PRECISA-SE
DE TRABALHADORES!
“Vendo ele as
multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas
que não têm pastor. E, então, se dirigiu a seus discípulos: A seara, na
verdade, é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da
seara que mande trabalhadores para a sua seara”. Mateus 9.36-38.
No
exercício do seu ministério Jesus seguia curando, libertando, socorrendo de
todas as formas e anunciando a mensagem de salvação. O Senhor vendo as
multidões que o cercavam, compadeceu-se delas porque estavam aflitas, exaustas
e eram como ovelhas que não tinham pastor.
As multidões continuam exaustas e aflitas, andando a esmo. A seara
cresceu e os trabalhadores continuam sendo pouquíssimos. Os trabalhadores
sérios existentes precisam de ajuda, não conseguem dar conta da seara sozinhos.
Os que aparecem fingem preocupação com as ovelhas, mas estão mais para lobos vorazes
que para pastores e só querem espoliar as ovelhas cada vez mais cansadas e
aflitas. Roguemos ao Senhor da Seara que mande da parte Dele mais trabalhadores
para a sua Seara. Sim, esses obreiros precisam ser levantados pelo Senhor. O
Senhor até tem feito uma grande convocação do Alto, mas muitos têm feito “ouvidos
de mercador”, fingem não ser com eles o chamado. A mensagem do Evangelho
precisa chegar aos confins da terra. Temos falado sobre o que tem ocorrido com
a igreja oriental. São perseguições, torturas e mortes e os que assim agem
julgam estar prestando culto ao Deus que acreditam conhecer. O nosso Deus, o
único e verdadeiro é o Deus de amor, não de ódio. Enquanto aqueles por ódio
matam. Os cristãos por amor estão dispostos a morrer pelo Cristo e sua causa. Nesses
últimos dias será muito mais difícil arregimentar trabalhadores para a seara do
Mestre. A recomendação do Senhor para que peçamos ao Senhor da Seara que “mande mais trabalhadores” nunca soou tão
oportuna quanto para os nossos dias. Se esse chamado não vier do alto,
procrastinaremos. Até quanto estamos dispostos a abdicar por amor ao Cristo e
sua obra? Até quanto estaremos dispostos a dizer: “eis-me aqui, Senhor! Envia-me a mim!”? Poucos, pouquíssimos são
aqueles que estão dispostos a se lançar no campo e por efetivamente as mãos no
arado, a viver e morrer pelo Cristo e sua obra. Até nos empolgamos em nossos
cultos e cantamos repetidas vezes o refrão do velho hino: “Tudo entregarei. Tudo entregarei! Sim, por ti, Jesus bendito, tudo
deixarei!”. Linda declaração de fé, mas diante da primeira dificuldade ou
da primeira coisa que é requerida de nós, desandamos a reclamar difamando o Senhor
com as nossas murmurações. E assim seguimos com o nosso cristianismo insípido e
ingrato, até que de fato estejamos no lugar das multidões exaustas e aflitas.
Enquanto não sentimos na pele a dor do irmão permaneceremos engordando em
nossos guetos eclesiásticos, fastiosos de Deus. Cheios de talentos escondidos.
Fomos arregimentados pelo Grande general. Arregimentação não é simples
sugestão, mas convocação compulsória! Façamos parte de fato da Nação da Cruz e
hajamos como tal! Que o Senhor tenha misericórdia de nós! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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