessoas não têm tempo ou interesse em aprender as verdades eternas. Há uma pressa sem fim. Fazem tudo no automático e no final das contas não desfrutam de uma plenitude com o Senhor. Esses optam por uma vida espiritual medíocre e sem vigor; 2. Eles precisavam de instrução elementar quando deveriam ser mestres; Estão sempre voltando aos rudimentos da fé e nunca aprendem.  3. Eram imaturos espiritualmente; A imaturidade espiritual é a pior delas. Essa postura culpa Deus dos reveses da vida. Esses não atinam para as conseqüências de suas escolhas malditas. 4. Eles não conseguiam discernir nem o bem, nem o mal como os habitantes da Nínive dos dias do profeta Jonas. Aqui está outro perigo que tem levado ao engano e feito muitos se tornarem instrumentos do engano. Falta instrução e discernimento!

Que possamos orar como o salmista: “Mostra-me, Senhor, os teus caminhos, ensina-me as tuas veredas; guia-me com a tua verdade e ensina-me, pois tu és Deus, meu Salvador, e a minha esperança está em ti o tempo todo”. Há uma bem-aventurança para os que olham e vêem e para os ouvidos que escutam: Jesus diz em Mateus 13.16: “Bem-aventurados, porém, os vossos olhos, porque vêem e os vossos ouvidos porque ouvem”. Cresçamos na graça e no conhecimento de Deus! Nadia Malta

sexta-feira, 24 de abril de 2020

Meditação/Nadia Malta/EIS-ME AQUI SENHOR, ENVIA-ME A MIM!


EIS-ME AQUI SENHOR, ENVIA-ME A MIM!
                                                                           
 “Então, disse eu: ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos! Então, um dos serafins voou para mim, trazendo na mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz; com a brasa tocou a minha boca e disse: Eis que ela tocou os teus lábios; a tua iniquidade foi tirada, e perdoado, o teu pecado. Depois disto, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Disse eu: eis-me aqui, envia-me a mim”. Isaías 6:5-8.                                        

Busquemos a presença viva de Deus! O texto lido faz parte de um contexto maior, que vai até o versículo 13 e descreve o chamado ministerial do profeta Isaías. Esse chamado foi marcado por um acontecimento que abalou profundamente a estrutura emocional e espiritual daquele homem de Deus: Uma tremenda visão do Trono de Deus. A partir dali, Isaías nunca mais foi o mesmo. Alem da portentosa visão do trono de Deus Isaías também enfrentou a morte do rei Uzias , que deixou no profeta e em toda a nação um sentimento de profundo pesar e orfandade. Foi exatamente ali, naquele momento desolador na vida de Isaías que o Senhor escolheu para manifestar-se a ele, mostrando-lhe a sua glória e majestade. Essa visão de Isaías num momento desolador como aquele, me chama a atenção de um modo especial para o fato de que Deus nunca abandona seus filhos. Os homens e mulheres que foram visitados pelo sobrenatural de Deus, tinham uma característica comum: Eram pessoas de busca; eles ansiavam por Deus. O Senhor os visitou por isso.

A visão de Isaías o despertou para cinco percepções impactantes que mudaram radicalmente sua vida: A percepção da Santidade de Deus; A percepção da glória de Deus; A percepção do seu próprio pecado; A percepção da sua purificação e A percepção do seu chamado para o serviço. Os Serafins clamavam uns para com os outros que Deus é: Santo, Santo, Santo. A ideia básica de Santidade é separação. Deus não se mistura com o pecado. Ele é infinitamente grandioso e absolutamente santo, por isso que nosso pecado sempre irá ofendê-lO: nossas mentiras, nossas atitudes dolosas, nossas atitudes imorais, nossas posturas impuras, nossas palavras frívolas, nossas rebeliões, nossos melindres e tudo o mais que procede de nosso coração pecaminoso. O grande problema quando não contemplamos a santidade de Deus, é que nos tornamos cínicos e complacentes com os nossos próprios pecados. Quando nos falta santidade, não podemos servir a Deus dignamente.  É a santidade de Deus que nos constrange a viver em santidade. A palavra glória,  de maneira mais aproximada, descreve uma refulgente magnitude, algo grandioso que se aplica apenas a manifestação de Deus. O sentido mais aproximado para compreendermos essa palavra é: Plenitude, enchimento, cobertura, domínio. Quando a glória de Deus enchia o templo, os sacerdotes não podiam ficar no seu interior. Na dispensação da graça somos templos Vivos de Deus e essa glória precisa nos encher e ocupar todos os nossos espaços de maneira que não haja lugar para mais nada.  Quando alguém contempla a glória de Deus e tem uma percepção da sua santidade, o seu pecado, a sua miserabilidade aflora de modo irrefutável. Deus quer mostrar a cada um de nós hoje a sua própria glória e santidade, mas precisamos nos preparar também para sermos confrontados com os nossos próprios pecados.

Quando o Espírito Santo nos convence do nosso pecado, devemos nos arrepender, confessá-lo e abandoná-lo. Desmascará-lo, antes que ele nos desmascare. A santidade e a glória de Deus nos fazem enxergar o pecado como ele é sem a máscara do politicamente correto dos dias atuais ou a maquiagem das palavras que o banalizam como: Erro, deslize, tropeço, equivoco e tantas outras. Adultério não é amor, é pecado; mentira, não é um deslize, é pecado; rebelião não é temperamento forte, é pecado; como idolatria; feitiçaria; ira; ódio; inveja; avareza; consumismo; fornicação; vícios em geral. Essas práticas não podem ser atenuadas porque a santidade e a glória de Deus não permitem e nos revelam que tudo isso é PECADO, que por sua vez significa errar o alvo estabelecido por Deus. Graça de Deus não é desculpa para atenuar o pecado nem para a postura arrogante de acharmos que não pecamos. Isaías enxergou isso. O texto se refere a Serafins; classe especial de anjos de Deus. A palavra Serafim= vem do hebraico e significa consumir pelo fogo. Esses Anjos são agentes purificadores de Deus. Quando nos arrependemos, confessamos e abandonamos os nossos pecados, os agentes purificadores de Deus entram em ação. Passamos por um batismo de fogo, para que à semelhança do ouro sejamos purificados. Essa ação de Deus sobre nós traz uma profunda certeza de que fomos purificados, perdoados; passamos a sentir leveza, sem o peso da culpa que nos esmagava. Pecado confessado ao Senhor debaixo de arrependimento é pecado perdoado, pecado perdoado é pecado apagado. Desfrutemos da liberdade da nossa nova condição. Depois de sermos purificados, Deus nos chama através de inúmeros instrumentos para o seu serviço e espera de nós respostas. Deus quer pessoas que se disponham para ele. Que possam florescer onde estão plantadas. Fomos chamados para o serviço! Sirvamos com alegria! Nadia Malta


quinta-feira, 23 de abril de 2020

Meditação/Nadia Malta/NÃO SEJAMOS CÚMPLICES DAS OBRAS DAS TREVAS!


NÃO SEJAMOS CÚMPLICES DAS OBRAS DAS TREVAS!  
                                                                                     
E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as. Porque o que eles fazem em oculto, o só referir é vergonha. Mas todas as coisas, quando reprovadas pela luz, se tornam manifestas; porque tudo que se manifesta é luz. Pelo que diz: Desperta, ó tu que dormes, levanta-te de entre os mortos, e Cristo te iluminará”. Efésios 5.11-14.                                                                   

Busquemos um despertamento espiritual, porque os dias são maus. É tempo de acordar! O texto lido faz parte de uma exortação do apóstolo Paulo aos cristãos efésios que vai do versículo 3 ao 21. O apóstolo apela aos seus leitores para se livrarem das obras infrutíferas das trevas e se revestirem do fruto da luz. As palavras dessa exortação parecem extremamente oportunas para o momento presente, quando há no meio dos cristãos uma tendência muito grande de alem de relativizar os absolutos de Deus, interpretar palavras como sinais espirituais em detrimento dos atos. Isso acaba convergindo numa conivência com as obras das trevas. Aprendamos a discernir, não sejamos insensatos. Não esqueçamos que o adversário é astuto e capaz de se fazer passar até por um anjo de luz para confundir se possível os eleitos de Deus. Ao mesmo tempo em que é maravilhoso encontrar-se com Cristo, muitos tentam associar esse encontro com as inclinações da carne. No entanto, encontro com o Cristo vivo implica em morte da velha natureza e das velhas inclinações, exigindo um andar em novidade de vida e de propósito.

Somos chamados à vigilância e a ação constante. O nosso corpo dorme, a nossa alma dorme, mas o nosso espírito precisa permanecer acordado. Os que dormem fisicamente procuram a escuridão. Espiritualmente é do mesmo jeito. Paulo chama a atenção dos seus leitores a não se tornarem cúmplices das obras infrutíferas das trevas. Essa cumplicidade com as trevas nos leva a um entorpecimento espiritual, ao ponto de fazermos coisas reprováveis à luz.  Devemos nos submeter continuamente à Luz de Jesus para que possamos despertar, continuar a jornada e também transmitir luz aos que estão ao nosso redor. Não façamos concessões às trevas, respeitemos os absolutos de Deus! Quando algumas práticas na vida de um cristão começam a desaparecer, ele corre perigo, como por exemplo: A falta de reconhecimento do seu estado de miséria e da profunda dependência de Deus; a ausência de vontade de crescer; a negligência com a leitura da Palavra de Deus e com a oração; a ausência de vontade de participar do Corpo de Cristo ou se envolver efetivamente da obra do Senhor. Quando a vigilância é negligenciada, é sinal que há uma cumplicidade com alguma área de trevas em nossa vida. Qual a área das trevas com a qual você tem se associado? Se você reconhece isso, arrependa-se hoje mesmo. Lembre-se onde caiu e volte à prática das primeiras obras em nome de Jesus Cristo. Está faltando despertamento espiritual em nossa vida!

Mantenhamo-nos em constante Ação, foquemos na Luz, reprovemos as obras das trevas! Quando a vigilância é negligenciada, conseqüentemente há um desânimo e o processo de queda se torna progressivo. Um abismo chama sempre outro abismo. É preciso ação. A hora é de reprovar as obras das trevas e derrubar a fortaleza maligna que se instalou em sua vida. A ação exigida aqui é a reprovação dessas obras malignas. Despertemos e nos mantenhamos em constante comunhão com Deus! Busque a Deus, chore em sua presença, confesse o seu pecado; submeta-se a uma “Over dose” de Luz. Cuidado, muitos estão andando como sonâmbulos espirituais! Há curvas na estrada e andar dormindo pode ser trágico! Reaproxime-se de Deus, receba esse holofote celestial hoje sobre a sua vida. Para não fazer como aqueles citados pelo velho hino: “Muitos que corriam bem, de te longe agora vão”. Hora de despertar do sono e voltar à ação! Nadia Malta

quarta-feira, 22 de abril de 2020

Meditação/Nadia Malta/OLHEMOS PARA SUPREMACIA E SUFICIÊNCIA DO CRISTO!


OLHEMOS PARA SUPREMACIA E SUFICIÊNCIA DO CRISTO!
                                                                                   
Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste”. Colossenses 1:17.
                                                                            

Leiamos todo o contexto que vai do versículo 1-20. Foquemos na supremacia, suficiência e excelência da pessoa do Cristo e sua obra redentora, em detrimento de todas as falsas doutrinas que têm proliferado a nossa volta. A epístola aos colossenses tem o propósito de apresentar Cristo como Cabeça da igreja. Esta epístola não foi dirigida apenas aquela igreja, mas como encíclica (carta circular) deveria ser lida em todas as igrejas gentílicas da Ásia menor. Esta mensagem nunca nos pareceu tão atual quanto em nossos dias, quando heresias devastadoras maquiadas de cristianismo têm procurado desvirtuar o cerne da mensagem do verdadeiro evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo. Quanto mais se aproxima o dia da Segunda Vinda de Cristo e mais precisamente do Arrebatamento da Igreja, mais se faz necessário que os pregadores da Palavra de Deus anunciem com ousadia quem é o Cristo ao qual servimos. Paulo foi levado a escrever àquela comunidade Cristã por causa de um relatório trazido por Epafras, ministro daquela igreja e seu delegado apostólico ali. O conteúdo do relatório de Epafras dava conta de várias heresias que estavam sendo disseminadas naquela igreja pelos chamados judaizantes (cristãos judeus) enciumados pelo fato dos gentios terem recebido a Palavra da salvação. Eles se infiltraram na igreja gentílica para deturpar o ensino apostólico, exigindo que os gentios se convertessem ao judaísmo, para só depois se tornarem cristãos. Somando-se a isto a filosofia grega pagã e o culto aos anjos. Então podemos imaginar que aquele lugar era uma verdadeira salada espiritual, uma verdadeira colcha de retalhos doutrinária. O apóstolo Paulo resolve adotar uma estratégia tremendamente sábia, ao invés de perder tempo com discussões e debates sobre heresias, resolveu, antes ignorá-las e exaltar o poder, a autoridade, a supremacia e o domínio sempiterno do Senhor Jesus Cristo.

Paulo passa a apresentar uma síntese da pessoa e da obra redentora de Cristo. Como Jesus é apresentado por Paulo aqui? Como Salvador; Como Criador; Como Cabeça da Igreja; Como Reconciliador de todas as coisas. Ele nos libertou do império das trevas. Não corremos mais o risco de passar a eternidade separados da presença favorável de Deus. Fomos libertos da autoridade de satanás e dos poderes das trevas. Ele nos transportou daquele reino de trevas e nos colocou em seu próprio Reino de luz nos dando vitória e autoridade sobre aquele antigo reino ao qual pertencíamos. Ele nos fez sair das trevas para a luz; da dimensão de uma vida meramente biológica limitada para a plenitude. NASCEMOS DE NOVO para andar em novidade de vida. Como SALVADOR, Jesus fez isso! Ele nos redimiu. Isso significa que ele pagou o resgate por meio de sua própria morte. As exigências da Lei foram cumpridas. Estamos livres. Ele nos remiu (nos perdoou). Redenção e remissão andam juntas. Remissão tem o sentido de cancelar uma dívida. Não há mais nenhuma acusação ou condenação para os que estão em Cristo Jesus. A nossa ficha está limpa. Só Deus pode fazer isto! Ele é antes de todas as coisas porque é Soberano Deus e Criador. Ele encarnou e é a manifestação visível do Deus invisível, tornando-se o primogênito de toda criação espiritual. Assim como adão foi o primogênito de toda criação terrena. Enquanto Adão era alma vivente; Jesus Cristo é Espírito vivificante.

Para que Deus pudesse se comunicar com o homem ele precisou experimentar a humilhação de nascer como homem, sofrer como homem, sentir como homem, morrer como homem, e, ele fez isso na pele daquele carpinteiro de Nazaré: Jesus Cristo! Ele criou todas as coisas. Ele é o Senhor absoluto sobre tudo e todos. Jesus é Deus. Portanto, O Senhor é Deus e tudo, absolutamente tudo está debaixo de sua autoridade soberana. Todas as coisas foram criadas por meio dele, existem para ele e por meio dele. Tudo é para louvor e honra da sua excelsa glória.  Ele é o primogênito de entre os mortos, Ele ressuscitou para em todas as coisas ter a primazia. Ele é o cabeça do Corpo da igreja. Ele é o Senhor da igreja. A igreja não é propriedade particular de grupos denominacionais, ninguém consegue conter a igreja porque ela é um Corpo vivo que tem como cabeça Aquele que vive e reina para todo o sempre: O nosso Senhor e Salvador JESUS CRISTO, Um com o Pai e o Espírito Santo. Nele reside toda plenitude de Deus.  Ele veio para reconciliar o homem com Deus através do sangue de sua cruz. O homem distante de Deus está morto em seus delitos e pecados. Através de Jesus em sua morte vicária, somos vivificados. Já saímos da morte para a vida. Ele é o único mediador entre Deus e os homens. Não há outro Caminho que possa nos levar ao Pai a não ser por meio dele. Aliás, Ele próprio diz em Jo 14.6: “Eu Sou o caminho, a Verdade e a Vida; ninguém vem ao Pai senão por mim”. Despertemos e atentemos para esta verdade eterna! Nadia Malta.


terça-feira, 21 de abril de 2020

Meditação/Nadia Malta/A GRANDE PROEZA DE NÃO TEMER!


A GRANDE PROEZA DE NÃO TEMER!
                                                                           
 Em Deus faremos proezas; porque ele é o que pisará os nossos inimigos.” Sl 60:12.
                                                                                 

Este salmo é uma oração em tempos de guerra. Depois de muitos combates o salmista Davi termina com as palavras do versículo lido, a sua grande declaração de vitória. Temos falado nesses dias da necessidade de resgatarmos o sobrenatural de Deus em nossas vidas. Enquanto muitos têm se tornado dependentes de sinais e prodígios, muitas vezes fabricados pelos muitos embusteiros, outros têm se tornado céticos quanto ao verdadeiro sobrenatural de Deus. As duas posturas são perniciosas. O milagre para o cristão é uma possibilidade real. É aquela saída impossível e impensável por seres humanos limitados que chega a partir das infinitas possibilidades de Deus. O grande desafio aqui é buscar o Senhor de todo o nosso coração. Precisamos aprender a sair da religiosidade e entrar em um relacionamento intimo com o Senhor. E nas horas das grandes ondas focar no Senhor e não nas tempestades.

Seria, então, possível fazermos proezas? O que é Proeza? = façanha, ato de bravura, coragem, feitos surpreendentes, algo incomum e nunca antes feito, algo inédito, algo difícil de ser realizado. Em Deus é a resposta! A maior das proezas que podemos fazer é não temer diante das circunstancias adversas, mas só em Deus conseguiremos. No Salmos 18:28-34 o salmista diz: “Tu, Senhor, manténs acesa a minha lâmpada; o meu Deus transforma em luz as minhas trevas. Com o teu auxílio posso atacar uma tropa; com o meu Deus posso transpor muralhas. Este é o Deus cujo caminho é perfeito; a palavra do Senhor é comprovadamente genuína. Ele é um escudo para todos os que nele se refugiam. Pois quem é Deus além do Senhor? E quem é rocha senão o nosso Deus? Ele é o Deus que me reveste de força e torna perfeito o meu caminho. Torna os meus pés ágeis como os da corça, sustenta-me firme nas alturas. Ele treina as minhas mãos para a batalha e os meus braços para vergar um arco de bronze”; e o Salmos 46:7 completa: “O Senhor dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é a nossa torre segura”; Um só com Deus é maioria. Qual o segredo? Andar com Deus, fazer dele o nosso refúgio e a nossa fortaleza, o consolo presente em nossas tribulações. Todos aqueles que andam com o Senhor já são mais que vencedores.

Muitos homens de Deus fizeram proezas porque o Senhor era com eles: Elias sozinho enfrentou o rei Acabe e os 450 profetas de Baal; o rei Josafá enfrentou três exércitos na força do Senhor; Davi enfrentou muitos inimigos cruéis; Eliseu enfrentou a guerra contra os siros; Josué destruiu as muralhas de Jericó; Gideão derrotou os midianitas; Ezequias venceu os assírios; Neemias reconstruiu os muros de Jerusalém; Ester venceu Hamã e salvou seu povo e muitos e muitos outros exemplos mencionados na Palavra de Deus. O que fez essas pessoas realizarem maravilhas? A presença de Deus com elas, a fé manifesta naquele que tudo pode e nenhum bem sonega aos que andam nele. Contudo, precisamos vigiar, pois o medo tem boicotado a nossa fé impedindo as nossas vitórias. O grande segredo aqui é manter os olhos fitos em Deus. Quando tiramos os olhos de Jesus, à semelhança de Pedro começamos a afundar nas ondas da autocomiseração e da dúvida. Somos desafiados a não temer. O grande treinamento são aquelas situações, cuja única saída é crer e confiar na ação de Deus. Estamos vivendo um tempo de incertezas. Não há ninguém confiável. Há sempre um motivo escuso por trás das situações e falas, sobretudo, dos que exercem lideranças seculares. Hora de tirar os olhos das dificuldades e colocá-los postos em Deus. Por que temer? O Senhor mesmo calcará aos pés os nossos inimigos. As obras de todos serão trazidas à luz.  Confiemos! Nadia Malta

segunda-feira, 20 de abril de 2020

Meditação/Nadia Malta/CONFIEMOS NA PROVIDÊNCIA DE DEUS, ELA VIRÁ!


CONFIEMOS NA PROVIDÊNCIA DE DEUS, ELA VIRÁ!
                                                                           
Tendo-se levantado muito cedo o moço do homem de Deus e saído, eis que tropas, cavalos e carros haviam cercado a cidade; então, o seu moço lhe disse: Ai! Meu senhor! Que faremos? Ele respondeu: Não temas, porque mais são os que estão conosco do que os que estão com eles. Orou Eliseu e disse: Senhor, peço-te que lhe abras os olhos para que veja. O Senhor abriu os olhos do moço, e ele viu que o monte estava cheio de cavalos e carros de fogo, em redor de Eliseu”. 2 Reis 6:15-17.                         

Confiemos na providência de Deus, mesmo à despeito das circunstancias e as incertezas que nos rodeiam! O texto lido descreve a ação do profeta Eliseu na guerra contra os siros. Eliseu era o sucessor de Elias. É inevitável aqui não estabelecer uma comparação entre esses dois profetas de Deus: Enquanto Elias era um homem de um ministério de fogo, suas palavras eram duras e contundentes doesse a quem doesse, Eliseu era terno e amoroso. É chamado de o profeta da graça no Velho Testamento. Enquanto Elias ao falar se assemelhava a um trovão, Eliseu parecia uma brisa suave.  Quando o terrível exército da Síria sob o comando de Ben Hadade levantou-se contra Israel, cujo rei provavelmente deveria ser Jorão filho de Acabe, o terror tomou conta de todo o povo. Até mesmo o ajudante do profeta foi contaminado por aquele sentimento de medo, por causa do grande aparato bélico daquele povo cruel. A ação efetiva de Eliseu foi, sobretudo, levar o povo, especialmente o seu moço, a confiar na providencia sobrenatural de Deus, apesar das circunstancias. A igreja dos nossos dias precisa restaurar a sua percepção do sobrenatural de Deus e reconhecer a manipulação dos falsos profetas e dos falsos devotos para atrair adeptos e seguidores. O real propósito dos milagres é glorificar o nome excelso do Senhor nosso Deus e não engrossar as fileiras eclesiásticas. A exploração marqueteira dos pseudo-milagres tem provocado duas reações: A dependência idolátrica dos “milagreiros de plantão” ou o ceticismo árido que rejeita o sobrenatural de Deus. Os dois extremos são perigosos porque confunde a percepção do verdadeiro agir de Deus. Precisamos entender que o Deus que agia no passado, age hoje. Mesmo quando os nossos olhos espirituais estão impedidos de enxergar há um exército do céu pelejando por nós. E a glória dessa ação é totalmente de Deus, não de homens!

Através do relato daquele episódio podemos perceber dois aspectos do caráter de Deus: O Senhor é o Deus Forte que Vê e O Senhor é o Deus Todo Poderoso que comanda seus exércitos dos Céus para proteger o seu povo. Está implícito neste contexto um dos nomes através do qual Deus se manifesta: EL ROÍ= O Forte que Vê. Descobrimos aqui que nada acontece ao seu povo sem que antes o Senhor revele aos seus servos os profetas. Foi assim no passado é assim hoje. O Senhor não só vê as ações, mas sonda mentes e revela as intenções dos corações. Note que a maioria em Israel, o reino do norte, não era fiel ao Senhor, mas ele usou de misericórdia por causa da fidelidade de um servo. Tudo que o rei da Síria tramava em seu quarto de dormir, era revelado ao profeta Eliseu, que por sua vez avisava ao rei de Israel. O rei da Síria Ben Hadade achou que havia traidores em seu reino, mas um de seus oficiais sabia que o profeta Eliseu era o encarregado da “Inteligência militar” de Israel. De repente o único crente em sua casa é você. Pois é você mesmo que o Senhor vai usar para ganhar essa guerra. O rei siro planeja destruir Eliseu e mais uma vez seus planos são frustrados. Eliseu tinha um ministério itinerante. Os siros descobriram profeta em Dotã que ficava cerca de 20 km ao norte de Samaria, sede do governo de Israel. Humanamente falando ele estava mais seguro na cidade fortificada de Samaria. Eliseu não temeu, porque sabia que o controle daquela situação era de Deus, não do homem. Aprendemos aqui que enquanto estamos no centro da vontade de Deus e realizando a sua obra somos indestrutíveis, até que essa obra seja completada. Quando trabalhamos dentro do “cronograma divino” não corremos perigo algum. Você crê que o Senhor vê todas as coisas e está no controle soberano de todas elas?

Aqui também encontramos mais duas revelações do caráter de Deus, através das quais ele se manifesta ao seu povo: EL SHADDAI= O Deus Todo Poderoso que protege seu povo e JAVÉ SABBAOTH= O Senhor dos Exércitos, aquele que comanda todos os exércitos do céu. O exército do rei da Síria cercou a cidade de Dotã para prender o profeta Eliseu e o servo do profeta ao levantar pela manhã, deparou-se com todo aquele aparato militar à sua volta. Em seu desespero ele procura o profeta, que parece não se abalar. Antes Eliseu procura mostrar ao seu moço que ele precisava aprender a confiar na providencia de Deus, mesmo apesar das circunstancias por mais desesperadoras que parecessem. Quantos em nosso meio precisam aprender a mesma coisa! Aprendemos aqui com o moço do profeta que não devemos nos envergonhar de nossos momentos de incredulidade como Tomé; precisamos de alguém que nos ajude a manter viva, pura e intacta a nossa fé. Foi isso que Eliseu fez! “Bem-aventurados os que não viram e creram”, mas em muitas situações precisamos ter os nossos olhos espirituais abertos para enxergar ao nosso redor carros e cavalos de fogo. Eliseu diz ao seu moço no: “Não temas, porque mais são os que estão conosco do que os que estão com eles” e orou ao Senhor: “Senhor, peço-te que lhe abras os olhos para que veja. O Senhor abriu os olhos do moço, e ele viu que o monte estava cheio de cavalos e carros de fogo em redor de Eliseu”. Precisamos clamar por essa visão sobrenatural para não sucumbirmos ante às investidas malignas que se levantam contra nós. Todos os dias somos alvos dos milagres de Deus, mesmo que não tomemos conhecimento. Contudo a nossa fé recebe uma turbinada quando ficamos cientes desses milagres. Você sabe que tem um exército do céu pelejando por você agora mesmo? O Senhor continua enviando carros e cavalos de fogo para nos proteger. Tão somente creiamos! Nadia Malta



domingo, 19 de abril de 2020

Meditação/Nadia Malta/E NUM “DE REPENTE” PODEMOS SER CHAMADOS DA TERRA! (Será que a sua vida terá valido a pena?)


E NUM “DE REPENTE” PODEMOS SER CHAMADOS DA TERRA! (Será que a sua vida terá valido a pena?)
                                                                                   
E lhes proferiu ainda uma parábola, dizendo: O campo de um homem rico produziu com abundância. E arrazoava consigo mesmo, dizendo: Que farei, pois não tenho onde recolher os meus frutos? E disse: Farei isto: destruirei os meus celeiros, reconstruí-los-ei maiores e aí recolherei todo o meu produto e todos os meus bens. Então, direi à minha alma: tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e regala-te. Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será? Assim é o que entesoura para si mesmo e não é rico para com Deus”. Lucas 12:16-21. 

Meditemos na brevidade da vida!  Este capítulo de Lucas traz exortações severas de Jesus quanto à quatro perigos que assolam o homem na terra. O texto lido trata de um desses perigos que é a avareza muito apropriadamente chamada de idolatria pelo apóstolo Paulo em Colossenses 3.5. A parábola ilustra essa triste realidade. No meio da multidão surge um homem que se dirige a Jesus e lhe faz um pedido: “Mestre, ordena a meu irmão que reparta comigo a herança”. Era absolutamente comum, os rabinos se envolverem em assuntos legais, fazendo o papel de juízes. Entretanto, Jesus recusa-se a envolver-se naquela questão, pois conhecia as intenções dos corações daqueles irmãos. O homem sábio ajunta para si valores eternos. O louco ajunta coisas de valor transitório.  E se hoje, pedirem a nossa alma, o que temos ajuntado vida a fora com tanta avidez, para quem será? Dificilmente pensamos sobre este assunto, na verdade, sempre que pensamos nas coisas espirituais é sempre numa perspectiva do que elas podem gerar no aqui e no agora. Neste mesmo capítulo no versículo trinta e quatro o Senhor diz: “Onde está o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração”. Como cristãos, enquanto estamos nesta terra precisamos realinhar o nosso padrão e critério de valores de acordo com os parâmetros do reino de Deus. Isto servirá de testemunho para os que estão a nossa volta e supervalorizam os bens materiais. Se estamos em Cristo morremos e ressuscitamos com ele para uma nova vida. Todas as velhas coisas passaram. Os nossos tesouros agora estão guardados no céu. Nada da terra deve ter mais importância para nós.

O que o homem da parábola tão avidamente ajuntou, afinal? Experiência de Vida e esperteza; Bens Materiais; E certamente reconhecimento humano e influência. Aquele homem era muito experiente, se gabava de ser muito esperto como tantos hoje.  Ele tinha muitas ideias brilhantes. Ele resolveu, por exemplo, derrubar os celeiros e fazê-los maiores para ajuntar ainda mais. Ninguém pensou nisso, mas ele pensou. Só que mesmo com toda aquela visão empreendedora toda a sua experiência, esperteza e inteligência só lhe seriam úteis até o minuto anterior a sua partida desta terra. No versículo 15 o Senhor adverte: “Então lhes disse: "Cuidado! Fiquem de sobreaviso contra todo tipo de ganância; a vida de um homem não consiste na quantidade dos seus bens". Ele esqueceu que caso a nossa experiência não seja viva e pessoal com o Senhor Jesus Cristo, chegaremos diante do Tribunal de Deus na qualidade de “desconhecidos” dele. E o Senhor nos dirá: “Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade”. E a experiência de vida que você ajuntou para quem servirá? Aquele homem possuía muitos bens e achava que tinha a vida nas mãos. Mas o Senhor diz: “Louco, se esta noite lhe pedirem a sua alma, o que tem ajuntado para quem será?”. Tudo que você pensa que é seu, ficará aqui e outros desfrutarão: Certamente alguém usará as suas roupas e seus sapatos, dirigirá seu carro, morará em sua casa, dormirá em sua cama. Caixão de defunto não tem cofre nem gavetas. Se você não se empenhar em ajuntar tesouros no céu, chegará diante de Deus como a igreja de Laodiceia, que pensava ser rica e abastada, mas na verdade, o Senhor lhe diz que ela é pobre, cega, miserável e nua.

Aquele homem procurou Jesus como tantos hoje. Ele queria que o Senhor o servisse, mas não queria servi-lo. Na verdade quando somos agraciados com bens materiais, o Senhor tem um propósito: Investir no Reino e ajudar o próximo. Os bens e o dinheiro como escravos são excelentes, mas como senhores são implacáveis. O seu tempo de validade está terminando, ainda dá tempo de estender a mão e fazer algo por alguém. Os bens que você tem ajuntado para quem ficarão? Embora o texto não fale explicitamente sobre isto, sabemos que o reconhecimento humano e a influencia são consequências daqueles que ajuntam tanto experiência, quanto bens materiais. Todos os troféus, medalhas, comendas, distinções, diplomas, amigos influentes e coisas semelhantes, serão inúteis do outro lado da eternidade. Do lado de lá, só há um reconhecimento válido: O reconhecimento de Jesus. Se ele o reconhecer, você entra, do contrário, você ficará do lado de fora. E ali haverá trevas, choro e ranger de dentes. O único meio de esse reconhecimento acontecer é entregar a sua vida ao senhorio do Cristo, recebendo-o como Senhor e Salvador pessoal. Venha como está. Ele conhece a sua dificuldade, limitação e fraqueza. Ele é o transformador por excelência. Caso você não se reconcilie com Deus hoje por meio da fé em Cristo Jesus e ainda nesta noite pedirem a sua alma, você chegará diante do Tribunal de Deus na qualidade de seu inimigo. O reconhecimento humano e a sua influencia de que servirão na eternidade? Meditemos sobre isto em nome de Jesus Cristo. Nadia Malta

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