sexta-feira, 16 de junho de 2017

Meditação/Nadia Malta/DEIXEMOS QUE O SUPREMO CONDUTOR NOS GUIE!

DEIXEMOS QUE O SUPREMO CONDUTOR NOS GUIE!

Consagre ao Senhor tudo o que você faz, e os seus planos serão bem-sucedidos. Vocês nem sabem o que lhes acontecerá amanhã! Que é a sua vida? Vocês são como a neblina que aparece por um pouco de tempo e depois se dissipa. Ao invés disso, deveriam dizer: "Se o Senhor quiser, viveremos e faremos isto ou aquilo". Provérbios 16.3; Tiago 4.14,15.

                                                                                             


Como tem sido comum ouvirmos as pessoas em suas arrogantes pretensões fazerem seus planos excluindo a vontade soberana de Deus. Tiago diz na sequencia dos versículos citados: “Agora, porém, vocês se vangloriam das suas pretensões. Toda vanglória como essa é maligna”. O autor de Provérbios apresenta um antídoto contra esse tipo de vanglória. Ele ordena que consagremos ao Senhor tanto aquilo que fazemos quanto os nossos planos futuros para que sejamos bem sucedidos. Será que é mesmo da vontade de Deus façamos isso ou aquilo?

Já mencionamos o fato neste espaço, mas é sempre bom relembrar a pregação que ouvimos de certo ícone da “teologia da prosperidade”. Ele dizia na sua prédica irresponsável que não devemos nunca usar a expressão “se Deus quiser”, pois o bem-estar do homem, a sua saúde e prosperidade financeira é da vontade de Deus, por isso a proibição daquele suposto líder. Quanta bobagem! Temos falado outras vezes do quanto gostamos da teologia prática de Tiago. Sua lucidez e coerência abrem nossos olhos para enxergar as verdades de Deus de uma maneira ímpar.

O autor de Provérbios afirma que o homem pode até fazer planos, mas a resposta certa virá do Senhor. Apresentemos diante do Senhor os nossos planos, os nossos desejos. Busquemos a sua santa e soberana direção para eles. Que possamos dizer diante dele o que pretendemos em nossa limitada pretensão, mas sem nos esquecer de acrescentar o fundamental, “Contudo, seja feita a tua vontade!”, aliás, esta é outra expressão usada por Jesus e ensinada na oração do Pai Nosso, que fora proibida por aquele tal líder mencionado no parágrafo anterior.

O apóstolo Paulo entra na discussão aqui trazendo mais luz a questão da vontade de Deus. Só os que estão em sintonia fina com o Trono da Graça conseguem discernir a vontade de Deus nas situações. Para isto é necessário uma transformação pela renovação da mente por meio da Santa Palavra de Deus e um oferecer-se continuamente ao Senhor como um culto racional. Diz Paulo a esse respeito: “Portanto, irmãos, rogo-lhes pelas misericórdias de Deus que se ofereçam em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus; este é o culto racional de vocês. Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”. Aprendamos a seguir o curso das circunstancias, investindo em oração e leitura da Palavra de Deus, ouvindo as figuras de autoridade sobre nós tudo isto ancorado na paz trazida pelo Santo Espírito que se manifesta como um juiz em nossos corações. Quando essas coisas elencadas se alinham, então, executemos aquilo que pretendemos. Do contrário, nos aquietemos! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


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