O DESAFIO DE PERMANECER NO ALVO!
“Todo
aquele que nele permanece não está no pecado. Todo aquele que está no pecado
não o viu nem o conheceu”. 1 João 3.6.
No contexto, o apóstolo João chamado tão
apropriadamente de apóstolo do amor, fala da santidade de Deus que se reflete
em seus verdadeiros filhos. Deus é Santo e seus filhos são santos também, pois
são nascidos dele. Contudo, isto não significa que já atingimos o padrão
planejado para nós. Por isso devemos ler o versículo citado à luz de outros
escritos pelo próprio autor desta epístola.
Vejamos o que ele diz no capitulo primeiro
acerca deste assunto: “Se afirmarmos que
estamos sem pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós. Se
confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos
pecados e nos purificar de toda injustiça. Se afirmarmos que não temos cometido
pecado, fazemos de Deus um mentiroso, e a sua palavra não está em nós”.
Assim, mesmo na nossa nova condição ainda podemos acidentalmente pecar sim, mas
não permaneceremos no pecado, pois a boa semente agora está em nós. Não somos
impecáveis, mas fomos habilitados em Cristo a resistir ao pecado. Oração e
vigilância devem andar juntas na vida do filho de Deus. Precisamos confessar os
nossos pecados antes que eles nos desmascarem.
O que é pecar? É errar o alvo estabelecido
por Deus para seus filhos. É transgredir uma lei estabelecida por Deus. Em
nossa nova condição, ao cometermos pecado, o Espírito Santo aciona o alarme em
nosso coração. Aliás, é atribuição do Espírito “convencer da justiça, do juízo e do pecado”. O filho de Deus, não
deve, mas pode cometer pecado, mas logo será constrangido por um santo pesar. É
a tristeza segundo Deus que gera vida. Por isso o apóstolo João afirma no versículo
citado no inicio: “Todo aquele que nele
permanece não está no pecado. Todo aquele que está no pecado não o viu nem o
conheceu”.
O grande problema em nosso meio é achar que
a graça de Deus é licença para pecar e se comete transgressões deliberadamente,
inclusive tentando se respaldar em textos como: “Para a liberdade foi que Cristo nos libertou...”, alem de ser
citado de maneira incompleta e fora do seu contexto, quem o cita se esquece que
no mesmo contexto está escrito: “Irmãos,
vocês foram chamados para a liberdade. Mas não usem a liberdade para dar
ocasião à vontade da carne; pelo contrário, sirvam uns aos outros mediante o
amor”. Uma vez regenerados pelo Espírito de Deus estamos livres da
penalidade do pecado bem como do seu poder, mas não ainda da sua presença. Gostaria
de terminar trazendo as palavras de exortação do apóstolo Paulo em sua carta
aos romanos acerca deste assunto. Diz o apóstolo: “Portanto, não permitam que o pecado continue dominando os seus corpos
mortais, fazendo que vocês obedeçam aos seus desejos. Não ofereçam os membros
dos seus corpos ao pecado, como instrumentos de injustiça; antes ofereçam-se a
Deus como quem voltou da morte para a vida; e ofereçam os membros dos seus
corpos a ele, como instrumentos de justiça”. O nosso grande desafio é
permanecer no alvo que é Cristo! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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