FÉ, CERTEZA QUE GERA MUDANÇA!
“Então
Elias, o tesbita, dos moradores de Gileade, disse a Acabe: Tão certo como vive
o Senhor, Deus de Israel, perante cuja presença estou, nem orvalho nem chuva
haverá nestes anos, segundo a minha palavra”. I Rs. 17.1
O texto citado faz parte de um contexto
maior que relata o episódio ocorrido nos dias do rei Acabe de Israel, quando o
profeta Elias com ousadia e profunda convicção do agir de Deus profetizou uma
grande seca. A nação de Israel pela instrumentalidade maligna de Acabe e
Jezabel, havia voltado às costas para o Deus vivo e se prostrado diante de Baal
considerado pelos povos pagãos como senhor das tempestades. Os poucos que
permaneceram fiéis ao Deus Vivo, eram medrosos e viviam escondidos nas cavernas
por não terem coragem de se expor. Fé e ousadia precisam andar juntas.
O profeta Elias, chamado de profeta do
fogo, com suas palavras cortantes e diretas, foi o único que resistiu, confrontando
o rei Acabe e as forças do mal. Alguém precisava se posicionar, Elias fez isso!
E pode muito por sua eficácia a oração do justo diz Tiago em sua epístola!
Será que é possível transformar uma pessoa,
uma nação ou uma circunstancia? Creio que sim e a Bíblia nos mostra essa
realidade. O salmista no Salmo 18 recebeu a revelação e diz que com o Senhor
ele é capaz de desbaratar exércitos e de saltar muralhas.
O rei Josafá venceu uma grande batalha de
três exércitos contra o pequeno reino de Judá apenas obedecendo à ordem de Deus
para louvá-lo. Muitos são os exemplos de servos que ousaram confiar em Deus em
situações vistas humanamente como perdidas. O que observamos em todos eles era
uma profunda convicção da presença e do agir de Deus nas situações. O que tem
faltado a nós em nossos dias? Talvez essa profunda convicção do agir de Deus e
a ousadia para seguir em frente.
Elias teve certeza, firme convicção e mudou
o panorama de Israel. A seca profetizada por ele, foi uma preparação da nação
para a queda do casal real e para a destruição dos profetas de Baal
(considerado o senhor das chuvas, das tempestades). Se convicção nesse nível é
condição para mudar o cenário, quais as convicções de Elias? O que o tornava
firme para resistir e confrontar o rei, arriscando a própria vida? Onde ele
buscava coragem para não esmorecer? Boas perguntas! Olhemos para aquela cena e
busquemos as respostas! Descobrimos aqui que Elias mesmo sendo uma pessoa
semelhante à nós, sujeito às mesmas fraquezas, tinha as seguintes convicções: Convicção de que
Deus é real. Convicção de que estava em sua presença onde quer que fosse. Convicção
de que era um instrumento da sua multiforme graça. Convicção de que o poder de
Deus estava à sua disposição, não para agir arrogantemente, mas debaixo da
potente mão de Deus e para a Sua glória excelsa! Exercitemos então, de forma
ousada a nossa fé como uma firme convicção dos agires de Deus e
experimentaremos genuínas mudanças nas mais diversas áreas da nossa vida. Nadia
Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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