COMPAIXÃO: QUANDO A DOR DO OUTRO DÓI EM MIM!
“Em
dia subsequente, dirigia-se Jesus a uma cidade chamada Naim, e iam com ele os
seus discípulos e numerosa multidão. Como se aproximasse da porta da cidade,
eis que saía o enterro do filho único de uma viúva; e grande multidão da cidade
ia com ela. Vendo-a, o Senhor se compadeceu dela e lhe disse: Não chores!”.
Lucas 7.11-13
Somos chamados à compaixão e à
responsabilidade com todos os desesperados, perdidos e aflitos ao nosso redor. Sobretudo,
com aqueles que o Senhor traz para muito perto! O texto lido mostra Jesus em
Naim ressuscitando o filho único de uma viúva, que sequer lhe pediu ajuda. Isto
aconteceu no dia seguinte a cura do servo do centurião. Muitos seguiam a Jesus
por causa daquela cura, eles vinham celebrando a vida, a esperança, a alegria,
a saúde, a possibilidade. Aquele era sem dúvida o Bloco da Vitória, liderado
pelo Autor da Vida.
Jesus entra em Naim com seus discípulos e
grande multidão que vinha com
ele, encontra-se com outra multidão que acompanhava o cortejo fúnebre do filho único
de uma viúva. O curioso aqui é que a mulher não recorre a ele, não se queixa,
mas a dor experimentada por ela é tão grande que transcende qualquer palavra e
toca o íntimo do Senhor. A compaixão do
mestre enxerga e sente a dor da perda, da desesperança e do desamparo profundo.
O exercício da compaixão nos leva a sentir a dor do outro em nosso coração. A
compaixão é diferente da pena furtiva que sentimos por alguém, mas que logo se
dissipa. O coração compassivo além de sentir a dor e a necessidade do outro, se
move em sua direção para mitigar o sofrimento. Não há nada mais terapêutico do
que no meio da nossa dor nos envolvermos com a dor do outro!
O Senhor tem em todos os tempos chamado homens
e mulheres de corações compassivos que possam acudir os desgraçados ao seu redor.
Ele já nos capacitou para isto e prestaremos contas dessa mordomia. Há
multidões de desgraçados, de desesperançados. É o grande Bloco dos mortos vivos
que se arrasta como ovelhas que não têm pastor. Seu estandarte é visível e
representa uma existência sem Deus. Cabe a nós, como representantes da Vida,
sair de nossa zona de conforto, levantar o estandarte da graça de Deus e
anunciar com ousadia que a verdadeira Vida existe sim e se chama JESUS, O
CRISTO DE DEUS! Contudo, cadê a compaixão do Bloco da Graça de Deus? Cadê o
nosso estandarte? Estandarte é insígnia fala de identificação. Em cânticos dos
Cânticos diz: “E o seu estandarte sobre
mim é o amor”.
Que hoje possamos dizer: “Eis-me aqui, Senhor, envia-me a mim!”. A
fatura da nossa indolência e comodismo chegará. Seremos cobrados pela liberdade
e os recursos que foram colocados à nossa disposição e não usamos! Nadia Malta.
http://ocolodopai.blogspot.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário