quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

Meditação/Nadia Malta/O SENHOR OUVE PACIENTEMENTE AS “MALCRIAÇÕES” DOS SEUS SERVOS!


O SENHOR OUVE PACIENTEMENTE AS “MALCRIAÇÕES” DOS SEUS SERVOS!
                                                                                    
Com isso, desgostou-se Jonas extremamente e ficou irado. E orou ao SENHOR e disse: Ah! SENHOR! Não foi isso o que eu disse, estando ainda na minha terra? Por isso, me adiantei, fugindo para Társis, pois sabia que és Deus clemente, e misericordioso, e tardio em irar-se, e grande em benignidade, e que te arrependes do mal. Peço-te, pois, ó SENHOR, tira-me a vida, porque melhor me é morrer do que viver. E disse o SENHOR: É razoável essa tua ira? Então, Jonas saiu da cidade, e assentou-se ao oriente da mesma, e ali fez uma enramada, e repousou debaixo dela, à sombra, até ver o que aconteceria à cidade. Então, fez o SENHOR Deus nascer uma planta, que subiu por cima de Jonas, para que fizesse sombra sobre a sua cabeça, a fim de o livrar do seu desconforto. Jonas, pois, se alegrou em extremo por causa da planta. Mas Deus, no dia seguinte, ao subir da alva, enviou um verme, o qual feriu a planta, e esta se secou. Em nascendo o sol, Deus mandou um vento calmoso oriental; o sol bateu na cabeça de Jonas, de maneira que desfalecia, pelo que pediu para si a morte, dizendo: Melhor me é morrer do que viver! Então, perguntou Deus a Jonas: É razoável essa tua ira por causa da planta? Ele respondeu: É razoável a minha ira até à morte. Tornou o SENHOR: Tens compaixão da planta que te não custou trabalho, a qual não fizeste crescer, que numa noite nasceu e numa noite pereceu; e não hei de eu ter compaixão da grande cidade de Nínive, em que há mais de cento e vinte mil pessoas, que não sabem discernir entre a mão direita e a mão esquerda, e também muitos animais”? Jonas 4:1-11. 

Continuemos atentando para os agires soberanos de Deus! Chegamos ao final da nossa pequena série de meditações sobre a experiência do profeta Jonas. O ultimo capítulo deste livro profético termina em aberto. Não sabemos como Jonas ficou depois da enxurrada de “malcriações” feita ao Senhor para justificar a sua ira em relação aos agires de Deus. O Senhor queria que Jonas entendesse que nada limita o alcance de sua graça. É sempre bom e oportuno voltarmos aos textos bíblicos que relatam as experiências dos servos do passado. Essas experiências foram relatadas ali para a nossa edificação e instrução.

Há algumas lições deixadas aqui que nos remetem às nossas próprias posturas. Jonas segue em sua indignação, se isola mais uma vez, deseja para si a morte. Para ele não era possível respirar o mesmo ar que os Ninivitas, agora arrependidos! Ele não podia suportar ver aqueles ímpios desfrutando da benignidade de Deus! Jonas no fundo se enciúma do agir de Deus! Aquilo era demais para o seu “senso próprio de justiça”. Ele esqueceu que as nossas justiças não passam de trapos de imundícia. Deus termina dando a Jonas uma das mais belas lições sobre graça. Ele faz crescer um arbusto para fazer sombra e amenizar o calor abrasador daquele dia. O profeta é refrigerado, pra esfriar a cabeça e pensar com clareza. Mas aí, vem a lição preciosa. Deus envia uma lagarta que come o arbusto e acaba com a festa de Jonas, que volta a se enfurecer com o Senhor!

Deus em sua longanimidade leva Jonas a comparar a planta com a grande cidade de Nínive na qual havia cento e vinte mil pessoas que não sabiam discernir a mão direita da esquerda!  O profeta se compadeceu da planta e Deus não se compadeceria da cidade? Nem todos os cristãos têm um chamado específico para ir aos confins da terra, ou para missões transculturais. Mas, todos indistintamente têm um chamado para anunciar a palavra de Deus. E de repente, a nossa “Nínive” pode ser aquele vizinho encrenqueiro, aquele colega de trabalho que nos persegue, aquele parente difícil ou mesmo os que habitam conosco na mesma casa. O missionário deve priorizar as almas em detrimento do seu próprio conforto e das suas razões pessoais. Que o Senhor nos ajude a compreender a profundidade de sua maravilhosa Graça e do comissionamento que nos deu! Pensemos sobre isto! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


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