O SENHOR SE LEVANTA PARA ABATER OS
OPRESSORES GANANCIOSOS DO SEU POVO!
“O
destruidor sobe contra ti, ó Nínive! Guarda a fortaleza, vigia o caminho,
fortalece os lombos, reúne todas as tuas forças! (Porque o SENHOR restaura a glória
de Jacó, como a glória de Israel; porque saqueadores os saquearam e destruíram
os seus sarmentos.) Os escudos dos seus heróis são vermelhos, os homens
valentes vestem escarlata, cintila o aço dos carros no dia do seu
aparelhamento, e vibram as lanças. Os carros passam furiosamente pelas ruas e
se cruzam velozes pelas praças; parecem tochas, correm como relâmpago. Os
nobres são chamados, mas tropeçam em seu caminho; apressam-se para chegar ao
muro e já encontram o testudo inimigo armado. As comportas dos rios se abrem, e
o palácio é destruído. Está decretado: a cidade-rainha está despida e levada em
cativeiro, as suas servas gemem como pombas e batem no peito. Nínive, desde que
existe, tem sido como um açude de águas; mas, agora, fogem. Parai! Parai! Clama-se;
mas ninguém se volta. Saqueai a prata, saqueai o ouro, porque não se acabam os
tesouros; há abastança de todo objeto desejável. Ah! Vacuidade, desolação,
ruína! O coração se derrete, os joelhos tremem, em todos os lombos há angústia,
e o rosto de todos eles empalidece. Onde está, agora, o covil dos leões e o
lugar do pasto dos leõezinhos, onde passeavam o leão, a leoa e o filhote do
leão, sem que ninguém os espantasse? O leão arrebatava o bastante para os seus
filhotes, estrangulava a presa para as suas leoas, e enchia de vítimas as suas
cavernas, e os seus covis, de rapina. Eis que eu estou contra ti, diz o SENHOR
dos Exércitos; queimarei na fumaça os teus carros, a espada devorará os teus
leõezinhos, arrancarei da terra a tua presa, e já não se ouvirá a voz dos teus
embaixadores”. Naum 2:1-13.
Estamos todos carecidos de ânimo e
encorajamento. Embora os habitantes de Nínive dos dias de Jonas tenham se
arrependido dos seus maus caminhos, a geração de 150 anos depois voltou aos
caminhos antigos. Creio que a pregação de Jonas foi muito mais pra ensinar a
ele próprio a agir com misericórdia e compaixão. Aqui o profeta Naum é enviado
para decretar a sentença de Deus contra a cidade rebelde. Este capítulo
descreve este castigo e as preparações desesperadas, mas inúteis, para defender
a cidade contra a ira de Deus. Em todas as épocas o povo de Deus enfrentou
perseguições, opressões e jugos malignos. Creio que quando o Senhor permite
tais coisas é como um tipo de recurso didático para aprendizado e edificação dos
seus amados. É nesses momentos quando cessam as possibilidades humanas que se
manifestam os infinitos recursos do Senhor. Quando os juízos de Deus se
manifestam os moradores do mundo aprendem o que é a verdadeira justiça e os
seus amados aprendem profunda dependência Dele. Os acontecimentos aqui
descritos embora, literais em torno de 612 a.C, é oportuno fazermos uma
comparação com os nossos dias, quando o jugo opressor tem assumido proporções
inimagináveis.
Há pelo menos três coisas aqui que chamam
a nossa atenção. O Senhor começa usando palavras desafiadoras ao opressor em
quatro ordens específicas: “Guarde a
fortaleza! Vigie a estrada! Prepare a
resistência! Reúna todas as suas forças!”. Os assírios eram conhecidos por
sua crueldade e poder bélico, do ponto de vista humano eram invencíveis. Assim
é o que tem acontecido em nosso tempo, há muito povo do Senhor nesta terra de
desmandos e assolações, de crueldade e vileza, de corrupção escancarada e
roubalheira à olhos vistos. O Senhor
restaurará o que foi destruído pelo assolador: “O SENHOR restaurará o esplendor de Jacó; restaurará o esplendor de
Israel, embora os saqueadores tenham devastado e destruído as suas videiras”.
O Senhor não faz obra incompleta. Ai dos opressores gananciosos! Receberão o
justo castigo!
O inimigo será exterminado
definitivamente: “Estou contra você”,
declara o SENHOR dos Exércitos, “queimarei no fogo os seus carros de guerra, e
a espada matará os seus leões. Eliminarei da terra a sua caça, e a voz dos seus
mensageiros jamais será ouvida”.
Quem poderá nos socorrer? Humanamente falando ninguém, pois não um
justo, nenhum sequer. Contudo, confiemos Naquele que é o Justo Juíz, que mesmo
assentado num Alto e Sublime Trono também se assenta com os filhos dos homens.
É Ele quem interfere na história e não está com os ouvidos moucos para que não
ouça o nosso clamor. Clamemos, pois! Por
mais bem guardada que esteja a fortaleza inimiga, por mais vigiada que estejam
suas estradas, por mais preparada que esteja a sua resistência e por mais aparelhadas
que estejam as suas forças, de lá mesmo o Senhor dos Exércitos derribará o vil
assolador! Tão somente confiemos e esperemos Nele! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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