TEM FALTADO VARONILIDADE!
“Quando
eu era menino, falava como menino, sentia como menino, pensava como menino;
quando cheguei a ser homem, desisti das coisas próprias de menino”. I Coríntios
13.11.
Vivemos em um tempo de meninices em todos
os aspectos: moral, emocional, relacional e espiritual. Somos chamados à
varonilidade. Parece que a síndrome de Peter Pan tem feito cada vez mais vítimas! É preciso alcançar a estatura de varões perfeitos e quando Paulo
emprega a palavra que é traduzida por perfeito, ele na verdade está falando de
maturidade. Quando se é criança há uma perspectiva de crescimento. Só os que têm
algum distúrbio não amadurecem. À medida que crescemos vamos aos poucos paulatinamente
abandonando as coisas próprias de criança e nos envolvendo com as coisas próprias
de adulto. Há muitos privilégios em se tornar adulto, mas esses trazem à
reboque responsabilidades sem conta. E são
essas últimas que assustam a muitos os fazendo estagnar na infância ou na adolescência.
Quando Paulo escreveu aos crentes de
Corinto não pode falar com eles como pessoas espirituais, pois eram carnais,
meninos na fé. Falando aos efésios Paulo diz: “Até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do
Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de
Cristo” (Ef 4:13). A plenitude de Cristo é o padrão. Cristo é o único
paradigma. Quando conhecemos a Cristo e somos regenerados por Ele, a obra é
absolutamente completa. Ele muda temperamento e muda caráter. Há uma morte da
velha natureza. Há uma desconstrução do velho edifício que é implodido para dar
lugar ao novo que se tornará santuário do Altíssimo. As coisas velhas passam e
tudo se faz novo, a menos que não tenha havido regeneração de fato. Não existe “crente
Gabriela” da obra de Jorge Amado: “Eu nasci assim, vou morrer assim!”. Negativo.
Na verdade nunca mais seremos os mesmos.
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