TREINADOS
A FAZER A VONTADE DE DEUS!
“Ensina-me a fazer a tua
vontade, pois tu és o meu Deus; que o teu bondoso Espírito me conduza por
terreno plano. Não que eu já tenha obtido tudo isso ou tenha sido aperfeiçoado,
mas prossigo para alcançá-lo, pois para isso também fui alcançado por Cristo
Jesus”.
Salmos 143.10; Filipenses 3.12.
Como
estamos todos necessitados de sabedoria e discernimento, enquanto a primeira
instrui, a segunda sabe aplicar a instrução. Necessitamos dessa capacidade de
avaliar as coisas com bom senso e clareza, com juízo, tino. Muitos até sabem
diferenciar o certo do errado, mas não conseguem aplicar com precisão o que
aprenderam. Ou ainda há os que tentam aplicar no momento errado em um tempo que
não é o correto. Sabe aquela coisa de se proferir a palavra certa na hora
errada? Quase sempre é trágico e o resultado irremediável.
Nesses
dias temos percorrido a vereda do livro sapiencial de Provérbios. Ali
encontramos sabedoria e discernimento andando lado a lado. Na verdade, a
verdadeira sabedoria que vem do alto não se aparta do discernimento. Nos textos
citados no inicio encontramos primeiro o salmista clamando ao Senhor para que
ele o ensine a fazer a sua vontade. Ele pede ainda que o bondoso Espírito do
Senhor o conduza por terreno plano, ou seja, que não haja tropeços em sua
caminhada. Como precisamos disso!
Na
sequencia, o apóstolo Paulo traz a sua confissão de não haver obtido a
perfeição de um viver sábio. Diz ele: “Quero
conhecer a Cristo, ao poder da sua ressurreição e à participação em seus
sofrimentos, tornando-me como ele em sua morte para, de alguma forma, alcançar
a ressurreição dentre os mortos”. Ele tem consciência de estar ainda longe
desse padrão, mas segue em sua busca para alcançar!
Uma
busca louvável tanto do apóstolo Paulo, quanto do salmista. Ambos buscam um bem
inestimável e com peso de eternidade! E quanto a nós? O que temos buscado tão
avidamente? Como temos corrido e nos extenuado por coisas que ficarão nesta
terra! Tesouros que a ferrugem corrói e a traça come: Bens materiais, aplauso
dos homens, títulos e notoriedade. Essas coisas até certo ponto têm até a sua importância,
mas não podem ocupar o lugar dos bens eternos! Somos instados pelo Senhor a
buscar os tesouros dos céus, os quais os ladrões não roubam e nem são
destruídos. Ainda dá tempo, enquanto estamos deste lado da eternidade, de
realinharmos as nossas prioridades! “Busquemos em primeiro lugar o reino de
Deus e a sua justiça e essas coisas nos serão acrescentadas”, se é claro, houver
propósito de Deus para a sua obra e para o seu reino que as possuamos! Que o
Senhor nos ensine a fazer a sua soberana vontade e que Ele nos coloque no centro
dela! Nadia
Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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