segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

Meditação/Nadia Malta/FILHOS OU CRIATURAS DE DEUS?


FILHOS OU CRIATURAS DE DEUS?
                                                                     
Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus”. João 1:12,13. 

Em todo o Evangelho segundo João há uma preocupação em mostrar Jesus como mais que um mero homem, mais que um simples enviado sobrenatural ou representante de Deus. O propósito do Espírito Santo, através de João é mostrar que Jesus é o Verdadeiro Deus que veio em carne.  Ele escreveu aos judeus e gentios apresentando Jesus como o Filho do Deus Vivo ou o próprio Deus encarnado. No contexto específico no qual estão inseridos os versículos lidos, Jesus é apresentado como a verdadeira Luz, que vinda ao mundo ilumina todo o que nele crê e o recebe. E todo o que crê em Jesus e o recebe torna-se filho de Deus. Afinal, todos são filhos de Deus? Todos os caminhos levam a Deus? Qual a grande diferença entre ser filho e ser criatura de Deus?  Numa casa existem as coisas criadas (fabricadas) por nós e existem os nossos filhos gerados de nós. Aquele que é gerado tem a mesma natureza da sua fonte geradora. Há então, uma diferença entre criar e gerar, em nenhum momento afirmamos que aquilo que fabricamos são nossos filhos. Quando as pessoas se expressam assim, o fazem numa linguagem figurada, não literal. Assim, Deus é o Criador de todas as coisas visíveis e invisíveis, mas tem seus próprios filhos gerados espiritualmente dele. É isso que precisamos compreender. É muito comum ouvirmos pessoas afirmarem: “Eu também sou filho de Deus” ou ainda, “Todos os caminhos levam a Deus”. Por outro lado, aqueles que não conhecem as Escrituras Sagradas, julgam arrogante e pretensioso de nossa parte afirmar que somos filhos de Deus. O apóstolo João, tanto no Evangelho que leva o seu nome, quanto nas epístolas, além da preocupação de evidenciar a Divindade de Cristo, ele procurou também esclarecer essa questão complexa de quem são os verdadeiros filhos de Deus. Os versículos lidos no início trazem resposta irrefutável a esse questionamento.

Segundo as Escrituras, quem são os verdadeiros filhos de Deus? Os filhos de Deus são os que crêem, recebem e confessam Jesus Cristo como Senhor e Salvador e Os filhos de Deus são os que Nascem de Novo. O contexto no qual este versículo está inserido, diz que Jesus é a verdadeira LUZ. No entanto, o adversário (Satanás) se esforça para cegar o entendimento dos incrédulos para que não enxerguem a LUZ. A nação judaica rejeitou a Cristo. Qual a causa dessa rejeição? A cegueira e a ignorância espiritual de Israel. Os judeus creram apenas teoricamente naquilo que as Escrituras, através dos santos profetas falaram sobre a vinda do Messias. Tudo o que as Escrituras do Antigo Testamento falaram apontavam para a verdadeira LUZ (Cristo). Eles fecharam-se na religiosidade e não enxergaram a revelação. O Zelo religioso cego é fanatismo.  Crer é também pensar. Enxergar a verdadeira LUZ (Cristo) nos leva a crer nele e recebê-lo. Quando enxergamos a luz, somos atraídos para ela. A oportunidade para enxergar a verdadeira Luz é hoje, a hora é agora. Não é preciso sacrifício ou obra meritória de nossa parte, basta crer e receber, confessando Cristo como Senhor e Salvador para se tornar um filho da LUZ (filho de Deus). Nascer de Novo é a conseqüência espiritual do crer em Jesus Cristo e recebê-lo, confessando-o como Senhor e Salvador. É a única oportunidade que temos de ter uma nova história. Aqui não se trata de reencarnacionismo, até porque “ao homem é dado morrer uma única vez, depois disso segue-se o juízo”. O Novo nascimento concede ao homem a oportunidade de ser uma nova criatura, de modo que as coisas velhas se tornam passadas e ele recebe uma nova identidade e paternidade em Deus.

Esse crer e receber não é algo superficialmente verbalizado apenas, movido por nenhum tipo de emocionalismo; mas é um “desvendar de olhos”, é algo experimentado na profundidade do nosso interior. Essa experiência é sobrenatural, é no âmbito do nosso espírito (só o espírito recriado por Deus tem a mesma natureza dele), não dá para explicar essa experiência com palavras. Ao estudarmos o Evangelho de João, encontramos Jesus ensinando ao povo que ele é o cumprimento de tudo que se encontrava tipificado nas Escrituras: Não bastava ser judeu, precisava Nascer de Novo; Jesus fez dois milagres no sábado para ensinar que tem outro descanso a oferecer (ele próprio); Ele é o Verdadeiro Alimento (O Maná que sacia; o PÃO que veio do céu); Ele é Água Vivificadora; Ele é o Pastor de um novo rebanho (formado de judeus e gentios Nascidos de Novo); Ele é a Nova e Verdadeira Videira, da qual somos os ramos. Esse Novo Nascimento não é físico, mas espiritual: “Não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus”. Ao proferir essas palavras, a maioria do povo estava tão acorrentada pela tradição religiosa, que não era capaz de compreender as verdades espirituais reveladas por ele. O Senhor afirmou ainda: “Eu Sou o Caminho, e a Verdade e a Vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim”. Jesus é o Caminho, mas muitos têm se recusado a andar NELE; Ele é a Verdade, mas se recusam a crer NELE; ele é a Vida, mas o crucificaram, preferindo a morte. Foi assim naquela época, é assim hoje. Os que Nascem de Novo e se tornam filhos de Deus, não passarão pela segunda morte (eterna separação da presença favorável de Deus), não entrarão em juízo, mas passarão da morte para a vida. Quem nasce uma só vez (nascimento natural), morre duas vezes (física e espiritualmente); mas os que nascem duas vezes, (natural e espiritualmente), morrerão apenas uma só vez (morte física); os que são do Senhor, de maneira alguma serão lançados fora. Sem Jesus estaremos irremediavelmente perdidos! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


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