domingo, 20 de setembro de 2015

Meditação/Nadia Malta/OUVE O NOSSO CLAMOR, Ó SENHOR!

OUVE O NOSSO CLAMOR, Ó SENHOR!

“Ao SENHOR ergo a minha voz e clamo, com a minha voz suplico ao SENHOR. Derramo perante ele a minha queixa, à sua presença exponho a minha tribulação. Quando dentro de mim me esmorece o espírito, conheces a minha vereda. No caminho em que ando, me ocultam armadilha. Olha à minha direita e vê, pois não há quem me reconheça, nenhum lugar de refúgio, ninguém que por mim se interesse. A ti clamo, SENHOR, e digo: tu és o meu refúgio, o meu quinhão na terra dos viventes. Atende o meu clamor, pois me vejo muito fraco. Livra-me dos meus perseguidores, porque são mais fortes do que eu. Tira a minha alma do cárcere, para que eu dê graças ao teu nome; os justos me rodearão, quando me fizeres esse bem.”. Salmos 142:6.

                                                                            


Dependamos de Deus. Clamemos por socorro em nossas lutas contínuas! O salmista Davi aqui como em muitas outras passagens dos salmos apela para o socorro de Deus. A perseguição de Saul a Davi gerou essa súplica tão angustiosa.  Este foi apenas  de seus muitos combates. O livro dos salmos é a grande escola de oração da Bíblia sagrada. Ali encontramos as mais sinceras orações que brotaram de corações absolutamente rasgados diante do pai celestial. É na hora das dores mais atrozes que as nossas máscaras caem e nos desnudamos perante o Senhor.

Há momentos que o melhor que temos a fazer é recolher o braço de carne e dar um basta às tolas tentativas humanas para resolver os embates. Aquietar-nos na presença de Deus e esperar como o profeta Habacuque a resposta dele à nossa queixa é o melhor que temos a fazer nessas horas de agonias profundas.

A antiga canção popular diz que “há dias que a gente se sente como quem partiu ou morreu”. E vezes sem conta nos sentimos assim! A sensação de desamparo aqui acolá nos embosca nos deixando completamente impotentes. Aí, é quando o próprio Davi em outro salmo nos diz: “Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele e o mais Ele fará!”. Ou ainda, atentemos para as palavras de outro salmista: “Elevo os meus olhos para os montes; de onde me virá o socorro? O meu socorro vem do Senhor que fez os céus e a terra!”. Na oração que gerou o salmo 142 o salmista sente-se encarcerado, com seu espírito esmorecido. Ele não encontra nenhum lugar onde possa se refugiar. Ele anseia por socorro do céu. Quantos de nós temos nos sentido assim à semelhança do salmista? Por pior que seja a tribulação o Senhor é o nosso alto refugio. Exponhamos exaustivamente aquilo que nos aflige diante do Senhor. Choremos as nossas dores e deixemos que o Senhor ao seu tempo nos console e acuda. Sim, porque Ele vem em nosso auxílio. Nada substitui o entrar em nosso quarto e falar ao nosso Pai que vê em secreto e Ele que vê em secreto nos recompensará! Clamemos ao Senhor, a resposta vem! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/



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