segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

Meditação/Nadia Malta/O SENHOR CUMPRE A SUA PROMESSA E DERRUBA OS OPRESSORES!


O SENHOR CUMPRE A SUA PROMESSA E DERRUBA OS OPRESSORES!
                                                                                   
Ai da cidade sanguinária, toda cheia de mentiras e de roubo e que não solta a sua presa! Eis que eu estou contra ti, diz o SENHOR dos Exércitos; levantarei as abas de tua saia sobre o teu rosto, e mostrarei às nações a tua nudez, e aos reinos, as tuas vergonhas. Lançarei sobre ti imundícias, tratar-te-ei com desprezo e te porei por espetáculo. Há de ser que todos os que te virem fugirão de ti e dirão: Nínive está destruída; quem terá compaixão dela? De onde buscarei os que te consolem? És tu melhor do que Nô-Amom, que estava situada entre o Nilo e seus canais, cercada de águas, tendo por baluarte o mar e ainda o mar, por muralha? Etiópia e Egito eram a sua força, e esta, sem limite; Pute e Líbia, o seu socorro. Todavia, ela foi levada ao exílio, foi para o cativeiro; também os seus filhos foram despedaçados nas esquinas de todas as ruas; sobre os seus nobres lançaram sortes, e todos os seus grandes foram presos com grilhões. Também tu, Nínive, serás embriagada e te esconderás; também procurarás refúgio contra o inimigo. Todas as tuas fortalezas são como figueiras com figos temporãos; se os sacodem, caem na boca do que os há de comer. Eis que as tuas tropas, no meio de ti, são como mulheres; as portas do teu país estão abertas de par em par aos teus inimigos; o fogo consome os teus ferrolhos. Tira água para o tempo do cerco, fortifica as tuas fortalezas, entra no barro e pisa a massa, toma a forma para os ladrilhos. No entanto, o fogo ali te consumirá, a espada te exterminará, consumir-te-á como o gafanhoto. Ainda que te multiplicas como o gafanhoto e te multiplicas como a locusta; ainda que fizeste os teus negociantes mais numerosos do que as estrelas do céu, o gafanhoto devorador invade e sai voando. Os teus príncipes são como os gafanhotos, e os teus chefes, como os gafanhotos grandes, que se acampam nas sebes nos dias de frio; em subindo o sol, voam embora, e não se conhece o lugar onde estão. Os teus pastores dormem, ó rei da Assíria; os teus nobres dormitam; o teu povo se derrama pelos montes, e não há quem o ajunte. Não há remédio para a tua ferida; a tua chaga é incurável; todos os que ouvirem a tua fama baterão palmas sobre ti; porque sobre quem não passou continuamente a tua maldade”? Naum  3:1, 5-19. 

Temos falado sobre a necessidade de consolação em meio a tudo que temos visto e vivido especialmente como nação. Nunca se viu um tempo de tanta assolação, não se pode confiar nem nas instituições, pois há uma falência delas. Façamos como o salmista, ele disse: “Elevo os meus olhos para os montes, de onde me virá o socorro? O meu socorro vem do Senhor que fez os céus e a terra”! O texto lido traz o desfecho da sentença contra a grandiosa cidade de Nínive. Nínive representa a iniquidade e a assolação em seu grau mais exacerbado. Contudo, nem a poderosa e quase invencível cidade sanguinária dos dias antigos, do profeta Naum escapou da reta justiça de Deus. E assim são todos os opressores de todas as épocas.

Três coisas chamam a nossa atenção aqui. Primeira Coisa: A maldade do passado atravessa os séculos e ganha novos cenários e novos protagonistas! A cidade de Nínive teve a sua chance e a desprezou, ela calcou aos pés tão grande salvação. Agora receberá o castigo merecido. A ira de Deus se manifesta implacável sobre os que seguem seus caminhos de opressão, jugo e prostituição. O clamor dos ceifeiros tem subido aos ouvidos do Senhor dos Exércitos, como diz Tiago em sua epístola. A resposta está sendo preparada. Alguém já disse: “Deus não demora, ele capricha”. Assim como nos dias da poderosa Nínive, que caiu sem ter quem a levantasse, assim será sobre todos os que se levantam para assolar e oprimir o povo do Senhor. O povo do Senhor tem dono, como diz uma amada irmã. O jugo opressor tem vindo de toda parte. Temos esmorecido pelo peso das cargas, nos sentimos desassistidos do ponto de vista humano, mas como disse o salmista no salmo já citado: Esperemos o socorro, ele vem do Senhor! Entre os crimes citados estão a violência, as mentiras, o roubo, a corrupção desenfreada e a prostituição (o conseguir favores em troca de vultosas somas) e a feitiçaria sempre presente tanto no passado quanto no presente. Qualquer semelhança com os nossos dias, e particularmente, com a nossa nação, não é mera coincidência.

Segunda Coisa: O Senhor declara a sentença irrevogável e traz as obras à luz! “Eu estou contra você”, declara o SENHOR dos Exércitos, “vou levantar o seu vestido até a altura do seu rosto. Mostrarei às nações a sua nudez e aos reinos, as suas vergonhas”! O Senhor é aquele que traz as obras à luz e envergonha o adversário perante todos. Aquilo que fora tramado no lugar mais secreto será proclamado do alto dos eirados. Terceira Coisa: Quando a ira do Senhor se manifesta não tem volta! Tudo isto é teste de confiança no Deus que tudo pode e nenhum bem sonega aos que andam retamente. Ousemos confiar, esperar e descansar em Deus. Todos os esforços de Nínive para resistir aos ataques seriam em vão. Deus mostra aqui, que nem alianças militares nem o poder econômico mais sólido seriam suficientes para livrar a poderosa e aparentemente inatingível Nínive daqueles dias. E mesmo os líderes, listados no texto seriam incapazes de proteger a cidade condenada. Quando o Senhor bate o martelo e diz: “Estou contra ti!”. É sentença irrevogável, não há apelação! Aqui não cabe os recursos da justiça dos homens sempre cheia de brechas em suas leis frouxas. Quando a justiça de Deus se manifesta é  sinal de que a misericórdia já foi oferecida exaustivamente  e rejeitada! Quem viver verá! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


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