JESUS, O PÃO
QUE NOS DEIXA SACIADOS!
“Declarou-lhes, pois, Jesus: Eu sou o pão da
vida; o que vem a mim jamais terá fome; e o que crê em mim jamais terá sede”.
João 6:35.
O texto lido
é o versículo-chave do contexto que vai do versículo 22 ao 65 e traz a primeira das sete afirmações de
Jesus: EU SOU. Aqui ele se apresenta como o PÃO DA VIDA, o único alimento capaz
de matar a fome de Deus no coração do homem. Depois da multiplicação dos pães,
Jesus anda por sobre o mar em seguida vai para Cafarnaum e ali é encontrado por
muitos que souberam ou foram beneficiados com a multiplicação dos pães. Jesus
aproveita a oportunidade para ministrar a mais profunda das verdades espirituais:
Ele é o verdadeiro Pão do céu dado por Deus, o único alimento capaz de nutrir
espiritualmente. Podemos ter tudo: Bens, saúde, dinheiro, família,
relacionamentos prazerosos, status social e notoriedade, mas se não tivemos
plenos de Deus, tudo o mais se esvazia de importância. A fome espiritual do
homem só pode ser saciada pela presença do Cristo, o Pão Vivo que veio do céu. Em todas as épocas encontramos os que procuram
Deus pelo pão que perece (os milagres). Esses vivem a cata de sinais e
prodígios. Na verdade, a grande maioria
dos que procuram as igrejas cristãs, o fazem exatamente por causa disso. O
grande engano aqui é achar que é possível ser saciado da fome existencial se
obtiver êxito no que se deseja ter. Infelizmente a nossa carnalidade não tem
permitido que busquemos ao Senhor pelo que ele é. Todos nós queremos resultados
imediatos, respostas, saídas, milagres que nos livrem do sofrimento. Fomos
alcançados pela graça de Deus muito mais para abençoarmos a outros que para ser
abençoados. Esquecemos que a maior de todas as bênçãos já recebemos: A Salvação
em Cristo Jesus. O mais de que tivermos necessidade real, nos será
acrescentado.
O texto nos
revela pelo menos quatro verdades: Muitos buscam o Senhor apenas pelo pão que
perece; Jesus fala do verdadeiro Pão que veio do céu e alimenta para a vida
eterna; Jesus se revela como esse alimento celestial e Todo o que experimenta
esse Pão do Céu é vivificado por ele. Os incrédulos buscam sinais e prodígios,
mas o Senhor adverte: “Bem-aventurados os
que não viram e creram”. Jesus falava de coisas e valores espirituais, mas
a maioria dos seus ouvintes não compreendia porque seus sentidos estavam
voltados às necessidades terrenas. Em um lugar de extrema pobreza era de se
esperar que todos fossem procurá-lo, sobretudo, os que se fartaram com a
multiplicação dos pães. Mesmo sabendo dessa realidade social Jesus não perde a
oportunidade de exortá-los. De modo nenhum eles foram estimulados por Ele a
continuar aquela busca superficial por algo perecível. Precisamos aprender a
buscar a comida que subsiste para a vida eterna. Hoje infelizmente se estimula
a busca do pão que perece em troca de templos lotados. BUSQUEMOS AO CRISTO
vivo! Busquemos a Ele por Ele e tudo o mais de que precisamos nos será
acrescentado! O marketing dos milagres tem ganhado mais e mais adeptos, que
continuam mais e mais famintos de Deus, vazios espiritualmente. Aqui mesmo
neste contexto recebemos a revelação que a “obra
de Deus é crer Naquele que por Ele foi enviado: Jesus Cristo!”.
O verdadeiro
alimento foi dado por Deus, não por Moisés. Os rabinos e mestres da Lei que
ouviam Jesus tinham em mente a Torá, por eles chamada de “Pão”, alimento que se
fosse recebido e seguido, segundo eles, poderia dar vida. O Maná dado no
deserto era apanhado uma porção para cada dia de acordo com o número dos
membros de cada família. Se fosse guardado para o dia seguinte apodrecia. O
verdadeiro alimento celestial é perene, não se deteriora e fortalece
espiritualmente. Esse alimento vivo chamado JESUS CRISTO, do qual o maná era
apenas um simbolismo, dá vida ao mundo. A todo aquele que o experimentar de
fato. Os ouvintes ainda com os sentidos voltados para as coisas terrenas
pediram: “Senhor: dá-nos sempre desse pão!”.
Aqui JESUS se revela explicitamente como o PÃO do céu vindo da parte de Deus
para nutrir e saciar a fome espiritual existencial do homem. Ainda assim os
ouvintes não compreenderam. Aquele que vai a Jesus nunca mais terá fome e o que
crer nele jamais terá sede. Ele é o Pão e a Água da vida. Precisamos de Cristo
para saciar o vazio interior. Encontramos na simbologia da Ceia do Senhor, esse
“sermão dramatizado”, o cerne do ensino de Cristo: A sua entrega sacrificial
por todo o que nele crê. Ao partirmos o pão nos lembramos da morte do Senhor
até que ele venha. Por isso devem participar da Ceia todo aquele que
verdadeiramente creu e confessou Jesus como Senhor e Salvador participando do
batismo como sinal exterior da Nova Aliança. Quem vier a Cristo tem vida
eterna, não entra em juízo, mas passa da morte para a vida. Contudo, só os
escolhidos e eficazmente chamados ouvirão a voz do Senhor e reconhecerão o seu
ensino e o seguirão. O Senhor de modo nenhum lançará fora os que forem trazidos
a ele pelo Pai. Salvação genuína não se perde. O Senhor protege e ampara os que
são seus, quer seja deste ou do outro lado da eternidade. Temos em Cristo
proteção e vida abundante agora e no futuro. Jesus nos ressuscitará no último
dia. O Pão que dá vida ao mundo (aos que nele crêem) é a sua própria carne
oferecida em sacrifício na Cruz do Calvário. Quem experimenta desse pão
celestial é vivificado por ele e jamais será lançado fora. Sigamos a Cristo, pois
só Ele tem as palavras de Vida eterna! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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