quinta-feira, 22 de junho de 2017

Meditação/Nadia Malta/UM PODER QUE NÃO VEM DE NÓS!

UM PODER QUE NÃO VEM DE NÓS!


                                                                                         

“Mas temos esse tesouro em vasos de barro, para mostrar que este poder que a tudo excede provém de Deus, e não de nós. De todos os lados somos pressionados, mas não desanimados; ficamos perplexos, mas não desesperados; somos perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não destruídos”. 2 Coríntios 4:7-9.

                                                                                           


O apóstolo Paulo no contexto fala de suas lutas intensas, internas e externas e do poder com o qual tem sido revestido da parte de Deus. O apóstolo não chama para si a capacidade e o poder de superação no meio desses embates, muito pelo contrário, ele chama os holofotes dessa glória unicamente para Deus! Ele fala da sua própria fraqueza e limitação, mostrando que é possível sim, atravessarmos os piores e mais áridos vales na força que o Senhor supre. Nesta mesma epístola no capítulo anterior ele diz: “Não que possamos reivindicar qualquer coisa com base em nossos próprios méritos, mas a nossa capacidade ou suficiência vem de Deus”.

A maioria absoluta de nós está longe do padrão de Deus manifesto por meio de Paulo, por isso é tão oportuno e edificante seguirmos a trilha do apóstolo e de tantos outros servos de Deus do passado! Eles atravessaram desertos; enfrentaram tempestades; sofreram toda sorte de assolações, mas não perderam a fé, pois sabiam em quem criam. É preciso observar cuidadosamente os atos do Espírito Santo nas vidas dos seus servos para que percebamos o poder do Senhor se aperfeiçoando na fraqueza deles. Qual o propósito disso? Só há uma resposta: Para que não nos gloriemos em nós mesmos, mas no poder de Deus que opera por meio e apesar da nossa fraqueza.

Paulo diz no texto citado: “De todos os lados somos pressionados, mas não desanimados”; Essa afirmação parece tão surreal em um mundo de praticidade e fuga do sofrimento. Como podemos experimentar pressão sem desânimo ou esmorecimento? Paulo segue em suas afirmações para além da razão dizendo: “ficamos perplexos, mas não desesperados”; Ora, perplexidade geralmente causa desespero, inquietação, pois não sabemos que decisão tomar diante da circunstancia apresentada que nos assalta. Então como não nos desesperar? Finalmente, Paulo afirma: “somos perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não destruídos”. Invariavelmente numa situação de perseguição a tendência é nos sentir abandonados, assolados sem perspectiva de refúgio. Como experimentar o acolhimento que o apóstolo sentiu? O abatimento também chegou para ele, mas não conseguiu destruí-lo. Como entender tudo isso? Haverá explicação?

Como compreender tais afirmações? Como responder as indagações inevitáveis a partir da experiência de Paulo, sendo ele tão humano quanto nós? Na verdade, o texto provoca mais perguntas que respostas. Contudo, mais uma vez somos instados a sair do natural e mergulhar na sobrenaturalidade de um andar com o Senhor; de um beber na sua Fonte; de uma experiência pessoal íntima com o Autor e Consumador da nossa fé, Jesus, o Cristo com sua graça suficiente que nos assiste e nos basta! Coisas espirituais se discernem espiritualmente. Busquemos, pois, as coisas do Espírito de Deus! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


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