NÃO É TEMPO PARA DESÂNIMO E SIM DE
RENOVAÇÃO!
“Por
isso, não desanimamos; pelo contrário, mesmo que o nosso homem exterior se
corrompa, contudo, o nosso homem interior se renova de dia em dia. Porque a
nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima
de toda comparação, não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se
não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas”.
II Coríntios 4.16-18.
Tiremos os olhos daquilo que é temporal,
natural e nos encorajemos mutuamente a buscar o sobrenatural de Deus,
sobretudo, nos dias maus nos quais vivemos. No texto lido, o apóstolo Paulo
fala do efeito e desígnio das aflições. Sim, porque aflição tem propósito da
parte de Deus e visa sempre um fim proveitoso. Por que sofre o justo? Por que
cremos e ainda assim sofremos? Será que Deus não poderia impedir essa aflição
pela qual estou passando? As perguntas são muitas na hora da prova, sobretudo,
quando não conseguimos identificar um pecado específico que a possa ter gerado.
Embora as aflições e tribulações da vida sejam fruto do pecado de uma maneira
geral, nem sempre as aflições pelas quais passamos são resultado de pecados
específicos. Já falamos sobre isto muitas vezes. É sempre bom e oportuno
lembrar! A Palavra do Senhor não afirma em lugar nenhum que servir a Ele nos
isenta de passar por aflições. Muito pelo contrário, o salmista no salmo 34
afirma: “São muitas as aflições do justo,
mas o Senhor de todas o livra”. Somos livrados quer na vida quer na morte. Em João 16.33 Jesus diz: “No mundo passais
por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo!”. Um dia ouvi de uma
missionária experimentada na fornalha das aflições: “O Senhor é o meu pastor e
nada me faltará, nem aflição!”. O Senhor provê tudo de que precisarmos para o
nosso crescimento espiritual.
Olhemos outra vez para os versículos
citados. Ali o apóstolo Paulo nos oferece três princípios para que entendamos o
desígnio das aflições inevitáveis da vida e que possamos atravessá-las
vitoriosos. Primeiro Princípio: Não devemos desanimar no meio das
aflições, por meio delas o nosso espírito se renova! Como não desanimar se
as nossas emoções tentam de todo modo boicotar a nossa fé? Naturalmente é
impossível, não experimentar esse desânimo, contudo, mais uma vez não estamos
falando em naturalidade e sim sobrenaturalidade. Deus não perde o controle de
nenhuma situação, especialmente as que nos assolam. Busquemos continuamente o
revestimento sobrenatural do Espírito Santo. Só quando o natural é visitado
pelo sobrenatural de Deus podemos resistir a esses embates. Segundo
Princípio: As nossas aflições apesar de dolorosas são leves e
momentâneas e produzirão em nós eterno peso de glória acima de toda comparação.
Diferentemente do que será
experimentado pelos que passarão a eternidade longe da presença favorável de
Deus! Quando estamos passando por uma via dolorosa ela parece interminável, mas
quando olhamos cada aflição na perspectiva da eternidade as coisas mudam de
figura. Para que tenhamos esta percepção é necessário que, estejamos em uma
sintonia contínua com o Trono da Graça. Um coração dividido jamais
experimentará essa visão sobrenatural. As nossas tribulações têm prazo de
validade. Elas findarão!
Terceiro Princípio: Somos desafiados a olhar acima das
coisas temporais e circunstanciais e contemplar aquilo que é eterno.
Sobretudo, olhemos para Aquele que é o Eterno! Somos comparados com Águias do
Senhor. As águias são aves que possuem uma visão de 180º elas têm seus olhos
estrategicamente colocados no alto da cabeça e conseguem voar acima das
tempestades. Os cristãos alem de serem treinados para navegar em águas
turbulentas, também precisam voar sobrenaturalmente acima das tempestades da
vida, que não são poucas. Assim, não nos desesperemos diante das lutas da vida.
Estamos todos em treinamento. A obra ainda não terminou nem em nós, nem através
de nós. À medida que o Senhor trabalha em nossas vidas vai também, trabalhando
através de nós, apesar de nós! Que o Senhor aplique sua palavra ao nosso
coração. Não é tempo para desânimo, para depor armas e sim de renovação do
nosso espírito. E essas coisas só se discernem espiritualmente! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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