O VINHO ACABOU! E AGORA?
“Jesus lhes disse: Enchei de água as talhas.
E eles as encheram totalmente. Então,
lhes determinou: Tirai agora e levai ao mestre-sala. Eles o fizeram. Tendo o
mestre-sala provado a água transformada em vinho (não sabendo donde viera, se
bem que o sabiam os serventes que haviam tirado a água), chamou o noivo e lhe
disse: Todos costumam pôr primeiro o bom vinho e, quando já beberam fartamente,
servem o inferior; tu, porém, guardaste o bom vinho até agora”. João
2.7-10.
As Bodas de Caná. Interessante que o Senhor resolveu começar seus
sinais exatamente numa festa de casamento. Há muitas interpretações e metáforas
aplicadas à esse texto, mas gostaria de me ater ao fato do vinho ter acabado.
Numa festa de casamento, acontecer isto era embaraçoso para o anfitrião. O
próprio texto nos informa que era comum servir-se o vinho bom no inicio da
festa, para que depois que os convidados estivessem alegres por causa do efeito
do vinho, então se servia o vinho inferior. Aquela era uma festa de casamento.
O relacionamento de Cristo com a sua Noiva, a Igreja é comparado a um
casamento. E o melhor vinho parece apontar para salvação pelo Sangue de Jesus.
Contudo, quero chamar a atenção para o vinho aqui como instrumento metafórico
que faz emergir a alegria contida. Não, não estou fazendo apologia à bebedeira!
Mas gostaria de meditar um pouco acerca dos relacionamentos conjugais, especialmente
no meio do povo de Deus, que perderam a alegria, o viço. O que aconteceu? As taças
foram se esvaziando uma a uma. Secou a taça das pequenas gentilezas. Secou a
taça das pequenas atenções com aquilo que é importante um para o outro. Secou a
taça da admiração de um pelo outro. Secou a taça do respeito, do cuidado. Secou
a taça da abnegação. Secou a taça da fidelidade. Secou a taça do perdão. Secou
a taça do amor. Uma a uma foram secando todas. Havia vazamento no grande barril
principal do compromisso da Aliança firmada. A que horas o “vinho” acabou que
não se percebeu? E quando se percebeu por que não se pediu de imediato a ajuda
do Senhor? O relacionamento conjugal do povo de Deus foi constituído como um
tipo do relacionamento com o Cristo. E por falar nisto, como anda o nosso
relacionamento com o Senhor? Será que de adoradores nos transformamos em
“técnicos em Deus”? Será que de tal forma perdemos a alegria de estar com Ele e
acabamos fazendo tudo mecanicamente? Relacionamento é via de mão dupla! Não nos
relacionamos sozinhos. Cadê a alegria, o prazer de viver juntos? Somos
desafiados a nos reapaixonar! Mesmo a essa altura da situação aparentemente
insolúvel, se Jesus estiver no casamento, a situação tem solução sim! Só Ele
poderá transformar a água no melhor vinho! Se o vinho acabou, mas a Água da
Vida está presente, tão somente confiemos, o melhor vinho será servido e
surpreenderá a todos! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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