BUSQUEMOS A
UNIDADE NO PLENO CONHECIMENTO DE CRISTO!
“Meus irmãos, fui informado por alguns da
casa de Cloe de que há divisões entre vocês. Com isso quero dizer que cada um
de vocês afirma: "Eu sou de Paulo"; "eu de Apolo"; "eu
de Pedro"; e "eu de Cristo". Acaso Cristo está dividido? Foi
Paulo crucificado em favor de vocês? Foram vocês batizados em nome de Paulo?”. 1 Coríntios 1.11-13.
Há um
pensamento que durante muito tempo fora atribuído a santo Agostinho, bispo de
Hipona, mas que na verdade é de autoria do luterano Peter Meiderlin que diz: “Nas
coisas essenciais, unidade, nas não essenciais, liberdade; em todas as coisas, caridade".
Muitos teólogos reformados mais radicais rejeitam tal afirmação por acharem que
tal pensamento filosófico abre precedentes para se mesclar o evangelho com práticas
importadas de outros guetos do cristianismo. Não gostaria de entrar nessa
questão. Deixemos que os considerados grandes nomes da teologia discutam entre
si. Não cabe neste minúsculo espaço voltado à meditação essas acaloradas divergências.
Contudo não podemos deixar de registrar a tristeza por tanta divisão em nosso
meio!
Ao olharmos
para a preocupação do apóstolo Paulo nos versículos citados entendemos um pouco
aquilo que fora dito por Meiderlin tantos anos atrás. Quanta divergência sem
sentido! Quanta separação equivocada! Quanta divisão nefasta que tem servido de
instrumento nas mãos do Maligno para que ele alcance vantagem sobre nós! Jesus
disse: “Um reino dividido contra si mesmo
ficará deserto, e toda cidade ou casa dividida contra si mesma não subsistirá".
A jovem igreja de Corinto apesar de dotada de muitos dons apresentava uma tendência
orgulhosamente partidária, seccionada e voltada a personalidades, algo que de
certa maneira tem atravessado os séculos e alcançado os nossos dias. A única celebridade da Igreja chama-se Jesus,
o Cristo de Deus!
A
preocupação do apóstolo Paulo era exortar aquela jovem igreja a voltar à
unidade da fé e que essa fé convergisse apenas para o Cristo, não para pessoas.
Por isso ele chama a atenção de maneira veemente dizendo: “Irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo suplico a todos vocês que
concordem uns com os outros no que falam, para que não haja divisões entre
vocês, e, sim, que todos estejam unidos num só pensamento e num só parecer”.
Para fechar o assunto não nos alonguemos sem necessidade é preciso que tenhamos
uma só coisa em mente: Somos de Cristo, rebanho do seu pastoreio!
Falando aos Efésios
Paulo instrui sobre o propósito dessa unidade: “Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de
Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo, Para que não
sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de
doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente”.
Jesus é o Centro de tudo. O que é então, essencial na prática da nossa fé?
Jesus é o nosso único e suficiente Senhor e Salvador. Não há salvação em nenhum outro. Somos salvos
pela graça mediante a fé no Cristo. Ele morreu a nossa morte e ressuscitou para
que tivéssemos vida e vida em abundancia. Ele é, portanto, o único mediador
entre Deus e os homens. Fora dele não há salvação! Ele subiu aos céus e voltará
para buscar seus escolhidos dos quatro cantos da terra. Quanto ao mais: batismos,
imposições de mãos, maneiras de orar e outras práticas devocionais, façamos com
liberdade e em tudo pratiquemos a caridade uns com os outros. Sempre com o
cuidado caridoso de não deixar que a nossa liberdade carnal escandalize o nosso
irmão fazendo-o tropeçar. Busquemos a unidade no pleno conhecimento de Cristo! Nadia
Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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