SÃO OS ATOS QUE CONFIRMAM A ELEIÇÃO E
VOCAÇÃO!
“Portanto,
irmãos, empenhem-se ainda mais para consolidar o chamado e a eleição de vocês,
pois se agirem dessa forma, jamais tropeçarão, e assim vocês estarão ricamente
providos quando entrarem no Reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus
Cristo”. 2 Pedro 1.10,11;
Vivemos um tempo de uma pluralidade
eclesiástica nunca vista antes. Tem comunidade para todos os gostos. E o
fenômeno chamado de neo-pentecostal abriu espaço para as mais diversas aberrações,
que na maioria das vezes nos fazem corar de vergonha. Contudo, será que a
igreja tem que transigir, se adequar se conformando aos modismos e exigências
do mundo, quando os seus fundamentos são permanentes? A igreja é o Corpo Vivo
de Cristo sobre a terra e deve manifestar o caráter e os propósitos dAquele que
é o seu cabeça doa a quem doer. Sem nada tirar ou acrescentar! A Bíblia Sagrada
e só ela deve ser a nossa regra única de fé e prática!
O apóstolo Pedro diante de sua partida
iminente traz algumas exortações pertinentes com vistas àqueles dias e a dias
vindouros. A nossa fé e vocação precisam ser postas à prova. Uma fé que não produz atos concretos de amor
é morta. É fé de demônio, que crê e treme, mas continua demônio. Palavras sem
vida transformada não convence ninguém. A “teologia do Faça o que eu digo, não
faça o que eu faço” não procede Deus. Por isso Pedro exorta: “Portanto, irmãos, empenhem-se ainda mais
para consolidar o chamado e a eleição de vocês”. Professar a fé
emocionalmente e permanecer nas mesmas inclinações é uma grande farsa.
O contexto afirma que já recebemos todas as
coisas que dizem respeito à vida e à piedade, ou seja, já fomos habilitados
pelo Senhor para exercer a nossa vocação como eleitos de Deus. A prática dessas
graças cristãs testificam do que se operou em nós. Pedro instrui dizendo: “Por isso mesmo, empenhem-se para acrescentar
à sua fé a virtude; à virtude o conhecimento; ao conhecimento o domínio
próprio; ao domínio próprio a perseverança; à perseverança a piedade; à piedade
a fraternidade; e à fraternidade o amor”. Tem que haver empenho da nossa
parte, para que as velhas inclinações não reivindiquem seu antigo lugar.
Tem faltado estudo sistemático das
Escrituras para instruir, consolar e edificar os crentes. O conhecimento foi
substituído pelo emocionalismo das experiências pseudo-espirituais, tudo muito
bem arquitetado pelos espertalhões da atualidade. São esses os caçadores de
almas, cuidado com eles! São essas manifestações que alem de não “alimentar as
ovelhas só serve para atrair bodes”. Há uma preocupação lícita do apóstolo
Pedro ao trazer essas palavras. Ele arremata dizendo: “Porque, se essas qualidades existirem e estiverem crescendo em suas
vidas, elas impedirão que vocês, no pleno conhecimento de nosso Senhor Jesus
Cristo, sejam inoperantes e improdutivos. Todavia, se alguém não as tem, está
cego, só vê o que está perto, esquecendo-se da purificação dos seus antigos
pecados”. Agindo assim diz o apóstolo: “vocês
estarão ricamente providos quando entrarem no Reino eterno de nosso Senhor e
Salvador Jesus Cristo”. Que Deus nos
ajude! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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