RECONSTRUAMOS OS NOSSOS
MUROS E DOBREMOS A VIGILÂNCIA!
“Como
cidade derribada, que não tem muros, assim é o homem que não tem domínio
próprio”. Provérbios 25.28.
Em tempos de insegurança e violência
exacerbada, a vulnerabilidade de quem não se domina é preocupante. Como diria
um velho tio: “é como uma grande pedra ladeira abaixo!”. O autor de provérbios
compara esta pessoa com uma cidade destruída e sem muros. As cidades antigas
tinham sua segurança garantida pelas suas altas muralhas. Nessas muralhas havia
torres de vigia, nas quais se revezavam atalaias para avisar dos perigos
iminentes. É uma bela ilustração. Dominar-se é controlar os próprios impulsos.
É manter as inclinações dentro dos limites. Uma cidade cujas muralhas foram
derrubadas está sujeita a toda sorte de invasores. A área complexa dos
temperamentos tem trazido vulnerabilidade a muitos, mesmo no meio do povo de
Deus. Controlar inclinações, vícios, pensamentos e emoções é tarefa árdua. É
preciso entrega diária da vida no altar, deixando que o Espírito guie cada
passo. Domínio próprio é um dos aspectos do Fruto do Espírito e precisa ser
cultivado, regado. Esse Fruto bendito só nasce em situação adversa. Assim, nos
preparemos para sermos confrontados com situações que evidenciam aquela área que
mais precisamos de transformação. Reconhecer onde estão os nossos pontos
vulneráveis já é um bom começo para a mudança. O Senhor por meio do profeta
Zacarias diz: “Pois eu lhe serei, diz o
SENHOR, um muro de fogo em redor e eu mesmo serei, no meio dela, a sua glória”.
Contudo, insistimos em romper o muro com as nossas rebeliões. E quando isto
acontece, o autor de Eclesiastes diz: “Quem
abre uma cova nela cairá, e quem rompe um muro, mordê-lo-á uma cobra”. O nome dessa muralha é obediência! Do lado de fora dos nossos muros
há serpentes e escorpiões famintos à espreita dos nossos vacilos! Uma boa retirada muitas vezes é sinal de valentia, já diziam
os antigos. Em muitas outras é melhor ter paz que ter razão. O adversário
conhece bem o nosso nome, mas nos chama pelo nosso pecado, pela nossa
inclinação não dominada. Outro provérbio diz: “Melhor
é o longânimo do que o herói da guerra, e o que domina o seu espírito, do que o
que toma uma cidade”. Quantas vidas
ceifadas por falta de domínio próprio! Há pessoas que parecem bombas relógios
ambulantes. Conviver com elas é um exercício diário de graça e de
longanimidade. É como se estivessem sentadas num barril de pólvora segurando em
uma das mãos uma tocha acesa! Em qualquer momento espera-se uma explosão! Misericórdia!
Dominemos nossos impulsos, clamemos por autocontrole! Levantemos as nossas
muralhas, reergamos as torres de vigia e nos coloquemos como atalaias sempre
atentos. Não nos esqueçamos, há inimigos à espreita e qualquer vulnerabilidade
nos muros eles alcançarão vantagem contra nós! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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