sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

Meditação/Nadia Malta/QUEM É VOCÊ QUANDO NINGUÉM ESTÁ VENDO?!


QUEM É VOCÊ QUANDO NINGUÉM ESTÁ VENDO?!
                                                                         
 E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as. Porque o que eles fazem em oculto, o só referir é vergonha. Mas todas as coisas, quando reprovadas pela luz, se tornam manifestas; porque tudo que se manifesta é luz. Pelo que diz: Desperta, ó tu que dormes, levanta-te de entre os mortos, e Cristo te iluminará” - Ef. 5.11-14.                                                                    

O apóstolo em sua exortação aos irmãos de Éfeso, fala da necessidade de seus leitores se livrarem das obras infrutíferas das trevas e se revestirem do fruto da luz. Como esta carta é uma encíclica ou carta circular, suas palavras parecem extremamente oportunas para o momento presente, quando estamos vivendo dias maus e há no meio dos cristãos uma tendência muito grande de conivência com as obras das trevas. Parece que há sempre duas posturas: Uma dentro das quatro paredes da igreja visível e outra fora. Ao mesmo tempo em que é maravilhoso encontrar-se com Cristo, muitos tentam associar esse encontro com as inclinações da carne. No entanto, encontro real com o Cristo vivo implica em morte da velha natureza e das velhas inclinações, exigindo um andar em novidade de vida e de propósito, aliás, esse novo andar testifica da eleição e vocação do servo de Deus. Contudo, parece que há um torpor em relação a essas coisas. Espiritualmente, nada é mais perigoso do que dormir. Não falamos de dormir no Senhor, como sinônimo de morte, mas dormir espiritualmente. Esfriar na fé, acomodar-se.  Somos chamados à vigilância, à oração e ao serviço. O nosso corpo dorme, a nossa alma dorme, mas o nosso espírito precisa permanecer acordado, sempre alerta. A Bíblia está cheia de exemplos de pessoas que dormiram e pagaram caro por seu sono inoportuno. Seguramente estamos vivendo os dias maus mencionados por Paulo nesta mesma epístola, nunca se viu tantas tragédias como em nossos dias. Cadê a igreja, o que ela está fazendo efetivamente? Enquanto uns poucos trabalham, oram incansavelmente, buscam uma intimidade com o Senhor, outros permanecem acomodados, sonolentos. É preciso que acordemos do nosso sono e nos ponhamos em atitude de vigilância, oração e serviço para poder vencer em dias de malignidade tão explícita.

Paulo chama a atenção dos seus leitores a não se tornarem cúmplices das obras infrutíferas das trevas. Essa cumplicidade com as trevas nos leva a um entorpecimento espiritual, ao ponto de fazermos coisas reprováveis à luz. É preciso cuidado, estamos andando sonolentos! Encontramos no texto três recomendações implícitas para um verdadeiro despertamento espiritual: Mantenha-se em constante vigilância; Mantenha-se em constante Ação e Mantenha-se em constante comunhão com Deus. Como mencionamos antes, os dias são maus e a atenção e vigilância em nossa vida deve ser uma constante. O mundo a nossa volta jaz no maligno como diz o apóstolo João em sua primeira epístola. Quando algumas práticas na vida de um cristão começam a desaparecer, ele corre perigo, como por exemplo: A falta de reconhecimento do seu estado de miséria e da profunda dependência de Deus; a ausência de vontade de crescer na graça e no conhecimento de Deus; o temor do Senhor; a negligência com a leitura da Palavra de Deus e com a oração; a ausência de vontade de participar do Corpo de Cristo ou se envolver efetivamente na obra do Senhor. Quando a vigilância é negligenciada, é sinal que há cumplicidade com alguma área de trevas em nossa vida. Quando falamos em cumplicidade com as trevas não nos referimos apenas a fazer o que os ímpios fazem, mas nos calar de forma conivente com as suas práticas malignas. Afinal, quem somos nós quando ninguém conhecido está vendo? Qual a área das trevas com a qual você tem se associado? Se você reconhece isso, arrependa-se hoje mesmo. Lembre-se onde caiu e volte à prática das primeiras obras em nome de Jesus Cristo.

Quando a vigilância é negligenciada, conseqüentemente há um desânimo e o processo de queda se torna progressivo. Um abismo chama sempre outro abismo. É preciso ação. A hora é de reprovar as obras das trevas e derrubar a fortaleza maligna que se instalou em sua vida. É hora também de anunciar o evangelho da graça incansavelmente enquanto é dia, porque a noite vem quando não vamos poder trabalhar. O mundo a nossa volta precisa saber que há uma saída, mas como saber se não há quem pregue? Falar nisso, a quantas pessoas você falou sobre Cristo hoje ou nesta semana, ou neste mês? Muitos em nosso meio estão mergulhados em um sono profundo e o Senhor veio hoje para despertá-los. Acorde, O Senhor está às portas, nos chama a ação e estamos sonolentos! De certa maneira é como se também estivéssemos “dirigindo à noite”, em dias maus num mundo de trevas que jaz no maligno. Por isso a necessidade de vigilância deve ser redobrada. Há curvas na estrada e dirigir sonolento pode ser trágico. Os profissionais que dirigem à noite precisam ser submetidos à forte luz para despertar. Conosco é do mesmo jeito, só que em nosso caso é necessário nos submeter à verdadeira Luz, JESUS. Reaproxime-se de Deus, receba esse holofote celestial hoje sobre a sua vida. Para não fazer como aqueles citados pelo velho hino: “Muitos que corriam bem, de te longe agora vão”. Por que se distanciaram? Porque estavam sonolentos e não se deram conta disso! A Palavra de Deus para nós hoje é: “Desperta, ó tu que dormes, levanta-te de entre os mortos, e Cristo te iluminará”. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

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