CONFORME
A NOSSA FÉ?
“Então, disse Jesus ao
centurião: Vai-te, e seja feito conforme a tua fé. E, naquela mesma hora, o
servo foi curado”. Mateus 8.13.
Poucas vezes Jesus se admirou de algo e
este episódio aqui é um desses momentos raros. Um Centurião, comandante de cem
soldados, procura Jesus logo depois que ele desce do monte ao final do grande
sermão e lhe pede que cure um seu criado. Quando Jesus faz menção de ir com
ele, ouve a coisa mais surpreendente: “Não
sou digno que entres em minha casa, mas apenas manda com uma palavra e o meu
rapaz será curado!”. E ainda acrescentou: “Pois também eu sou homem sujeito à autoridade, tenho soldados às minhas
ordens e digo a este: vai, e ele vai; e a outro: vem, e ele vem; e ao meu
servo: faze isto, e ele o faz”. Aquele homem não fazia parte do povo da
aliança, era um estrangeiro à serviço do império romano e teve de repente seus
olhos desvendados para compreender a dimensão de fé requerida pelo Mestre. E
aí, o Senhor faz a grande exclamação: “Em
verdade vos afirmo que nem mesmo em Israel achei fé como esta!”. Aquele
estrangeiro sabia o que era o exercício da autoridade e tinha consciência que a
sua casa não era um lugar digno da santidade do Cristo. Sua postura de fé tocou
o coração do Senhor de modo profundo, “Então,
disse Jesus ao centurião: Vai-te, e seja feito conforme a tua fé. E, naquela
mesma hora, o servo foi curado”. A resposta veio naquela mesma hora,
conforme a fé do centurião. A declaração de fé daquele homem não era uma
simples confissão do pensamento positivo, como ouvimos hoje. Era a certeza profunda,
a firme convicção Naquele que tem autoridade para ordenar! E é exatamente aqui
que gostaria de meditar no texto. O que aconteceria se tivéssemos a
oportunidade de ouvir dos lábios do Senhor, no meio das nossas súplicas
angustiosas: “seja feito conforme a tua
fé?”. O que receberíamos conforme a nossa fé? Qual o tamanho da nossa fé? Temos fé de fato,
como aquela certeza das coisas que se esperam? O Senhor diz ainda que se
tivermos fé do tamanho de um grão de mostarda poderemos transportar montes de
lugar. Claro que Ele não está falando de montanhas literais, mas de tudo aquilo
que tem obstaculado as nossas vitórias. Em nossa visão de gafanhoto muitas
vezes hiperdimensionamos os nossos opositores em detrimento Daquele que é o
Maior dos Maiores, o Forte dos Fortes. Tenhamos cuidado com o perverso coração
de incredulidade, pois ele pode nos afastar irremediavelmente do Senhor! Somos
chamados a andar por fé, não pelo que vemos. O Senhor ainda afirma que se crermos
veremos a sua glória. Precisamos nos conscientizar e confessar a indignidade de
nossas casas espirituais e buscar em Deus mudanças efetivas. Entendamos de uma
vez por todas que não estamos falando às paredes, mas ao Deus Vivo e Verdadeiro.
Aquele que é invisível, mas real. O Senhor é Aquele que torna possível as
nossas impossibilidades, a começar pela nossa própria regeneração. Que possamos
ter os nossos olhos abertos à semelhança daquele centurião e dizer com toda
convicção: “Senhor, eu não sou digno que
entres em minha casa, em meu relacionamento, em minha situação financeira, em
minha saúde e em tantas outras situações que diz respeito a mim, mas manda com
uma palavra e isto será resolvido, teus desígnios serão estabelecidos!”. Quando
clamamos, o fazemos pelos méritos de Jesus, não pelos nossos, porque eles não
existem. Que seja feito conforme a nossa fé! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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