sexta-feira, 20 de março de 2015

Meditação/Nadia Malta/CALMA, DEUS FARÁ JUSTIÇA AOS SEUS ESCOLHIDOS!

CALMA, DEUS FARÁ JUSTIÇA AOS SEUS ESCOLHIDOS!

 “Não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que a ele clamam dia e noite, embora pareça demorado em defendê-los? Digo-vos que, depressa, lhes fará justiça. Contudo, quando vier o Filho do Homem, achará, porventura, fé na terra?”. LUCAS 18.7,8.



Precisamos perseverar na oração sem esmorecer. Deus não trabalha segundo “o cronograma de seres humanos apressados”. Às vezes a própria espera faz parte da resposta. É Deus tratando a nossa ansiedade! É interessante ler todo o contexto que começa no versículo primeiro. Jesus conta esta parábola para instruir seus ouvintes sobre o dever de orar sempre sem esmorecer. Lucas menciona as viúvas mais frequentemente que os demais evangelistas. Apesar de Deus ter instruído seu povo a cuidar das viúvas, naquela época era extremamente difícil essas mulheres se sustentarem. A Igreja primitiva considerava a responsabilidade com as viúvas algo sério.
Para compreendermos essa parábola, gostaria de situá-la em seu contexto original. O Tribunal daquela época, não era o prédio sofisticado de hoje, mas uma tenda móvel que se deslocava no horário e itinerário estipulado pelo juiz. Este se sentava em seu interior com toda a pompa, sempre cercado de assistentes, que por sua vez “facilitavam” o acesso ao juiz daqueles que traziam seus pleitos para serem julgados. Muitas vezes faziam isso em troca de “favores financeiros”. Prática comum em nossos dias, mas que tem atravessado os séculos.
Em se tratando de uma viúva pobre, ela precisava superar os grandes obstáculos de sua condição. Por ser mulher, praticamente não existia socialmente. Não poderia pleitear suas próprias causas. Era viúva, não possuía um marido que a representasse perante o tribunal. Era pobre e mesmo que quisesse, não poderia pagar suborno aos assistentes do juiz para que lhe favorecesse. Assim, era absolutamente impossível ouvida pelo juiz. Todo esse arrazoado inicial é para que possamos compreender a impossibilidade de tal viúva em ter a sua demanda resolvida. Contudo, nos chama atenção que essa mulher, mesmo em circunstâncias tão adversas, não desistiu. A principal lição do texto é: Não desistir diante das impossibilidades e orar sempre!
As maiores e mais hostis batalhas em nossas vidas como filhos de Deus, são ganhas de joelhos dobrados em oração. Aquilo que não podemos resolver com recursos humanos, busquemos os infinitos recursos de Deus. É na santa conspiração com o Espírito Santo de Deus que alcançamos o impossível!
Como aquela viúva, não devemos desistir da luta. Antes devemos batalhar em oração continuamente. Se uma viúva desvalida e estrangeira recebeu o que necessitava, o que não poderá receber os filhos e herdeiros de Deus? Deus não é como aquele juiz egoísta. Ele não é “pirangueiro” como costumamos dizer aqui em Pernambuco, ele é um Deus de derramar e derrama profusamente sobre os seus. Ele se torna galardoador dos que o buscam em verdade. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
                                   

                                     

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