domingo, 1 de fevereiro de 2015

Meditação/Nadia Malta/RECONSTRUAMOS OS NOSSOS MUROS E DOBREMOS A VIGILÂNCIA!

RECONSTRUAMOS OS NOSSOS MUROS E DOBREMOS A VIGILÂNCIA!

 “Como cidade derribada, que não tem muros, assim é o homem que não tem domínio próprio”. Provérbios 25.28. 



Em tempos de insegurança e violência exacerbada, a vulnerabilidade de quem não se domina é preocupante. Como diria um velho tio: “é como uma grande pedra ladeira abaixo!”. O autor de provérbios compara esta pessoa com uma cidade destruída e sem muros. As cidades antigas tinham sua segurança garantida pelas suas altas muralhas. Nessas muralhas havia torres de vigia, nas quais se revezavam atalaias para avisar dos perigos iminentes. É uma bela ilustração. Dominar-se é controlar os próprios impulsos. É manter as inclinações dentro dos limites. Uma cidade cujas muralhas foram derrubadas está sujeita a toda sorte de invasores. A área complexa dos temperamentos tem trazido vulnerabilidade a muitos, mesmo no meio do povo de Deus. Controlar inclinações, vícios, pensamentos e emoções é tarefa árdua. É preciso entrega diária da vida no altar, deixando que o Espírito guie cada passo. Domínio próprio é um dos aspectos do Fruto do Espírito e precisa ser cultivado, regado. Esse Fruto bendito só nasce em situação adversa. Assim, nos preparemos para sermos confrontados com situações que evidenciam aquela área que mais precisamos de transformação. Reconhecer onde estão os nossos pontos vulneráveis já é um bom começo para a mudança. O Senhor por meio do profeta Zacarias diz: “Pois eu lhe serei, diz o SENHOR, um muro de fogo em redor e eu mesmo serei, no meio dela, a sua glória”. Contudo, insistimos em romper o muro com as nossas rebeliões. E quando isto acontece, o autor de Eclesiastes diz: “Quem abre uma cova nela cairá, e quem rompe um muro, mordê-lo-á uma cobra”. O nome dessa muralha é obediência! Do lado de fora dos nossos muros há serpentes e escorpiões famintos à espreita dos nossos vacilos! Uma boa retirada muitas vezes é sinal de valentia, já diziam os antigos. Em muitas outras é melhor ter paz que ter razão. O adversário conhece bem o nosso nome, mas nos chama pelo nosso pecado, pela nossa inclinação não dominada. Outro provérbio diz: Melhor é o longânimo do que o herói da guerra, e o que domina o seu espírito, do que o que toma uma cidade”.  Quantas vidas ceifadas por falta de domínio próprio! Há pessoas que parecem bombas relógios ambulantes. Conviver com elas é um exercício diário de graça e de longanimidade. É como se estivessem sentadas num barril de pólvora segurando em uma das mãos uma tocha acesa! Em qualquer momento espera-se uma explosão! Misericórdia! Dominemos nossos impulsos, clamemos por autocontrole! Levantemos as nossas muralhas, reergamos as torres de vigia e nos coloquemos como atalaias sempre atentos. Não nos esqueçamos, há inimigos à espreita e qualquer vulnerabilidade nos muros eles alcançarão vantagem contra nós! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


         

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