A MUDANÇA TEM QUE SER RADICAL!
“Porque,
no oitavo ano do seu reinado, sendo ainda moço, começou a buscar o Deus de Davi
seu pai; e, no duodécimo ano, começou a purificar a Judá e a Jerusalém dos
altos, dos postes-idolos e das imagens de escultura e de fundição. Na presença
dele, derribaram os altares dos baalins; ele despedaçou os altares do incenso
que estavam acima deles; os postes-idolos e as imagens de escultura e de
fundição, quebrou-os, reduziu-os a pó e os aspergiu sobre as sepulturas dos que
lhes tinham sacrificado”. II Cr. 34. 3, 4
Busquemos uma genuína santificação sem a
qual não veremos o Senhor! O contexto no qual está inserido o texto citado fala
de uma radical e significativa reforma religiosa feita pelo rei Josias, filho
de Amom e neto de Manasses. Esse rei começou a reinar muito jovem, com apenas
oito anos (uma co-regência). Reinou trinta e um anos em Jerusalém. Aos
dezesseis anos ele se converte e começa a buscar o Deus de seu pai (ancestral)
Davi. Aos vinte anos percebeu a sua vocação para um ministério de guerra contra
o mal. A sua reforma começa pela purificação do Santuário. Só quando
restauramos o lugar da verdadeira adoração, destruindo os deuses estranhos
derribando os seus altares e purificando o santuário é que poderemos lograr
êxito em nossas demandas pessoais. Conversão genuína gera mudanças radicais bem
como uma compulsão pela santidade.
Busquemos a santificação diariamente! O
Pastor John Stott escreveu sobre isto com muita maestria no seu livro O
Discípulo Radical. A palavra radical tem sido muito usada em nossos dias para
designar esportes, posturas e estilos de vida, sobretudo, dos jovens. Contudo,
creio que essa palavra tem a sua aplicação mais apropriada na vida dos
verdadeiros cristãos. E não se trata aqui de radicalismo doentio, pois todo
zelo cego é fanatismo, mas uma entrega total ao Senhor em amor intenso! É
impossível alguém ser meio cristão! É comum ouvirmos que certas pessoas são
amigas do evangelho, mas ainda não se converteram. Ninguém é amigo do evangelho
a não ser os próprios cristãos!
Quando buscamos ao Senhor Ele mesmo revela o
que precisa ser tirado de nossas vidas, sobretudo, aquilo que tem atravancado
nosso relacionamento com ele. Ele deseja que derrubemos aqueles altares
escondidos, sobre os quais oferecemos nossos sacrifícios aos ídolos que
cultuamos escondido. Muitas vezes o grande ídolo de nossa vida é o orgulho que
nos faz agir de forma autônoma, à revelia da vontade de Deus. Ele também deseja
que renovemos continuamente a nossa aliança com ele e a tenhamos como um grande
memorial diante de nós. Assim sejamos radicais! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário