ESVAZIEMOS A DESPENSA DO DIABO OU NOS TORNAREMOS SEUS ESCRAVOS OUTRA VEZ!
“Digo,
porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne. Porque
a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são
opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer.
Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais sob a lei. Ora, as obras da
carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria,
feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões,
facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a
respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não
herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam” Gálatas 5.16-21.
No texto todo deste capítulo o apóstolo
Paulo estabelece o contraste entre o Fruto do Espírito e às obras da carne.
Aqui ele conclama seus leitores a andarem no Espírito para não atenderem aos
apelos da carne. Sabemos que a nossa carne pecaminosa não se converte. Precisa
ser domada pelo Espírito de Deus agindo com liberdade em nosso espírito
recriado.
As obras da carne relacionadas aqui pelo
apóstolo formam a grande despensa do diabo na qual ele vem buscar alimento. É
do pó da nossa carne ainda pecaminosa que ele vem se alimentar. Viemos do pó e
pó é comida de serpente. Por isso não podemos negligenciar a vigilância. As
serpentes estão sempre à espreita na tentativa de nos devorar. Por isso o
Senhor está sempre nos alertando quanto a cada possível vacilo. Não podemos brincar com os apelos da nossa
carne. Fazer concessão a esses apelos é cair nas ciladas do maligno. É abrir
porta de legalidade para a infestação de castas de demônios ávidos por devorar
os filhos dos homens. Somos uma guerra civil ambulante. É carne contra Espírito
e Espírito contra a carne. Quem vencerá? Quem for mais bem alimentado.
A única maneira de esvaziar a despensa do
diabo que são as obras da nossa carne é jejuar na área específica dos nossos
apetites. Cada um de nós tem uma área de vulnerabilidade específica. A grande
estratégia aqui é não fazer o que “porventura
seja do nosso querer!”. Matar a carne de fome é a ordem expressa do Senhor!
A lista de Paulo é encabeçada com “prostituição
seguida de impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias,
ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias
e coisas semelhantes a estas”. Que seriam essas coisas semelhantes as
demais? Aqui cabe tanta coisa! Tudo aquilo que entronizamos no coração e não
conseguimos nos desvencilhar. Tudo que nos aprisiona, que nos traz prazer
momentâneo, que aplaca a fome da nossa carne. Não há outro meio de libertação
mais efetivo do que o conhecimento e a prática da Verdade. O Senhor diz: “E conhecereis a Verdade e a Verdade vos
libertará!”. E Ainda: “Se, pois, o
Filho vos libertar; verdadeiramente sereis livres!”. Paulo arremata a sua
ordenança dizendo de forma contundente: “que
não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam!”. Meu Deus, que
coisa séria! Que o Senhor possa falar ao nosso coração de modo claro. Que o
Santo Espírito com toda liberdade disponha desta casa espiritual que somos nós!
Fechemos a despensa do diabo, matemos a carne de fome no tocante às suas
vontades e desejos. Os que são de Cristo já estão crucificados com Ele! Estamos
livres do poder e da penalidade do pecado, mas não ainda de sua presença. Cabe
a nós não nos deixarmos escravizar! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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