UM PODER QUE NÃO VEM DE NÓS!
“Mas
temos esse tesouro em vasos de barro, para mostrar que este poder que a tudo
excede provém de Deus, e não de nós. De todos os lados somos pressionados, mas
não desanimados; ficamos perplexos, mas não desesperados; somos perseguidos,
mas não abandonados; abatidos, mas não destruídos”. 2 Coríntios 4:7-9.
O apóstolo Paulo no contexto fala de suas
lutas intensas, internas e externas e do poder com o qual tem sido revestido da
parte de Deus. O apóstolo não chama para si a capacidade e o poder de superação
no meio desses embates, muito pelo contrário, ele chama os holofotes dessa
glória unicamente para Deus! Ele fala da sua própria fraqueza e limitação,
mostrando que é possível sim, atravessarmos os piores e mais áridos vales na
força que o Senhor supre. Nesta mesma epístola no capítulo anterior ele diz: “Não que possamos reivindicar qualquer coisa
com base em nossos próprios méritos, mas a nossa capacidade ou suficiência vem
de Deus”.
A maioria absoluta de nós está longe do
padrão de Deus manifesto por meio de Paulo, por isso é tão oportuno e
edificante seguirmos a trilha do apóstolo e de tantos outros servos de Deus do
passado! Eles atravessaram desertos; enfrentaram tempestades; sofreram toda
sorte de assolações, mas não perderam a fé, pois sabiam em quem criam. É
preciso observar cuidadosamente os atos do Espírito Santo nas vidas dos seus
servos para que percebamos o poder do Senhor se aperfeiçoando na fraqueza deles.
Qual o propósito disso? Só há uma resposta: Para que não nos gloriemos em nós
mesmos, mas no poder de Deus que opera por meio e apesar da nossa fraqueza.
Paulo diz no texto citado: “De todos os lados somos pressionados, mas
não desanimados”; Essa afirmação parece tão surreal em um mundo de
praticidade e fuga do sofrimento. Como podemos experimentar pressão sem
desânimo ou esmorecimento? Paulo segue em suas afirmações para além da razão
dizendo: “ficamos perplexos, mas não
desesperados”; Ora, perplexidade geralmente causa desespero, inquietação,
pois não sabemos que decisão tomar diante da circunstancia apresentada que nos assalta.
Então como não nos desesperar? Finalmente, Paulo afirma: “somos perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não destruídos”.
Invariavelmente numa situação de perseguição a tendência é nos sentir
abandonados, assolados sem perspectiva de refúgio. Como experimentar o
acolhimento que o apóstolo sentiu? O abatimento também chegou para ele, mas não
conseguiu destruí-lo. Como entender tudo isso? Haverá explicação?
Como compreender tais afirmações? Como
responder as indagações inevitáveis a partir da experiência de Paulo, sendo ele
tão humano quanto nós? Na verdade, o texto provoca mais perguntas que
respostas. Contudo, mais uma vez somos instados a sair do natural e mergulhar
na sobrenaturalidade de um andar com o Senhor; de um beber na sua Fonte; de uma
experiência pessoal íntima com o Autor e Consumador da nossa fé, Jesus, o
Cristo com sua graça suficiente que nos assiste e nos basta! Coisas espirituais
se discernem espiritualmente. Busquemos, pois, as coisas do Espírito de Deus! Nadia
Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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