domingo, 5 de abril de 2015

Meditação/Nadia Malta/PÁSCOA, CELEBRAÇÃO DA LIBERDADE!

 PÁSCOA,  CELEBRAÇÃO DA LIBERDADE!

                                                     

Tomarão do sangue e o porão em ambas as ombreiras e na verga da porta, nas casas em que o comerem; naquela noite, comerão a carne assada no fogo; com pães asmos e ervas amargas a comerão.  O sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; quando eu vir o sangue, passarei por vós, e não haverá entre vós praga destruidora, quando eu ferir a terra do Egito. Este dia vos será por memorial, e o celebrareis como solenidade ao SENHOR; nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo”. Êxodo 12.7,8 , 13,14.




Paremos um pouco e reflitamos sobre o real sentido da páscoa. Para isto precisamos ir lá para o Antigo Testamento. A Páscoa do passado fala de libertação do povo de Israel de um cativeiro de 430 anos no Egito. Este capítulo 12 narra o episódio com uma riqueza enorme de detalhes. Vale a pena ler todo o relato para nos situarmos!
Já no Novo Testamento, a Páscoa se refere à morte e ressurreição do Cristo, o Cordeiro de Deus imolado de forma vicária (substitutiva) por cada um de nós. As duas dispensações falam de passagem. A própria palavra Páscoa significa passagem. Passagem da morte para a vida. Do cativeiro para a liberdade. Deus preserva o seu povo da morte através do sangue do cordeiro, no passado e no presente. Os que estão debaixo do sangue de Cristo foram livrados da morte eterna e já foram transportados do reino das trevas para o Reino do Filho do amor de Deus. Saíram do cativeiro. O cordeiro imolado no passado foi servido com ervas amargas. Hoje há uma tentativa humanista de adocicar aquela refeição do passado com ovos de chocolate. A morte do cordeiro na Páscoa judaica apontava para a morte cruenta do Cristo, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Aqui não cabem coelhos nem ovos de chocolate, nem há nada de ameno. Tudo foi muito intenso e aconteceu no meio de muitas dores. Páscoa, uma passagem escrita com sangue!

Quando chega esta época do ano, é sempre a mesma coisa: as pessoas correm alucinadas de um lado para outro atrás de ovos de chocolate e coelhos de páscoa, bem como uma quantidade enorme de tradições humanas que permeiam esses dias. E desta maneira as gerações ao longo dos anos vão secularizando, banalizando e se distanciando do real sentido da Páscoa. Distraídos entre coelhos e ovos de chocolate esqueceram o real significado da Páscoa do Senhor! E o que é mais grave, isto acontece também no meio dos cristãos! Aliás, percebemos a cada ano um distanciamento cada vez maior da reverencia e do temor àquilo que é sagrado. Não podemos banalizar a Páscoa, passagem da morte para a vida, do cativeiro para a liberdade maquiando-a ou mesclando-a com a tradição e a cultura dos homens. Pensemos sobre isto! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

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