O
SENHOR CUMPRE A SUA PROMESSA E DERRUBA OS OPRESSORES!
“Ai da cidade sanguinária, toda cheia de
mentiras e de roubo e que não solta a sua presa! Eis que eu estou contra ti,
diz o SENHOR dos Exércitos; levantarei as abas de tua saia sobre o teu rosto, e
mostrarei às nações a tua nudez, e aos reinos, as tuas vergonhas. Lançarei
sobre ti imundícias, tratar-te-ei com desprezo e te porei por espetáculo. Há de
ser que todos os que te virem fugirão de ti e dirão: Nínive está destruída;
quem terá compaixão dela? De onde buscarei os que te consolem? És tu melhor do
que Nô-Amom, que estava situada entre o Nilo e seus canais, cercada de águas,
tendo por baluarte o mar e ainda o mar, por muralha? Etiópia e Egito eram a sua
força, e esta, sem limite; Pute e Líbia, o seu socorro. Todavia, ela foi levada
ao exílio, foi para o cativeiro; também os seus filhos foram despedaçados nas
esquinas de todas as ruas; sobre os seus nobres lançaram sortes, e todos os
seus grandes foram presos com grilhões. Também tu, Nínive, serás embriagada e
te esconderás; também procurarás refúgio contra o inimigo. Todas as tuas
fortalezas são como figueiras com figos temporãos; se os sacodem, caem na boca
do que os há de comer. Eis que as tuas tropas, no meio de ti, são como
mulheres; as portas do teu país estão abertas de par em par aos teus inimigos;
o fogo consome os teus ferrolhos. Tira água para o tempo do cerco, fortifica as
tuas fortalezas, entra no barro e pisa a massa, toma a forma para os ladrilhos.
No entanto, o fogo ali te consumirá, a espada te exterminará, consumir-te-á
como o gafanhoto. Ainda que te multiplicas como o gafanhoto e te multiplicas
como a locusta; ainda que fizeste os teus negociantes mais numerosos do que as
estrelas do céu, o gafanhoto devorador invade e sai voando. Os teus príncipes
são como os gafanhotos, e os teus chefes, como os gafanhotos grandes, que se
acampam nas sebes nos dias de frio; em subindo o sol, voam embora, e não se
conhece o lugar onde estão. Os teus pastores dormem, ó rei da Assíria; os teus
nobres dormitam; o teu povo se derrama pelos montes, e não há quem o ajunte.
Não há remédio para a tua ferida; a tua chaga é incurável; todos os que ouvirem
a tua fama baterão palmas sobre ti; porque sobre quem não passou continuamente
a tua maldade”? Naum 3:1, 5-19.
Temos
falado sobre a necessidade de consolação em meio a tudo que temos visto e vivido
especialmente como nação. Nunca se viu um tempo de tanta assolação, não se pode
confiar nem nas instituições, pois há uma falência delas. Façamos como o
salmista, ele disse: “Elevo os meus olhos
para os montes, de onde me virá o socorro? O meu socorro vem do Senhor que fez
os céus e a terra”! O texto lido traz o desfecho da sentença contra a
grandiosa cidade de Nínive. Nínive representa a iniquidade e a assolação em seu
grau mais exacerbado. Contudo, nem a poderosa e quase invencível cidade
sanguinária dos dias antigos, do profeta Naum escapou da reta justiça de Deus.
E assim são todos os opressores de todas as épocas.
Três
coisas chamam a nossa atenção aqui. Primeira Coisa: A maldade do passado
atravessa os séculos e ganha novos cenários e novos protagonistas! A cidade de
Nínive teve a sua chance e a desprezou, ela calcou aos pés tão grande salvação.
Agora receberá o castigo merecido. A ira de Deus se manifesta implacável sobre
os que seguem seus caminhos de opressão, jugo e prostituição. O clamor dos
ceifeiros tem subido aos ouvidos do Senhor dos Exércitos, como diz Tiago em sua
epístola. A resposta está sendo preparada. Alguém já disse: “Deus não demora,
ele capricha”. Assim como nos dias da poderosa Nínive, que caiu sem ter quem a
levantasse, assim será sobre todos os que se levantam para assolar e oprimir o
povo do Senhor. O povo do Senhor tem dono, como diz uma amada irmã. O jugo
opressor tem vindo de toda parte. Temos esmorecido pelo peso das cargas, nos
sentimos desassistidos do ponto de vista humano, mas como disse o salmista no
salmo já citado: Esperemos o socorro, ele vem do Senhor! Entre os crimes
citados estão a violência, as mentiras, o roubo, a corrupção desenfreada e a
prostituição (o conseguir favores em troca de vultosas somas) e a feitiçaria
sempre presente tanto no passado quanto no presente. Qualquer semelhança com os
nossos dias, e particularmente, com a nossa nação, não é mera coincidência.
Segunda
Coisa: O Senhor declara a sentença irrevogável
e traz as obras à luz! “Eu estou contra
você”, declara o SENHOR dos Exércitos, “vou
levantar o seu vestido até a altura do seu rosto. Mostrarei às nações a sua
nudez e aos reinos, as suas vergonhas”! O Senhor é aquele que traz as obras
à luz e envergonha o adversário perante todos. Aquilo que fora tramado no lugar
mais secreto será proclamado do alto dos eirados. Terceira Coisa: Quando
a ira do Senhor se manifesta não tem volta! Tudo isto é teste de confiança no
Deus que tudo pode e nenhum bem sonega aos que andam retamente. Ousemos
confiar, esperar e descansar em Deus. Todos os esforços de Nínive para resistir
aos ataques seriam em vão. Deus mostra aqui, que nem alianças militares nem o
poder econômico mais sólido seriam suficientes para livrar a poderosa e
aparentemente inatingível Nínive daqueles dias. E mesmo os líderes, listados no
texto seriam incapazes de proteger a cidade condenada. Quando o Senhor bate o
martelo e diz: “Estou contra ti!”. É
sentença irrevogável, não há apelação! Aqui não cabe os recursos da justiça dos
homens sempre cheia de brechas em suas leis frouxas. Quando a justiça de Deus
se manifesta é sinal de que a
misericórdia já foi oferecida exaustivamente
e rejeitada! Quem viver verá! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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