sexta-feira, 30 de junho de 2017

Meditação/Nadia Malta/APRENDENDO SABEDORIA COM OS PEQUENOS ANIMAIS!

APRENDENDO SABEDORIA COM OS PEQUENOS ANIMAIS!

 “Quatro seres da terra são pequenos, e, no entanto, muito sábios: As formigas, criaturas de pouca força, contudo, armazenam sua comida no verão; os arganazes, criaturas sem nenhum poder, contudo, habitam nos penhascos; os gafanhotos, que não têm rei, contudo, avançam juntos em fileiras; a lagartixa, que se pode apanhar com as mãos, contudo, encontra-se nos palácios dos reis”. Provérbios 30.24-28.

                                                                                             


Quando olhamos atentamente à nossa volta ficamos maravilhados com a infinidade de recursos didáticos de Deus com o fim de nos instruir. Tudo ele fez esplendidamente para comunicar as suas verdades eternas. Temos feito um propósito com o nosso grupo de estudo de reler o livro sapiencial de provérbios numa perspectiva devocional. São trinta e um capítulos, uma leitura para cada dia do mês. Que atualidade nos assuntos tratados!

O texto escolhido para esta breve meditação nos chama a atenção de um modo especialíssimo. Quantas lições preciosas tiradas das ações de pequenos animais e aparentemente insignificantes animais: A formiga, os arganazes ou pequenos esquilos selvagens, os gafanhotos e as lagartixas. Aprendemos com a formiga, mesmo em sua pouca força, o senso de organização, gerenciamento e provisão, para os dias mais difíceis. Vivemos em um tempo em que o consumismo tem levado muitos a completa derrocada. Gasta-se desordenadamente sem o menor senso de provisão para o amanhã. E o pior tem muito crente sem renda fazendo conta para Deus pagar no cartão de crédito. Claro que não estamos falando aqui de usura ou de um amealhar irresponsável, mas de um mínimo de coerência. Compra-se mais do que se precisa.

 “Os esquilos, criaturas sem nenhum poder, contudo, habitam nos penhascos”. Com eles aprendemos o sentido de preservação, de defesa e equilíbrio. Esses pequenos roedores se colocam em posição privilegiada de defesa para não serem alvos de predadores.  Tem faltado isto em nosso tempo. O alto dos penhascos apontam para a segurança. E não podemos perder de vista que o Senhor é a Rocha mais alta que nós. Refugiem-nos nele. Quantos se atiram em situações sem a menor noção do que aquilo pode acarretar!

Com “os gafanhotos, que não têm rei, contudo, avançam juntos em fileiras” aprendemos o sentido de equipe, de unidade. É um por todos e todos por um. Que coisa linda de se ver. Eles dão de mil nos seres humanos todos tão ávidos por liderar, por notoriedade muitas vezes sem a menor preocupação com o bem comum. Finalmente com a lagartixa, que se pode apanhar com as mãos, contudo, encontra-se nos palácios dos reis” aprendemos ousadia. Tem faltado ousadia para lidar com aquilo que é maior que nós! Tempo de aprender sabedoria com esses pequenos animais. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

quinta-feira, 29 de junho de 2017

Meditação/Nadia Malta/O DESAFIO DE PERMANECER NO ALVO!

O DESAFIO DE PERMANECER NO ALVO!

Todo aquele que nele permanece não está no pecado. Todo aquele que está no pecado não o viu nem o conheceu”. 1 João 3.6.

                                                                                           


No contexto, o apóstolo João chamado tão apropriadamente de apóstolo do amor, fala da santidade de Deus que se reflete em seus verdadeiros filhos. Deus é Santo e seus filhos são santos também, pois são nascidos dele. Contudo, isto não significa que já atingimos o padrão planejado para nós. Por isso devemos ler o versículo citado à luz de outros escritos pelo próprio autor desta epístola.

Vejamos o que ele diz no capitulo primeiro acerca deste assunto: “Se afirmarmos que estamos sem pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça. Se afirmarmos que não temos cometido pecado, fazemos de Deus um mentiroso, e a sua palavra não está em nós”. Assim, mesmo na nossa nova condição ainda podemos acidentalmente pecar sim, mas não permaneceremos no pecado, pois a boa semente agora está em nós. Não somos impecáveis, mas fomos habilitados em Cristo a resistir ao pecado. Oração e vigilância devem andar juntas na vida do filho de Deus. Precisamos confessar os nossos pecados antes que eles nos desmascarem.

O que é pecar? É errar o alvo estabelecido por Deus para seus filhos. É transgredir uma lei estabelecida por Deus. Em nossa nova condição, ao cometermos pecado, o Espírito Santo aciona o alarme em nosso coração. Aliás, é atribuição do Espírito “convencer da justiça, do juízo e do pecado”. O filho de Deus, não deve, mas pode cometer pecado, mas logo será constrangido por um santo pesar. É a tristeza segundo Deus que gera vida. Por isso o apóstolo João afirma no versículo citado no inicio: “Todo aquele que nele permanece não está no pecado. Todo aquele que está no pecado não o viu nem o conheceu”.

O grande problema em nosso meio é achar que a graça de Deus é licença para pecar e se comete transgressões deliberadamente, inclusive tentando se respaldar em textos como: “Para a liberdade foi que Cristo nos libertou...”, alem de ser citado de maneira incompleta e fora do seu contexto, quem o cita se esquece que no mesmo contexto está escrito: “Irmãos, vocês foram chamados para a liberdade. Mas não usem a liberdade para dar ocasião à vontade da carne; pelo contrário, sirvam uns aos outros mediante o amor”. Uma vez regenerados pelo Espírito de Deus estamos livres da penalidade do pecado bem como do seu poder, mas não ainda da sua presença. Gostaria de terminar trazendo as palavras de exortação do apóstolo Paulo em sua carta aos romanos acerca deste assunto. Diz o apóstolo: “Portanto, não permitam que o pecado continue dominando os seus corpos mortais, fazendo que vocês obedeçam aos seus desejos. Não ofereçam os membros dos seus corpos ao pecado, como instrumentos de injustiça; antes ofereçam-se a Deus como quem voltou da morte para a vida; e ofereçam os membros dos seus corpos a ele, como instrumentos de justiça”. O nosso grande desafio é permanecer no alvo que é Cristo! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

quarta-feira, 28 de junho de 2017

Meditação/Nadia Malta/ACORDEMOS E CLAMEMOS AO SENHOR!

ACORDEMOS E CLAMEMOS AO SENHOR!

Ele mesmo julga o mundo com justiça; governa os povos com retidão. O Senhor é refúgio para os oprimidos, uma torre segura na hora da adversidade. Os que conhecem o teu nome confiam em ti, pois tu, Senhor, jamais abandonas os que te buscam”. Salmos 9.8-10.

                                                                                             


O mundo anda tão conturbado, que para onde nos viramos nos deparamos com uma situação de crise, uma encrenca pesada, uma tribulação que arrebata as nossas forças, um assombro que quase nos paralisa. São enfermidades graves, perdas irreparáveis, afrontas e perseguições tanto pessoais quanto institucionalizadas. E mesmo fazendo parte do povo de Deus, por mais fé que tenhamos acabamos contaminados pelas circunstancias ao nosso redor e nos abatemos. Isso só prova que ainda não estamos prontos completamente, do contrário, nem estaríamos mais aqui.

Nessas horas de angústias profundas sempre é bom recorrermos às experiências vividas por servos do passado que saíram vencedores das lutas mais atrozes.  Neste salmo, o rei salmista demonstra a sua gratidão pela vitória concedida pelo Senhor. Ele canta louvores ao Altíssimo, pois o Senhor fizera retroceder e sumir seus inimigos. O Senhor sustentou-lhe o direito e a causa. O Eterno e soberano Senhor também repreende as nações em sua fúria. O salmista não pode perder de vista que o Senhor tem o controle de todas as coisas em suas retas mãos. Ele julga com justiça e equidade.

Depois de discorrer sobre os atos de Deus, o salmista faz a declaração dos versículos nove e dez: “O Senhor é refúgio para os oprimidos, uma torre segura na hora da adversidade. Os que conhecem o teu nome confiam em ti, pois tu, Senhor, jamais abandonas os que te buscam”. E nessa declaração também nos refugiamos em meio às lutas que nos assaltam. Como essas lutas têm se intensificado nos últimos tempos! Só refugiados em Deus conseguiremos atravessar os nossos vales e desertos. Olhar o cenário à nossa volta é desesperador do ponto de vista humano!

Os sentidos espirituais percebem algo aterrorizante no ar. Parece um grande tsunami maligno se preparando para assolar. Há uma mobilização das trevas para destruir o povo da Cruz e essa mobilização tem tomado corpo e forma. Contudo, há uma espécie de torpor em nosso meio. Parece que a grande maioria ainda não despertou para os acontecimentos por vir. É preciso acordar e clamar ao Senhor. Só ele tem a providencia efetiva para a situação vigente. Usemos as armas espirituais. Conscientes das peças da armadura de Deus da qual já estamos revestidos, empunhemos a Espada do Espírito que é a Santa Palavra do Senhor. O entretenimento nas igrejas cristãs tem sido uma grande arma nas mãos do adversário para distrair o povo de Deus para neutralizar-lhe as forças. Que possamos levantar mãos santas e clamar como o salmista ao final deste salmo: “Levanta-te, Senhor! Não permitas que o mortal triunfe! Julgadas sejam as nações na tua presença”. Infunde-lhes terror, Senhor; saibam as nações que não passam de seres humanos”. Amém e Amém! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

terça-feira, 27 de junho de 2017

Meditação/Nadia Malta/SOMOS DESPENSEIROS DO SERVIÇO E DA GRATIDÃO!

SOMOS DESPENSEIROS DO SERVIÇO E DA GRATIDÃO!

“Cada um exerça o dom que recebeu para servir aos outros, administrando fielmente a graça de Deus em suas múltiplas formas. Se alguém fala, faça-o como quem transmite a palavra de Deus. Se alguém serve, faça-o com a força que Deus provê, de forma que em todas as coisas Deus seja glorificado mediante Jesus Cristo, a quem sejam a glória e o poder para todo o sempre”. Amém. 1 Pedro 4.10,11.

                                                                                             


O maior dom do cristão é o amor abnegado, o amor que se doa sem esperar nada em troca. Na vida do cristão amor e serviço se confundem.  Na verdade, essa deve ser uma marca que o distingue das demais pessoas. No entanto, não podemos deixar de observar o que está do outro lado dessa cadeia: Aquele que recebe o amor e o serviço. Nem sempre o que recebe a bênção do serviço é um cristão, mas em muitas situações, é sim e nem por isso manifesta gratidão. Infelizmente às vezes é mais fácil encontrar gratidão fora do que dentro dos guetos ditos cristãos. Outro dia li uma frase muito interessante atribuída ao professor e filósofo Marcel Camargo que diz: “Não agrade aos ingratos, nem sirva aos folgados”!

Como conciliar o pensamento citado com a orientação bíblica de servir sem esperar nada em troca? Particularmente acho que as duas coisas não excludentes. Ao mesmo tempo que aquele que se doa não deve esperar nada em troca, pois deve ter a consciência de estar fazendo para Deus e não para homens, aquele que recebe tem sim a obrigação espiritual e moral de ser agradecido! Primeiramente deve ser grato ao Senhor pelo instrumento usado por ele para levar a bênção e grato ao instrumento por se deixar usar por Deus para abençoar. O que tem de gente mal agradecida querendo ser agradada e gente folgada querendo ser servida, mais parece uma epidemia! O ingrato valoriza mais a dádiva que o doador dela que é Deus. E se não há gratidão vertical (para com Deus), jamais haverá gratidão horizontal (para com os homens).

Sim, devemos exercer o dom que recebemos para servir os outros administrando fielmente a graça de Deus em suas múltiplas formas, devemos também clamar ao Senhor para que ele visite o ingrato para que se não quiser ser grato, pelos menos não agrida aqueles que lhe servem a mando de Deus. O Senhor trabalha no singular. Ele trata com indivíduos. Assim, de cada um de nós será exigido aquilo que nos foi ordenado e cada um de nós dará contas de si mesmo ao Senhor! Aprendamos a contar as bênçãos e a glorificar o Senhor por cada uma delas!

Tanto o nosso serviço quanto a nossa gratidão devem glorificar ao Senhor. Que tudo em nós possa transmitir graça aos que estão ao nosso redor. Afinal fomos chamados para ser despenseiros de Deus. Somos responsáveis pela despensa de Deus e de lá fornecemos o que os nossos irmãos precisam, contudo, sem perder de vista que absolutamente tudo vem do Senhor e não de nós mesmos. Paulo fecha o assunto dizendo: “Que a paz de Cristo seja o juiz em seus corações, visto que vocês foram chamados a viver em paz, como membros de um só corpo. E sejam agradecidos!”. Não percamos de vista que somos despenseiros também do serviço e da gratidão. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

segunda-feira, 26 de junho de 2017

Meditação/Nadia Malta/O DESAFIO DE REFLETIR A MISERICÓRDIA DO SENHOR!

O DESAFIO DE REFLETIR A MISERICÓRDIA DO SENHOR!

Graças ao grande amor do Senhor é que não somos consumidos, pois as suas misericórdias são inesgotáveis. Renovam-se cada manhã; grande é a tua fidelidade! A sua misericórdia estende-se aos que o temem, de geração em geração”. Lamentações 3.22,23; Lucas 1.50.
                                                                                             


Ai de nós se não fossem as misericórdias renováveis do Senhor! Por mais que tentemos esconder dos homens as nossas “tronchuras”, o Senhor conhece os nossos porões mais escuros. Ele sonda mentes e perscruta corações isso para dar a cada um de nós conforme as nossas obras. Sofremos as consequências das nossas escolhas malditas, mas não somos destruídos, pois há um plano de restauração da parte dele para cada um de nós! Voltaremos ao projeto original até aquele dia quando partiremos desta terra e nos encontraremos com Ele.

Pecamos a todo instante por pensamentos, palavras e obras. Quantos assassinatos cometidos pelos nossos ódios! Não matamos literalmente, mas matamos no coração e talvez esta seja a pior das mortes. Quantas omissões deliberadas nós temos cometido em nome da justiça própria! É fato que há pessoas que nos feriram tão profundamente que só Deus para restaurar essas feridas, mas que tal clamarmos a Ele que nos faça olhar para elas com olhos de misericórdia? Que exercitemos o perdão como um gotejamento contínuo em terra seca! Recebemos em abundancia graça e misericórdia para que sejamos fieis despenseiros delas. Recebemos para doar! Só o Mar Morto recebe sem nada dar.

No Sermão do Monte Jesus ordena: “Bem-aventurados os misericordiosos, pois obterão misericórdia” e ainda “Sede misericordiosos como o vosso Pai é misericordioso”. A ordem foi dada, o exercício é diário. A inclinação humana é voltada para a sua própria carne, mas não é assim no reino de Deus. As Leis do Reino dizem o contrário. Somos ordenados a tirar o olhar de nós mesmos e colocá-lo no outro. Há galardão para os que exercem misericórdia, esse galardão é a própria misericórdia recebida! Essa bênção é recebida manhã após manhã. Antes mesmos que despertemos as misericórdias do Senhor já estão à nossa disposição.  Elas aguardam a aurora para se derramar sobre nós! Muito amor envolvido!

Reconheçamos que estamos longe do padrão de Deus, especialmente no que diz respeito à graça, à misericórdia e à santidade. Creio que este reconhecimento já é um bom começo para uma mudança efetiva de postura. As iras e ressentimentos que depositamos em nossas almas se sedimentam e apodrecem lá dentro nos transformando em grandes depósitos de lixo emocional. Por isso é que a grande maioria dos que fazem a igreja está doente emocionalmente. Muitos seguem uma vida de salvos, mas miseravelmente infelizes, pois estão atrelados às velhas mágoas. Sejamos misericordiosos, liberemos perdões. Abençoemos os que nos perseguem, maldizem e tentam nos destruir. Esta é a única maneira de neutralizá-los. São os que menos merecem que mais precisam de misericórdia e graça da parte de Deus por meio de nós! Pensemos nisto! E a nossa oração alcança aquilo ou aquele que os nossos braços não podem alcançar! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

domingo, 25 de junho de 2017

Meditação/Nadia Malta/SÃO OS ATOS QUE CONFIRMAM A ELEIÇÃO E VOCAÇÃO!

SÃO OS ATOS QUE CONFIRMAM A ELEIÇÃO E VOCAÇÃO!

“Portanto, irmãos, empenhem-se ainda mais para consolidar o chamado e a eleição de vocês, pois se agirem dessa forma, jamais tropeçarão, e assim vocês estarão ricamente providos quando entrarem no Reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo”. 2 Pedro 1.10,11;
                                                                                               


Vivemos um tempo de uma pluralidade eclesiástica nunca vista antes. Tem comunidade para todos os gostos. E o fenômeno chamado de neo-pentecostal abriu espaço para as mais diversas aberrações, que na maioria das vezes nos fazem corar de vergonha. Contudo, será que a igreja tem que transigir, se adequar se conformando aos modismos e exigências do mundo, quando os seus fundamentos são permanentes? A igreja é o Corpo Vivo de Cristo sobre a terra e deve manifestar o caráter e os propósitos dAquele que é o seu cabeça doa a quem doer. Sem nada tirar ou acrescentar! A Bíblia Sagrada e só ela deve ser a nossa regra única de fé e prática!

O apóstolo Pedro diante de sua partida iminente traz algumas exortações pertinentes com vistas àqueles dias e a dias vindouros. A nossa fé e vocação precisam ser postas à prova.  Uma fé que não produz atos concretos de amor é morta. É fé de demônio, que crê e treme, mas continua demônio. Palavras sem vida transformada não convence ninguém. A “teologia do Faça o que eu digo, não faça o que eu faço” não procede Deus. Por isso Pedro exorta: “Portanto, irmãos, empenhem-se ainda mais para consolidar o chamado e a eleição de vocês”. Professar a fé emocionalmente e permanecer nas mesmas inclinações é uma grande farsa.

O contexto afirma que já recebemos todas as coisas que dizem respeito à vida e à piedade, ou seja, já fomos habilitados pelo Senhor para exercer a nossa vocação como eleitos de Deus. A prática dessas graças cristãs testificam do que se operou em nós. Pedro instrui dizendo: “Por isso mesmo, empenhem-se para acrescentar à sua fé a virtude; à virtude o conhecimento; ao conhecimento o domínio próprio; ao domínio próprio a perseverança; à perseverança a piedade; à piedade a fraternidade; e à fraternidade o amor”. Tem que haver empenho da nossa parte, para que as velhas inclinações não reivindiquem seu antigo lugar.

Tem faltado estudo sistemático das Escrituras para instruir, consolar e edificar os crentes. O conhecimento foi substituído pelo emocionalismo das experiências pseudo-espirituais, tudo muito bem arquitetado pelos espertalhões da atualidade. São esses os caçadores de almas, cuidado com eles! São essas manifestações que alem de não “alimentar as ovelhas só serve para atrair bodes”. Há uma preocupação lícita do apóstolo Pedro ao trazer essas palavras. Ele arremata dizendo: “Porque, se essas qualidades existirem e estiverem crescendo em suas vidas, elas impedirão que vocês, no pleno conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo, sejam inoperantes e improdutivos. Todavia, se alguém não as tem, está cego, só vê o que está perto, esquecendo-se da purificação dos seus antigos pecados”. Agindo assim diz o apóstolo: “vocês estarão ricamente providos quando entrarem no Reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo”.  Que Deus nos ajude! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

sábado, 24 de junho de 2017

Meditação/Nadia Malta/ELE SÓ QUERIA SER UM JOÃO NINGUÉM!

ELE SÓ QUERIA SER UM JOÃO NINGUÉM!

Aquele que é a Palavra tornou-se carne e viveu entre nós. Vimos a sua glória, glória como do Unigênito vindo do Pai, cheio de graça e de verdade. João dá testemunho dele. Ele exclama: "Este é aquele de quem eu falei: Aquele que vem depois de mim é superior a mim, porque já existia antes de mim". Todos recebemos da sua plenitude, graça sobre graça. Pois a Lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e a verdade vieram por intermédio de Jesus Cristo. Ninguém jamais viu a Deus, mas o Deus Unigênito, que está junto do Pai, o tornou conhecido”. João 1.14-18.

                                                                                           


Nada mais oportuno do que no dia de hoje trazermos a palavra de testemunho do João Batista que é comemorado nesses dias, sem que as pessoas saibam ao certo quem ele foi. O outro João, o apóstolo que escreveu este Evangelho descreve aqui as palavras trazidas por aquele, em testemunho ao Cristo. João Batista era primo de Jesus segundo a Carne, filho de Zacarias, o sacerdote e de sua mulher Izabel. Filho gerado na velhice dos seus pais, veio para ser o porta voz que clamava no deserto, o preparador do Caminho conforme as profecias do passado. Como diz o texto profético citado pelos evangelistas: “Como está escrito no livro das palavras de Isaías, o profeta: "Voz do que clama no deserto: ‘Preparem o caminho para o Senhor, façam veredas retas para ele”.  

Temos muito que aprender com a humildade de João Batista. Vivia uma vida simples. Ele não chamava para si os holofotes da fama e da notoriedade. Era consciente do seu chamado e reconhecia o Cristo de Deus, como o Autor da nossa salvação. Em um tempo de celebridades eclesiásticas com seus carrões, joias ostensivas e roupas de grife se fazendo anunciar em ribaltas iluminadas, precisamos reaprender a olhar para os “Joões ninguém”, como o Batista, que tudo que mais desejam é que o Senhor cresça e eles diminuam!”. O próprio Jesus diz acerca de João: Afinal, o que foram ver? Um profeta? Sim, eu lhes digo, e mais que profeta. Este é aquele a respeito de quem está escrito: ‘Enviarei o meu mensageiro à tua frente; ele preparará o teu caminho diante de ti’. Eu lhes digo que entre os que nasceram de mulher não há ninguém maior do que João; todavia, o menor no Reino de Deus é maior do que ele". São os que se humilham que serão exaltados e os que se exaltam que serão humilhados”. O autor de Provérbios diz: “Que um outro te louve, e não a tua própria boca”. O que ele sentiria se pudesse ver os festejos à sua pessoa? Ele jamais receberia esses festejos!

João Batista ao ser comunicado pelos seus discípulos que Jesus batizava e fazia também discípulos respondeu: “A isso João respondeu: "Uma pessoa só pode receber o que lhe é dado do céu. Vocês mesmos são testemunhas de que eu disse: Eu não sou o Cristo, mas sou aquele que foi enviado adiante dele. A noiva pertence ao noivo. O amigo que presta serviço ao noivo e que o atende e o ouve, enche-se de alegria quando ouve a voz do noivo. Esta é a minha alegria, que agora se completa. É necessário que ele cresça e que eu diminua”. João, o evangelista registra essas palavras tão lúcidas do seu homônimo ou xará como costumamos dizer. Aprendamos humildade e não recebamos o aplauso dos homens!

Sua mensagem chamando ao arrependimento era dura e contundente. Foi a grande preparação para que a Graça Encarnada entrasse em ação. Ele não media as palavras, nem temia a verdade. João era o próprio Confronto Encarnado. Tornou-se incômodo para as autoridades de sua época. Como é importante olharmos para o Batista nessa perspectiva. Ele chegou a perder literalmente a cabeça por não transigir com o pecado, nem abrir mão dos princípios da Santa Palavra de Deus. E quanto a nós será que estamos dispostos a perder a cabeça, a identidade e até a vida por amor a Cristo, para cumprirmos o que nos foi confiado? Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

sexta-feira, 23 de junho de 2017

Meditação/Nadia Malta/BUSQUEMOS A UNIDADE NO PLENO CONHECIMENTO DE CRISTO!

BUSQUEMOS A UNIDADE NO PLENO CONHECIMENTO DE CRISTO!

Meus irmãos, fui informado por alguns da casa de Cloe de que há divisões entre vocês. Com isso quero dizer que cada um de vocês afirma: "Eu sou de Paulo"; "eu de Apolo"; "eu de Pedro"; e "eu de Cristo". Acaso Cristo está dividido? Foi Paulo crucificado em favor de vocês? Foram vocês batizados em nome de Paulo?”.  1 Coríntios 1.11-13.

                                                                                

Há um pensamento que durante muito tempo fora atribuído a santo Agostinho, bispo de Hipona, mas que na verdade é de autoria do luterano Peter Meiderlin que diz: “Nas coisas essenciais, unidade, nas não essenciais, liberdade; em todas as coisas, caridade". Muitos teólogos reformados mais radicais rejeitam tal afirmação por acharem que tal pensamento filosófico abre precedentes para se mesclar o evangelho com práticas importadas de outros guetos do cristianismo. Não gostaria de entrar nessa questão. Deixemos que os considerados grandes nomes da teologia discutam entre si. Não cabe neste minúsculo espaço voltado à meditação essas acaloradas divergências. Contudo não podemos deixar de registrar a tristeza por tanta divisão em nosso meio!

Ao olharmos para a preocupação do apóstolo Paulo nos versículos citados entendemos um pouco aquilo que fora dito por Meiderlin tantos anos atrás. Quanta divergência sem sentido! Quanta separação equivocada! Quanta divisão nefasta que tem servido de instrumento nas mãos do Maligno para que ele alcance vantagem sobre nós! Jesus disse: “Um reino dividido contra si mesmo ficará deserto, e toda cidade ou casa dividida contra si mesma não subsistirá". A jovem igreja de Corinto apesar de dotada de muitos dons apresentava uma tendência orgulhosamente partidária, seccionada e voltada a personalidades, algo que de certa maneira tem atravessado os séculos e alcançado os nossos dias.  A única celebridade da Igreja chama-se Jesus, o Cristo de Deus!

A preocupação do apóstolo Paulo era exortar aquela jovem igreja a voltar à unidade da fé e que essa fé convergisse apenas para o Cristo, não para pessoas. Por isso ele chama a atenção de maneira veemente dizendo: “Irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo suplico a todos vocês que concordem uns com os outros no que falam, para que não haja divisões entre vocês, e, sim, que todos estejam unidos num só pensamento e num só parecer”. Para fechar o assunto não nos alonguemos sem necessidade é preciso que tenhamos uma só coisa em mente: Somos de Cristo, rebanho do seu pastoreio!  

Falando aos Efésios Paulo instrui sobre o propósito dessa unidade: “Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo, Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente”. Jesus é o Centro de tudo. O que é então, essencial na prática da nossa fé? Jesus é o nosso único e suficiente Senhor e Salvador.  Não há salvação em nenhum outro. Somos salvos pela graça mediante a fé no Cristo. Ele morreu a nossa morte e ressuscitou para que tivéssemos vida e vida em abundancia. Ele é, portanto, o único mediador entre Deus e os homens. Fora dele não há salvação! Ele subiu aos céus e voltará para buscar seus escolhidos dos quatro cantos da terra. Quanto ao mais: batismos, imposições de mãos, maneiras de orar e outras práticas devocionais, façamos com liberdade e em tudo pratiquemos a caridade uns com os outros. Sempre com o cuidado caridoso de não deixar que a nossa liberdade carnal escandalize o nosso irmão fazendo-o tropeçar. Busquemos a unidade no pleno conhecimento de Cristo! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

quinta-feira, 22 de junho de 2017

Meditação/Nadia Malta/UM PODER QUE NÃO VEM DE NÓS!

UM PODER QUE NÃO VEM DE NÓS!


                                                                                         

“Mas temos esse tesouro em vasos de barro, para mostrar que este poder que a tudo excede provém de Deus, e não de nós. De todos os lados somos pressionados, mas não desanimados; ficamos perplexos, mas não desesperados; somos perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não destruídos”. 2 Coríntios 4:7-9.

                                                                                           


O apóstolo Paulo no contexto fala de suas lutas intensas, internas e externas e do poder com o qual tem sido revestido da parte de Deus. O apóstolo não chama para si a capacidade e o poder de superação no meio desses embates, muito pelo contrário, ele chama os holofotes dessa glória unicamente para Deus! Ele fala da sua própria fraqueza e limitação, mostrando que é possível sim, atravessarmos os piores e mais áridos vales na força que o Senhor supre. Nesta mesma epístola no capítulo anterior ele diz: “Não que possamos reivindicar qualquer coisa com base em nossos próprios méritos, mas a nossa capacidade ou suficiência vem de Deus”.

A maioria absoluta de nós está longe do padrão de Deus manifesto por meio de Paulo, por isso é tão oportuno e edificante seguirmos a trilha do apóstolo e de tantos outros servos de Deus do passado! Eles atravessaram desertos; enfrentaram tempestades; sofreram toda sorte de assolações, mas não perderam a fé, pois sabiam em quem criam. É preciso observar cuidadosamente os atos do Espírito Santo nas vidas dos seus servos para que percebamos o poder do Senhor se aperfeiçoando na fraqueza deles. Qual o propósito disso? Só há uma resposta: Para que não nos gloriemos em nós mesmos, mas no poder de Deus que opera por meio e apesar da nossa fraqueza.

Paulo diz no texto citado: “De todos os lados somos pressionados, mas não desanimados”; Essa afirmação parece tão surreal em um mundo de praticidade e fuga do sofrimento. Como podemos experimentar pressão sem desânimo ou esmorecimento? Paulo segue em suas afirmações para além da razão dizendo: “ficamos perplexos, mas não desesperados”; Ora, perplexidade geralmente causa desespero, inquietação, pois não sabemos que decisão tomar diante da circunstancia apresentada que nos assalta. Então como não nos desesperar? Finalmente, Paulo afirma: “somos perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não destruídos”. Invariavelmente numa situação de perseguição a tendência é nos sentir abandonados, assolados sem perspectiva de refúgio. Como experimentar o acolhimento que o apóstolo sentiu? O abatimento também chegou para ele, mas não conseguiu destruí-lo. Como entender tudo isso? Haverá explicação?

Como compreender tais afirmações? Como responder as indagações inevitáveis a partir da experiência de Paulo, sendo ele tão humano quanto nós? Na verdade, o texto provoca mais perguntas que respostas. Contudo, mais uma vez somos instados a sair do natural e mergulhar na sobrenaturalidade de um andar com o Senhor; de um beber na sua Fonte; de uma experiência pessoal íntima com o Autor e Consumador da nossa fé, Jesus, o Cristo com sua graça suficiente que nos assiste e nos basta! Coisas espirituais se discernem espiritualmente. Busquemos, pois, as coisas do Espírito de Deus! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


quarta-feira, 21 de junho de 2017

Meditação/Nadia Malta/EM UM RELACIONAMENTO SÉRIO E ENTRANHÁVEL!

EM UM RELACIONAMENTO SÉRIO E ENTRANHÁVEL!

“Vocês já estão limpos, pela palavra que lhes tenho falado. Permaneçam em mim, e eu permanecerei em vocês. Nenhum ramo pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira. Vocês também não podem dar fruto, se não permanecerem em mim”. João 15.3,4.

                                                                                             


Temos falado outras vezes sobre este assunto, mas nunca é demais repetir.  O apóstolo Paulo falando aos Filipenses diz que “é segurança para vós outros que vos pregue as mesmas coisas!”. A repetição é um recurso didático valioso e nos ajuda a fixar conteúdos. Jesus sempre fez uso desse recurso em sua didática infalível. Nesses últimos tempos algo tem povoado a nossa mente, o fato de precisarmos estreitar cada vez mais o nosso relacionamento com o Cristo de maneira íntima, séria e entranhável. Precisamos sair do nível da religiosidade de fachada para uma intimidade vital com o Senhor. Só nessa ligação nos tornamos efetivamente frutíferos.

Por mais que decoremos versículos, sem intimidade não há conhecimento de fato. A palavra tem que descer da mente ao coração e gerar vida em nós, através do seu lavar regenerador e transformador. O capítulo mencionado aqui, no qual estão inseridos os versículos citados é chamado de o grande capítulo da Videira, que é o próprio Senhor Jesus Cristo. Nós somos seus ramos. Aqui percebemos uma permanência recíproca sem a qual não podemos frutificar como já foi dito.

Assim, o fato de estarmos no rol de membros da igreja visível como professos e batizados não significa que estamos em Cristo. O próprio Senhor na sequencia fala sobre isto dizendo: “Eu sou a videira; vocês são os ramos. Se alguém permanecer em mim e eu nele, esse dá muito fruto; pois sem mim vocês não podem fazer coisa alguma. Se alguém não permanecer em mim, será como o ramo que é jogado fora e seca. Tais ramos são apanhados, lançados ao fogo e queimados”. Que coisa séria! Tem muito ramo quebrado dissimuladamente pendurado, mas não totalmente ligado. Já não recebe a seiva para se manter viçoso e frutífero faz tempo. Esse ramo é facilmente desmascarável! Seu destino é o fogo inextinguível.

O fato é que a igreja, que somos nós precisa acordar. É aquilo que temos falado sobre a necessidade de checarmos os depósitos espirituais para ver se há algum vazamento e tratar de tapar as brechas. Só os que estão na Videira entranhavelmente ligados são de fato a igreja. É comum encontrarmos publicações nos perfis das pessoas nas redes sociais onde se lê: Fulano de tal em relacionamento sério! E quanto a nós seres espirituais regenerados pelo Espírito de Deus, o que se lê em relação a nós nas “redes espirituais”? Será que se pode ler em letras grandes o nosso nome seguido da frase: “Em relacionamento sério e entranhável com o Senhor Jesus Cristo, a Videira Verdadeira? Só o Senhor e o mundo invisível enxergam essa ligação vital. Reflitamos sobre isto, “de Deus não se zomba”! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

terça-feira, 20 de junho de 2017

Meditação/Nadia Malta/CHEQUEMOS OS NOSSOS MUROS E TAPEMOS AS SUAS BRECHAS!

CHEQUEMOS OS NOSSOS MUROS E TAPEMOS AS SUAS BRECHAS!

O seu crime a castigará e a sua rebelião a repreenderá. Compreenda e veja como é mau e amargo abandonar o Senhor, o seu Deus, e não ter temor de mim", diz o Soberano, o Senhor dos Exércitos”. Jeremias 2.19.

                                                                                             


Em seu livro das Lamentações o profeta Jeremias faz uma pergunta na forma de advertência: “De que se queixa o homem vivente? Cada um se queixe dos seus próprios pecados!”. O cenário era o cativeiro de Babilônia que durou setenta anos. Ali o povo foi oprimido, aviltado de todas as maneiras possíveis e imagináveis. Sofreu toda sorte de horrores. Qual a causa do cativeiro? Rebelião do próprio povo que voltou às costas para o Soberano Senhor se curvando diante de outros deuses que deuses não são e por isso não têm como livrar.

Diz o autor de Eclesiastes: “Quem derruba um muro será picado por uma cobra”. O lado de fora do Muro é território de serpentes abrasadoras! E elas são os agentes de publicidade do Adversário e são “experts” em propaganda enganosa. O Marketing do inferno é bem eficaz e atraente. E muitos caem em seu engodo. Muros rompidos se tornam perigo constante. Quando se derruba um muro deliberadamente sem que seja para levantar outro mais forte, se perde a defesa. E o pior, se está sujeito a todo tipo de ataque! Quem faz isto deliberadamente não tem de quem se queixar a não ser de si mesmo! O Senhor por meio do seu profeta não poderia ser mais claro e pergunta à nação infiel: “Não foi você mesma a responsável pelo que lhe aconteceu, ao abandonar o Senhor, o seu Deus? Agora, por que você vai ao Egito para beber água do Nilo? E por que vai à Assíria para beber água do Eufrates?”. A Nação deixou o Senhor, o manancial de Água Viva para beber em cisternas rotas que não retêm as águas. Não é assim que muitos fazem ainda hoje e depois se queixam de Deus?

O que fazer diante das nossas encrencas? Um bom começo é checar os muros procurar as brechas e tapá-las. Checar os depósitos espirituais e procurar descobrir ali rachaduras que possam causar vazamentos das nossas bênçãos. Tem uma canção do poeta Sergio Lopes, O Lamento de Israel, que diz num de seus trechos: “Ah! Jerusalém por que deixaste de adorar o Deus vivo que em tantas batalhas te ajudou? Chora, Israel num lamento só Talvez Deus se lembre do destino de Jacó! Chora, Israel! Babilônia não é teu lugar Clama ao teu Deus e Ele te ouvirá do inimigo te libertará!”. Contudo, têm faltado arrependimento e confissão dos nossos pecados.

A canção mencionada fala do cerne dessa questão. Aos que abandonaram ao Senhor só resta sofrimento e dor fora dos seus muros, porque o próprio Senhor é um Muro de fogo ao nosso redor. Quando rompemos esse muro e saímos da proteção, o que nos resta? Só amargar as consequências das nossas escolhas. Adorar ao Senhor é ato contínuo e deve ser feito em tudo: Pensamentos, Atos e Palavras. E nesse quesito todos nós estamos há anos luz de distancia. Por isso é tempo de uma reflexão profunda, solitária e silenciosa. Um mergulho em nossa interioridade! “Esquadrinhemos os nossos caminhos e voltemos ao Senhor” aconselha o profeta Jeremias! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

segunda-feira, 19 de junho de 2017

Meditação/Nadia Malta/CUIDADO COM A PRECIPITAÇÃO!

CUIDADO COM A PRECIPITAÇÃO!

Não é bom proceder sem refletir, e peca quem é precipitado. A estultícia do homem perverte o seu caminho, mas é contra o Senhor que seu coração se ira”. Provérbios 19.2,3.

                                                                                              


Todos nós em algum momento da vida já tomou uma decisão precipitada, já fez uma escolha movida pela emoção do momento ou deu um passo maior que a própria perna poderia alcançar. Fazemos isso, sempre movidos pelo impulso irrefletido. As consequências de algo assim são sempre danosas e na maioria das vezes irremediáveis. A Bíblia está cheia de histórias de homens e mulheres que não pararam para pensar e amargaram as consequências. Sansão por exemplo, por causa de uma “impaciência de matar” revelou seu segredo a oportunista Dalila e isto lhe custou a vida. Por outro lado, nada se compara àquelas decisões que tomamos depois de amadurecer e pesar bem os pós e os contras, deixando que a poeira do momento sente.

Conheço de perto alguém que anos atrás em um desses momentos de precipitação abriu mão de um emprego que lhe dava estabilidade para a vida toda. Ele abriu mão daquela estabilidade e pagou um alto preço vida a fora. E o curioso é que a precipitação não é característica apenas da juventude, quantas pessoas maduras se deixam enveredar por esse caminho sem volta! Hoje ao ligar a TV ouvi uma mulher, que parecia ser uma psicóloga falando sobre o assunto. Ela falava com muita propriedade sobre decisões permanentes tomadas em momentos fugazes de raiva e ira incontrolada. Dizia ela: “É prudente nesses momentos nos afastarmos um pouco da situação em questão, esfriarmos a cabeça, colocar as ideias no lugar e só então, partirmos para a decisão em relação ao problema!”. Aquela mulher parecia ter lido os versículos de Provérbios citados no inicio.

A precipitação é cega, irresponsável e incontrolável, mas podemos levá-la cativa ao Senhor. O texto citado diz: “Não é bom proceder sem refletir, e peca quem é precipitado!”. O parar para refletir cabe em toda e qualquer situação desde o falar ao agir. Diziam os antigos “palavras ditas e pancadas dadas não se podem retirar!”. Uma palavra “mal dita” pode desencadear uma avalanche incontrolável. Um coração ferido é porta fechada à ferrolhos! Muitas vezes “uma boa retirada é sinal de valentia!”. Lembremos-nos do arqueiro. Sua inclinação para trás não é uma fuga, mas uma estratégia para pegar impulso. Precisamos nessas horas angustiosas dar passos ousados sim, mas não antes de nos lançar para trás e retesar o nosso arco para que a flecha lançada atinja o alvo!

O autor de Provérbios completa a sua instrução dizendo: “A estultícia do homem perverte o seu caminho, mas é contra o Senhor que seu coração se ira”. Sim, quantas vezes agimos precipitadamente e quando nos damos mal pomos a culpa em Deus nos irando contra ele irresponsavelmente! É comum ouvirmos as pessoas dizerem: “Por que Deus me deixou fazer isto?”. O Senhor não criou soldados de chumbo sem capacidade de decisão. Somos responsáveis por nossas escolhas. Escolhas são sementes e uma vez lançadas, brotarão. A colheita será inevitável. É a insensatez, do homem que arruína a sua vida e não há nada mais doloroso que chegar ao final da jornada e não poder consertar os erros cometidos em momentos de precipitação. Ainda há tempo de refrear os nossos impulsos e colocar as nossas decisões sob a potente mão do Senhor, no tempo dele e não no nosso! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

domingo, 18 de junho de 2017

Meditação/Nadia Malta/PARA TUDO HÁ UM PROPÓSITO DA PARTE DE DEUS!

PARA TUDO HÁ UM PROPÓSITO DA PARTE DE DEUS!

                                                                                               

Não só isso, mas também nos gloriamos nas tribulações, porque sabemos que a tribulação produz perseverança; a perseverança, um caráter aprovado; e o caráter aprovado, esperança. E a esperança não nos decepciona, porque Deus derramou seu amor em nossos corações, por meio do Espírito Santo que ele nos concedeu”. Romanos 5.3-5.

                                                                                            


O apóstolo Paulo parece ter compreendido essa realidade espiritual, do contrário não teria feito tão ousada asseveração. Temos meditado muito ultimamente sobre essa questão do sofrimento e não só sobre ele, mas à respeito de tudo que nos sucede debaixo do céu, como filhos de Deus!   Somos surpreendidos com coisas boas e más, do ponto de vista humano. O apóstolo em sua altura da caminhada consegue se gloriar nas próprias tribulações, pois ele sabe que elas têm da parte de Deus um fim proveitoso. Ainda estamos longe desse patamar, mas já podemos vislumbrar ao longe aquilo que ele deseja nos ensinar. O próprio Paulo diz que “Todas as coisas cooperam para o bem dos que amam a Deus e são chamados segundo o seu propósito”. E qual é o propósito maior? É que sejamos conformados à imagem do Cristo.

O contexto fala da justificação pela fé no Cristo e por meio dele temos paz com Deus. É a dádiva da justificação que nos reconcilia como Senhor. Logo nos dois primeiros versículos Paulo trata dessa questão dizendo: “Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo, por meio de quem obtivemos acesso pela fé a esta graça na qual agora estamos firmes; e nos gloriamos na esperança da glória de Deus”.

Afinal, por que sofremos? Qual o propósito da tribulação na vida do cristão? O próprio texto responde a essas indagações. Ouvi de certo pensador cristão que “as tribulações são bênçãos disfarçadas”. O apóstolo diz que se gloria na tribulação, pois ela produz perseverança. Não tinha um jeito mais fácil da gente aprender perseverança, não? Imagino que não. Por isso ele antes de atravessarmos esses momentos ele veio e nos justificou, nos reconciliou com Deus e através dessa justificação fomos capacitados a atravessar esses momentos dramáticos.

Na sequencia o apóstolo diz que a perseverança produz experiência, nesta versão fala de caráter aprovado. Os verdadeiramente justificados pelo Senhor não desistem e seguem em frente apesar dos percalços e vão dia a dia se tornando experientes no andar com o Senhor. Aí vem a parte final da experiência dolorosa. Ela produz uma esperança viva que não confunde, não decepciona. Paulo afirma: “E a esperança não nos decepciona, porque Deus derramou seu amor em nossos corações, por meio do Espírito Santo que ele nos concedeu”.  Tudo isso é tão difícil de ser compreendido pelo homem natural, mas não estamos falando de naturalidade, mas de sobrenaturalidade. As coisas espirituais se discernem espiritualmente. Os que atingem esse propósito saberão responder a razão da esperança que há neles. Diz o apóstolo Pedro em sua primeira epístola a esse respeito (3.15): “Antes, santifiquem Cristo como Senhor no coração. Estejam sempre preparados para responder a qualquer que lhes pedir a razão da esperança que há em vocês”. Que cresçamos em perseverança, experiência e esperança no Cristo! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

sábado, 17 de junho de 2017

Meditação/Nadia Malta/AS BÊNÇÃOS ESPIRITUAIS JÁ FORAM RECEBIDAS POR NÓS!

AS BÊNÇÃOS ESPIRITUAIS JÁ FORAM RECEBIDAS POR NÓS!

Nele temos a redenção por meio de seu sangue, o perdão dos pecados, de acordo com as riquezas da graça de Deus, a qual ele derramou sobre nós com toda a sabedoria e entendimento”. Efésios 1.7,8.

                                                                                              


Os versículos citados estão no contexto que começa com uma exaltação ao bendito nome do Senhor. Diz o apóstolo Paulo num êxtase: “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nas regiões celestiais em Cristo”. O coração do apóstolo se alegra no Senhor por enxergar as verdadeiras bênçãos derramadas sobre aqueles que são seus. Ele não olha para o que é material e efêmero, mas para bens eternos que não se corrompem: Redenção e remissão de pecados. O que mais podemos querer?

Libertação e perdão de pecados pressupõem a eleição em Cristo; a predestinação para o Senhor como filhos amados; também fomos feitos heranças benditas, apesar de nós; ainda recebemos o selo do Espírito Santo. Somos dele. Filhos e herdeiros. Assim, ele nos resgatou do reino das trevas e nos transportou para o Reino do Filho do seu amor, Jesus Cristo, o Justo e o Justificador de todo aquele que crê. Fomos alcançados pela riqueza da maravilhosa graça de Deus. Não somos mais meras criaturas, mas filhos amados.

O apóstolo Pedro fala sobre isto também dizendo: “Porém, vós sois geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, cujo propósito é proclamar as grandezas daquele que vos convocou das trevas para sua maravilhosa luz. Vós, sim, que antes não éreis sequer povo; mas agora, sois o Povo de Deus; não tínheis recebido a misericórdia, contudo agora a recebestes”. A nossa nova condição hoje como lavados e remidos pelo sangue de Jesus é de nascidos de novo da água e do espírito. O nosso espírito foi recriado pelo Espírito de Deus. Somos novas criaturas, as coisas velhas passaram e tudo se fez novo. Estamos reconciliados com Deus! Aleluia!

“Pecados confessados são perdoados, pecados perdoados são pecados apagados!”. Paulo enxergou pelos olhos da fé a magnitude dessas bênçãos espirituais derramadas sobre nós. Não é à toa que este contexto é considerado o maior período da Bíblia. Nesta versão da NVI eles colocaram uma pontuação que não existe nas melhores traduções. Paulo não consegue nem tomar fôlego ao citar tais bênçãos. A pergunta aqui é: Será que enxergamos tais bênçãos? Receio que não, do contrário, não nos debateríamos tanto em nossas angústias por um “ter” que jamais se satisfaz! Glorifiquemos ao Senhor, pois todas as bênçãos que dizem respeito à vida e à piedade já nos foram doadas! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


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