TODA ESCOLHA É UMA SEMENTE!
“Acaso,
tudo isto não te sucedeu por haveres deixado o SENHOR, teu Deus, quando te
guiava pelo caminho? Agora, pois, que lucro terás indo ao Egito para beberes as
águas do Nilo; ou indo à Assíria para beberes as águas do Eufrates? A tua
malícia te castigará, e as tuas infidelidades te repreenderão; sabe, pois, e vê
que mau e quão amargo é deixares o SENHOR, teu Deus, e não teres temor de mim,
diz o Senhor, o SENHOR dos Exércitos.”. Jeremias 2:17-19.
Atentemos para os decretos do Senhor. O
texto citado está em um contexto maior que fala do contraste entre o amor
compassivo de Deus e a infidelidade e rebeldia do seu povo, isto desde os
primórdios. Não é incomum ouvirmos no meio do povo palavras de revolta contra
Deus em face às dificuldades vividas. Alguns chegam ao cúmulo de chamar Deus
mentiroso por achar que Ele não cumpre as suas promessas. Esses esquecem que
promessa de Deus tem como prerrogativa ordenanças. Querer desfrutar das bênçãos
sem se colocar no lugar da obediência é inútil!
Quando vamos escutar as histórias de
escolhas feitas à revelia da vontade soberana de Deus percebemos que nada é
obra do acaso. Tudo é colheita de semeaduras feitas por nós. Se quisermos ter
outro tipo de colheitas atentemos para as sementes que temos semeado. Foi assim
com o Israel do passado é assim conosco nos dias atuais. Escolhas são sementes
e elas brotarão! Sejamos responsáveis por nossas escolhas, elas geram frutos e dependendo
da escolha, esses podem ser bem amargos.
Israel havia voltado às costas para o
Senhor se inclinado após outros deuses e entristecido o coração do Pai. Em
consequência dessa rebelião a própria malícia castigou o povo impenitente. Suas
infidelidades o repreenderam. O povo experimentou o cálice amargo de ter
abandonado o Senhor. Ouço tantas histórias de servos de Deus que andam na
contramão da vontade do Senhor. Trocar a Fonte de Água Viva por cisternas rotas
que não retêm as águas é péssima escolha. Ser crente dentro da comunidade é
facílimo, mas ser crente fora do gueto é o grande desafio de nossos dias. É em
casa, no ambiente de trabalho, na vizinhança que precisamos testemunhar. Assim,
como temos tratado nossos familiares, nossos empregados? Será que eles podem
ver Cristo em nós? O que temos feito do tempo a nós confiado?
O profeta Jeremias no seu livro das
lamentações diz “Cada um queixe-se dos
seus próprios pecados!”. A letra do velho hino diz: “Muitos que corriam
bem, de te longe agora vão!”. Essa é uma triste realidade. Há os que se afastam
deliberadamente do Caminho, perdem o temor de Deus e fogem da comunhão, outros
permanecem no rol visível de membros e continuam com suas rebeliões por baixo
das máscaras de piedade. O que esses “fazem em oculto, o só referir é
vergonha!” diz o Apóstolo Paulo. Que tal colocarmos a mão na consciência,
analisarmos a nossa própria postura e respondermos com honestidade a pergunta
do versículo 17: “Acaso, tudo isto não te
sucedeu por haveres deixado o SENHOR, teu Deus, quando te guiava pelo caminho? Reflitamos
sobre isto! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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