DEIXEMOS QUE O SUPREMO CONDUTOR NOS GUIE!
“Consagre
ao Senhor tudo o que você faz, e os seus planos serão bem-sucedidos. Vocês nem sabem o que lhes acontecerá
amanhã! Que é a sua vida? Vocês são como a neblina que aparece por um pouco de
tempo e depois se dissipa. Ao invés disso, deveriam dizer: "Se o Senhor
quiser, viveremos e faremos isto ou aquilo". Provérbios 16.3; Tiago 4.14,15.
Como tem sido comum ouvirmos as pessoas em
suas arrogantes pretensões fazerem seus planos excluindo a vontade soberana de
Deus. Tiago diz na sequencia dos versículos citados: “Agora, porém, vocês se vangloriam das suas pretensões. Toda vanglória
como essa é maligna”. O autor de Provérbios apresenta um antídoto contra
esse tipo de vanglória. Ele ordena que consagremos ao Senhor tanto aquilo que
fazemos quanto os nossos planos futuros para que sejamos bem sucedidos. Será
que é mesmo da vontade de Deus façamos isso ou aquilo?
Já mencionamos o fato neste espaço, mas é
sempre bom relembrar a pregação que ouvimos de certo ícone da “teologia da
prosperidade”. Ele dizia na sua prédica irresponsável que não devemos nunca
usar a expressão “se Deus quiser”, pois o bem-estar do homem, a sua saúde e
prosperidade financeira é da vontade de Deus, por isso a proibição daquele
suposto líder. Quanta bobagem! Temos falado outras vezes do quanto gostamos da
teologia prática de Tiago. Sua lucidez e coerência abrem nossos olhos para
enxergar as verdades de Deus de uma maneira ímpar.
O autor de Provérbios afirma que o homem
pode até fazer planos, mas a resposta certa virá do Senhor. Apresentemos diante
do Senhor os nossos planos, os nossos desejos. Busquemos a sua santa e soberana
direção para eles. Que possamos dizer diante dele o que pretendemos em nossa
limitada pretensão, mas sem nos esquecer de acrescentar o fundamental, “Contudo, seja feita a tua vontade!”,
aliás, esta é outra expressão usada por Jesus e ensinada na oração do Pai
Nosso, que fora proibida por aquele tal líder mencionado no parágrafo anterior.
O apóstolo Paulo entra na discussão aqui
trazendo mais luz a questão da vontade de Deus. Só os que estão em sintonia
fina com o Trono da Graça conseguem discernir a vontade de Deus nas situações.
Para isto é necessário uma transformação pela renovação da mente por meio da
Santa Palavra de Deus e um oferecer-se continuamente ao Senhor como um culto
racional. Diz Paulo a esse respeito: “Portanto,
irmãos, rogo-lhes pelas misericórdias de Deus que se ofereçam em sacrifício
vivo, santo e agradável a Deus; este é o culto racional de vocês. Não se
amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente,
para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita
vontade de Deus”. Aprendamos a seguir o curso das circunstancias, investindo
em oração e leitura da Palavra de Deus, ouvindo as figuras de autoridade sobre
nós tudo isto ancorado na paz trazida pelo Santo Espírito que se manifesta como
um juiz em nossos corações. Quando essas coisas elencadas se alinham, então,
executemos aquilo que pretendemos. Do contrário, nos aquietemos! Nadia
Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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