segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

Meditação/Nadia Malta/UM PASTOREIO QUE NOS DEIXA SACIADOS!


UM PASTOREIO QUE NOS DEIXA SACIADOS!
                                                                    
O Senhor é o meu pastor; nada me faltará. Ele me faz repousar em pastos verdejantes. Leva-me para junto das águas de descanso; refrigera-me a alma. Guia-me pelas veredas da justiça por amor do seu nome. Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo; o teu bordão e o teu cajado me consolam. Preparas-me uma mesa na presença dos meus adversários, unges-me  a cabeça com óleo; o meu cálice transborda. Bondade e misericórdia certamente me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na Casa do Senhor para todo o sempre”. Salmos 23. 

O Salmo 23 é sem a menor sombra de dúvida, o mais lido, conhecido e citado salmo da Bíblia, até mesmo por aqueles que não têm familiaridade com a Palavra de Deus. É um dos inúmeros salmos de Davi, onde ele se vale de sua experiência como pastor de ovelhas, para transmitir ricas e preciosas lições sobre a suficiência de Deus, providenciada às suas ovelhas. Antes de qualquer coisa quero registrar a ideia original: lá encontramos, não “O Senhor é o meu Pastor”, simplesmente, mas “O Senhor está me pastoreando”, ato contínuo. As ovelhas são animais frágeis e docilmente se deixam conduzir, proteger e guiar pelo seu pastor, não oferecem resistência. As ovelhas não precisam compreender as ações do seu pastor, elas só precisam segui-lo. Neste salmo, Davi explica, usando a metáfora do pastor de ovelhas, que se seguirmos ao Senhor que é nosso Pastor e está nos pastoreando continuamente e confiarmos nele, ele suprirá todas as nossas necessidades (não nossas vontades). Necessidade é diferente de vontade. Necessidade= aquilo que é imprescindível. Vontade= anseio, cobiça, aspiração. Nesse pastoreio bendito nos sentimos saciados, plenos. Façamos juntos hoje uma releitura deste salmo, não numa perspectiva romântica e muito menos emocional, mas com honestidade de coração à luz do Espírito Santo, rogando ao Senhor que comunique ao nosso espírito, o que ele quer dizer neste salmo.  O que será que o Senhor quer nos dizer com “nada nos faltará”?

Esse pastoreio contínuo nos oferece quatro garantias para que nos sintamos saciados: Primeira: Esse pastoreio nos garante SUFICIÊNCIA; Segunda: Esse pastoreio nos garante SERENIDADE, mesmo nos vales; Terceira: Esse pastoreio nos garante SEGURANÇA mesmo a despeito dos nossos inimigos e Quarta: Esse pastoreio nos garante que CHEGAREMOS seguros à Casa do Pai, na eternidade.  Se o Senhor está nos pastoreando, então nada do que necessitamos nos faltará. Nada mesmo. Como dissemos no início, não olhemos para o salmo numa perspectiva simplista, romântica e imediatista, mas na perspectiva daquele que vê além e sabe o que é necessidade e o que é vontade. Nós vemos apenas o que está perto como míopes espirituais, mas o Senhor perscruta mentes e vê corações. O Senhor conhece todas as nossas necessidades que precisam ser supridas; todos os consertos que precisam ser feitos em nós; tudo em nós que precisa ser mudado; e tudo que precisa ser tirado de nós, para que façamos a diferença, não somente nessa vida, mas por toda a eternidade.  O Pastor amado sempre sabe a hora certa de suprir as necessidades de suas ovelhas e ele o fará! Ele conduz gentilmente suas ovelhas por veredas conhecidas.  Quando as ovelhas se afastam das veredas traçadas pelo pastor e começam a explorar outros caminhos novos e empolgantes, acabam se metendo em apuros. Ovelha fora das vistas do pastor, vira comida de lobo. Somos exortados a andar pelas VEREDAS DA JUSTIÇA por amor do seu nome. Veredas estranhas= são doutrinas estranhas.

O Vale da Sombra da Morte= qualquer experiência difícil em nossa vida que nos enche de temor, inclusive a morte. Note bem – as ovelhas, além da fragilidade não enxergam muito bem e se assustam com facilidade, principalmente quando se encontram em circunstancias desconhecidas; daí, não poderem se afastar do pastor; essa presença as acalma. O Supremo Pastor usará seu cajado e seu bordão sempre que for necessário afugentar predadores, disciplinar as ovelhas ou socorrê-las dos perigos. Sempre que necessário sentiremos o peso do bordão de Deus, bem como o aconchego carinhoso do seu cajado. A Mesa mencionada aqui, não é obrigatoriamente o móvel usado pelos humanos; o termo original significa simplesmente algo estendido ou espalhado; assim, numa região montanhosa, os lugares planos são chamados de mesas. Depois de cada jornada difícil, o objetivo do pastor era levar seu rebanho em segurança ao aprisco, à mesa. Aquilo representava vitória, era motivo de celebração sobre todos os inimigos que espreitavam o rebanho. À noite, o pastor colocava óleo na testa e nos chifres das ovelhas para afastar os insetos e ele mesmo se deitava à porta do aprisco para evitar a entrada de intrusos. Quanto zelo! – É assim que o Supremo Pastor faz conosco! Finalmente: Habitar na Casa do Senhor por toda a eternidade deve ser nosso alvo continuamente! Desfrutemos desse pastoreio que nos deixa saciados! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


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