sábado, 28 de fevereiro de 2015

Meditação/Nadia Malta/ELE NOS OUVIRÁ E NOS DARÁ FOLGA!

ELE NOS OUVIRÁ E NOS DARÁ FOLGA! 

Em meio à tribulação, invoquei o SENHOR, e o SENHOR me ouviu e me deu folga. O SENHOR está comigo; não temerei. Que me poderá fazer o homem?”. Salmo 118.5, 6. 



Este salmo é um dos muitos anônimos encontrados no livro e fala da alegria dos justos pelo Salvador. Aliás, esta é a nossa real alegria! O salmo começa e termina com ações de graças! Embora não esteja arrolado no rol dos cânticos de romagens, este salmo era também entoado durante as peregrinações para Jerusalém. O livro dos salmos além de ser a grande escola de oração da Bíblia é também a grande sala de terapia de Deus aos seus escolhidos! Aqui encontramos na exposição das emoções dos salmistas um espelho às nossas próprias emoções. Os dois versículos citados falaram de um modo muito particular ao meu coração, num momento de intensa luta. São aquelas lutas por fora e aqueles temores por dentro que nos assaltam vez por outra e quase nos deixam nocauteados. Às vezes os estreitos se tornam tão intransponíveis que é quase impossível atravessá-los, se não fora a intervenção poderosa do Senhor, seríamos todos esmagados. São aquelas horas dos suores frios que parecem nos tirar o fôlego, nos falta ar. Nessas horas, só Ele para nos acudir e nos dar a folga que tanto ansiamos. É quando as saídas parecem invisíveis, quando os recursos humanos se esvaem e as portas enferrujaram em suas dobradiças que uma certeza salta aos olhos: “O SENHOR está comigo; não temerei”. Não nos esqueçamos da grande pergunta retórica do texto: “Que me poderá fazer o homem?”. Nada nos poderá atingir de fato, se o Senhor está conosco. Nem mesmo a própria morte, pois o máximo que ela pode fazer é nos lançar nos braços do Pai e ali teremos folga e refrigério eterno! Em meio à tribulação do salmista ele invocou o Senhor e foi ouvido por Ele e recebeu folga. Folga, que palavra bendita! Como ansiamos por ela! Folga pressupõe tempo de refrigério, quietude, silêncio! Como estamos todos carentes disto! Há tanto barulho, tanta inquietude à nossa volta! São tantas as demandas de todos os lados! Parece que tudo concorre para nos tirar de combate, aí olhamos outra vez para o outdoor do céu levantado pelo salmista, onde podemos ler repetidas vezes: “O SENHOR está comigo; não temerei”. Aleluia! Uma certeza bendita que renova a nossa alegria por termos um Salvador. Não andamos à esmo, nem navegamos à deriva. Ele anda junto conosco e é tanto o Caminho quanto o Destino! Há uma rota designada para nós! O que Jesus conquistou para nós na cruz do Calvário, não foi apenas uma apólice de seguro contra o fogo do inferno, como disse certo autor, mas o direito de desfrutarmos de sua presença em todo o tempo, o tempo todo. É a certeza do seu cuidado amoroso muitas vezes intervindo sobrenaturalmente, outras tocando corações de irmãos amados para intercederem por nós, quando achamos que não vamos aguentar! Invoquemos ao Senhor, ele nos ouvirá e nos dará folga! “Rendamos graças ao Senhor, porque Ele é bom, porque a sua misericórdia dura para sempre!”. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

                                 



sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Meditação/Nadia Malta/RENOVEMOS A NOSSA ALIANÇA COM O SENHOR, ENQUANTO HÁ TEMPO!

RENOVEMOS A NOSSA ALIANÇA COM O SENHOR, ENQUANTO HÁ TEMPO!

 "Agora temam o Senhor e sirvam-no com integridade e fidelidade. Joguem fora os deuses que os seus antepassados adoraram além do Eufrates e no Egito, e sirvam ao Senhor. Se, porém, não lhes agrada servir ao Senhor, escolham hoje a quem irão servir, se aos deuses que os seus antepassados serviram além do Eufrates, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra vocês estão vivendo. Mas, eu e a minha família serviremos ao Senhor". Então o povo respondeu: "Longe de nós abandonar o Senhor para servir outros deuses!”. Js 24. 14-16. 



Este capítulo 24 do livro de Josué traz as suas palavras de despedida ao povo de Israel. No contexto dessas palavras encontramos o texto lido, que é uma renovação da aliança do povo com o Deus Todo Poderoso. O povo agora estava de posse da vitória. Acabara de entrar na Terra prometida e tudo o quanto Deus dissera, se cumpriu. Atentemos para as palavras do versículo 13 deste mesmo capítulo: “Dei-vos a terra que não trabalhastes e cidades que não edificastes, e habitais nelas; comeis das vinhas e dos olivais que não plantastes”. Uma aliança é feita entre duas partes. Deus havia cumprido a parte dele, mas Israel aqui e acolá falhara em cumprir a sua, voltando-se para as práticas idólatras, aprendidas no Egito. O Senhor a quem servimos é Deus de pactos, de alianças e reclama para si o povo que escolheu para louvor de sua glória. Ele não é Deus de rituais, mas de relacionamentos. O problema da infidelidade do povo de Deus não é novo. Mesmo em nossos dias, conseguimos enxergar essa prática maligna, inclusive, repercutindo nos relacionamentos conjugais. Como diz o Senhor em Jr 2.13: “Dois males cometeu o meu povo: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm as águas”. Percebemos um lamento de Deus, nas palavras do seu profeta. A tendência de abandonar o Senhor é antiga, sobretudo, em um tempo em que o espírito de engano está muito mais sofisticado e sutil que naqueles dias, tentando seduzir se possível, os eleitos do Senhor. As nossas infidelidades têm ferido a santidade de Deus, santidade é o único atributo que é ratificado três vezes: “Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos, a terra inteira está cheia da sua glória” Is. 6.3 e esta tríplice declaração é para que o povo não esqueça que serve a um Deus que é SANTO. Contudo, parece que há um “Alzheimer espiritual” que nos tem feito perder a memória quanto à santidade do Senhor. Deus é santo e quer que sejamos santos também! É tempo de renovar a nossa aliança com o Senhor, de passar a limpo o nosso relacionamento com ele temendo e tremendo ante a sua santidade. Ninguém fere a santidade de Deus sem sofrer as consequências desse ato vil! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
                                 


quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Meditação/Nadia Malta/SEDE, NUNCA MAIS!


SEDE, NUNCA MAIS! 

Afirmou-lhe Jesus: Quem beber desta água tornará a ter sede; aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna. Disse-lhe a mulher: Senhor, dá-me dessa água para que eu não mais tenha sede, nem precise vir aqui buscá-la”. João 4.13-15. 



A história da mulher samaritana e seu encontro com Jesus tem tanto a nos ensinar! Essa mulher pode ser vista em tantos rostos à nossa volta! Mas o que mais chama a minha atenção aqui é a ternura de Jesus no trato com ela. Uma pessoa completamente excluída por ser mulher, por ser samaritana (os judeus não se davam, com os samaritanos) e por viver uma situação moral reprovável. Ninguém falaria com uma mulher e, sobretudo, daquele tipo e ainda em público! Jesus rompe a barreira social, moral e cerimonial e toma a iniciativa. Aliás, Ele sempre nos surpreende! Ele provoca o diálogo e lhe pede água. O pedido choca até a própria mulher. E ali segue um dos maiores ensinamentos teológicos das Escrituras (E foi dado a uma mulher!): A revelação de si mesmo como o Messias. A revelação daqueles que o Pai procura para seus adoradores, bem como à respeito da verdadeira sede existencial do coração humano que só pode ser saciada com Água da Vida. A sensação de sede chega a ser pior que a de fome. A língua parece colar no céu da boca. Desidratamos, murchamos, desfalecemos! Água substitui o alimento, mas alimento não substitui a água. Por isso a metáfora da sede existencial é tão eloquente! Quantos desidratados espirituais à nossa volta e nem nos damos conta! Aquela mulher tentava saciar a sua sede de leito em leito. Já tivera cinco maridos e o que estava com ela no momento não era seu marido. O Senhor a faz olhar para dentro de si mesma e reconhecer a sua real necessidade. Jesus não a acusa, não a condena, mas faze-a parar para pensar. Quantos seguem buscando preencher o vazio da alma com teres e haveres ou mesmo em relacionamentos fora do prumo de Deus. O que encontram? Dor, tristeza, decepção, mais vazio ainda! Quando os olhos daquela mulher foram abertos e ela enxergou o Cristo, a Água da Vida, a sua sede foi saciada e ela largou o cântaro, não precisava mais dele.  Dentro de si agora havia uma Fonte a jorrar para a vida eterna! Ela, então foi contar a todos o que acabara de descobrir! Ela não podia conter aquilo que encheu seus espaços vazios. Ela transbordou e alcançou a outros! O vazio acabou e outros precisavam saber! Sede, nunca mais! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Meditação/Nadia Malta/O VINHO ACABOU! E AGORA?

O VINHO ACABOU! E AGORA? 

Jesus lhes disse: Enchei de água as talhas. E eles as encheram totalmente.  Então, lhes determinou: Tirai agora e levai ao mestre-sala. Eles o fizeram. Tendo o mestre-sala provado a água transformada em vinho (não sabendo donde viera, se bem que o sabiam os serventes que haviam tirado a água), chamou o noivo e lhe disse: Todos costumam pôr primeiro o bom vinho e, quando já beberam fartamente, servem o inferior; tu, porém, guardaste o bom vinho até agora”. João 2.7-10. 



As Bodas de Caná. Interessante que o Senhor resolveu começar seus sinais exatamente numa festa de casamento. Há muitas interpretações e metáforas aplicadas à esse texto, mas gostaria de me ater ao fato do vinho ter acabado. Numa festa de casamento, acontecer isto era embaraçoso para o anfitrião. O próprio texto nos informa que era comum servir-se o vinho bom no inicio da festa, para que depois que os convidados estivessem alegres por causa do efeito do vinho, então se servia o vinho inferior. Aquela era uma festa de casamento. O relacionamento de Cristo com a sua Noiva, a Igreja é comparado a um casamento. E o melhor vinho parece apontar para salvação pelo Sangue de Jesus. Contudo, quero chamar a atenção para o vinho aqui como instrumento metafórico que faz emergir a alegria contida. Não, não estou fazendo apologia à bebedeira! Mas gostaria de meditar um pouco acerca dos relacionamentos conjugais, especialmente no meio do povo de Deus, que perderam a alegria, o viço. O que aconteceu? As taças foram se esvaziando uma a uma. Secou a taça das pequenas gentilezas. Secou a taça das pequenas atenções com aquilo que é importante um para o outro. Secou a taça da admiração de um pelo outro. Secou a taça do respeito, do cuidado. Secou a taça da abnegação. Secou a taça da fidelidade. Secou a taça do perdão. Secou a taça do amor. Uma a uma foram secando todas. Havia vazamento no grande barril principal do compromisso da Aliança firmada. A que horas o “vinho” acabou que não se percebeu? E quando se percebeu por que não se pediu de imediato a ajuda do Senhor? O relacionamento conjugal do povo de Deus foi constituído como um tipo do relacionamento com o Cristo. E por falar nisto, como anda o nosso relacionamento com o Senhor? Será que de adoradores nos transformamos em “técnicos em Deus”? Será que de tal forma perdemos a alegria de estar com Ele e acabamos fazendo tudo mecanicamente? Relacionamento é via de mão dupla! Não nos relacionamos sozinhos. Cadê a alegria, o prazer de viver juntos? Somos desafiados a nos reapaixonar! Mesmo a essa altura da situação aparentemente insolúvel, se Jesus estiver no casamento, a situação tem solução sim! Só Ele poderá transformar a água no melhor vinho! Se o vinho acabou, mas a Água da Vida está presente, tão somente confiemos, o melhor vinho será servido e surpreenderá a todos! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Meditação/Nadia Malta/QUE SE ABRAM OS NOSSOS OLHOS!

QUE SE ABRAM OS NOSSOS OLHOS! 

Lançando de si a capa, levantou-se de um salto e foi ter com Jesus.  Perguntou-lhe Jesus: Que queres que eu te faça? Respondeu o cego: Mestre, que eu torne a ver.  Então, Jesus lhe disse: Vai, a tua fé te salvou. E imediatamente tornou a ver e seguia a Jesus estrada fora”.  Marcos 10.50-52. 



A história deste cego é para mim inspiradora por várias razões. Gosto da sua consciência do real senso de necessidade. Gosto da prontidão e da rapidez com que busca o Cristo. E mais ainda da rapidez de sua resposta objetiva ao ser indagado sobre o que queria que o Senhor lhe fizesse. O texto é dos mais conhecidos. Não sabemos a razão que o fizera perder a visão. Havia outros cegos, inclusive de nascença, mas este um dia havia enxergado e por alguma razão que desconhecemos perdera a visão e à beira do caminho esmolava. Também não sabemos por quanto tempo estivera naquela situação. O texto diz que ele se chamava Bartimeu e era filho de certo Timeu. Ou seja, era alguém conhecido, além do que deveria ser um filho da Aliança, pois conhecia o Título messiânico de Jesus: Filho de Davi! Na situação que chegara a sua única segurança era a sua capa e ele a lança de si e de um salto vai ter com o Senhor. Marcos, mesmo sendo o menor dos evangelhos, consegue trazer detalhes sobre determinados textos que os outros evangelistas não conseguem. Coisas do Espírito Santo! É inevitável aqui não compararmos esta situação com a de muitos que até “Corriam bem, mas do Senhor, longe agora vão!”. O que aconteceu? O que os levou à miopia e consequentemente à cegueira? Certa vez conversei com um oftalmologista acerca deste texto. Perguntei-lhe sobre as razões que levam alguém a perder a visão. Aquele jovem médico me trouxe uma lista enorme de razões, mas duas delas me chamaram a atenção: O excesso de determinados tipos de luz incidindo sobre os olhos sem proteção (a luminosidade produzida pelas soldas, por exemplo) e a ausência total de luz. Aqui cabem algumas perguntas: Por que muitos são atraídos por determinados tipos de luminosidade, mesmo sabendo que elas podem lhes tirar a visão? Por que a verdadeira Luz, que é o Cristo é repulsiva para outros que preferem permanecer na escuridão? Por que outros ainda, mesmo tendo andando por certo tempo no Caminho Luminoso preferem o caminhar marginal e trôpego das sombras? A resposta para a todas as perguntas é uma só: O prazer fugaz do pecado pede escuridão, anonimato. Esses esquecem que a Verdadeira Luz é perscrutadora e reveladora! Nada lhe fica oculto! Felizmente há os que mesmo tendo perdido momentaneamente a visão, têm a chance de ouvir Jesus passar e conseguem gritar por Ele! E o que é melhor, são ouvidos por Ele! Que aqueles que perderam a visão, possam ouvir o Cristo, lançar de si as suas velhas e surradas capas. Que de um salto possam ir ter com o Cristo e tenham sua visão restaurada! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/




segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Meditação/Nadia Malta/AVIVAMENTO É RELACIONAMENTO SÉRIO COM DEUS!

AVIVAMENTO É RELACIONAMENTO SÉRIO COM DEUS!

 “Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra”. II Cr. 7.14. 



A igreja precisa de avivamento, e este só acontecerá a partir de uma busca efetiva da presença do Espírito de Deus. O versículo lido faz parte das palavras do Senhor, ditas a Salomão por ocasião da aliança firmada com ele na solenidade de inauguração do templo. Essas palavras de Deus têm endereço: o povo da Aliança do passado e do presente. O que nos faz pensar que essas palavras são apenas para o Israel do passado? Nós somos a “raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus”. O que nos faz pensar que o padrão do passado era mais rígido que o atual? Muito pelo contrário, O próprio Jesus disse que se a nossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, de modo algum entraremos no reino do céu. As promessas de Deus estão condicionadas à obediência. Vivemos em um tempo no qual as pessoas são levadas a barganhar com Deus as suas bênçãos por votos de tolos, totalmente desvinculados da obediência. A igreja do Senhor está com falta de ar porque não tem se relacionado seriamente com o Senhor! Parece uma afirmação ousada, mas esta é a realidade da igreja nos dias atuais. Estamos todos necessitados de um oxigênio do céu que traga refrigério aos nossos corações. Cada um de nós precisa sentir um toque de Deus em alguma área especifica da vida. Há os feridos no coração por causa de ressentimentos, decepções e frustrações, mas conseguem dar o passo de fé na direção do perdão. Há os que vivem como salvos, mas miseravelmente infelizes sem paz ou alegria. Há os que por darem ouvidos a satanás, acreditam em suas mentiras e destroem relacionamentos. Há os que vivem como a mulher de Ló, presos ao passado, sofrendo de uma saudade incurável da velha vida. As histórias são muitas, mas a necessidade é uma só: a presença viva do Espírito Santo nos transbordando. Não, não estou falando de emocionalismo histérico e barato, mas de um mover tão real que sejamos irreversivelmente impactados por Deus, mudando radicalmente as nossas vidas. A grande verdade, é que o Senhor deseja liberar esse avivamento sobre nós. Contudo tem faltado seriedade ao nosso relacionarmos com Ele, como povo eleito de Deus. Sim, tem faltado um relacionamento sério e comprometido com Deus! Queremos viver na fronteira do Reino com o mundo e desfrutar do que ambos podem oferecer. Não pode ser assim com os cidadãos dos céus! Ou somos de Deus, ou somos do mundo. Não existe aqui dupla cidadania!  Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/



domingo, 22 de fevereiro de 2015

Meditação/Nadia Malta/SERÁ QUE ESTAMOS PREPARADOS?


SERÁ QUE ESTAMOS PREPARADOS?

 “Irmãos, relativamente aos tempos e às épocas, não há necessidade de que eu vos escreva; pois vós mesmos estais inteirados com precisão de que o Dia do Senhor vem como ladrão de noite. Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição, como vêm as dores de parto à que está para dar à luz; e de nenhum modo escaparão. Mas vós, irmãos, não estais em trevas, para que esse Dia como ladrão vos apanhe de surpresa;  porquanto vós todos sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite, nem das trevas.  Assim, pois, não durmamos como os demais; pelo contrário, vigiemos e sejamos sóbrios”. I Tessalonicenses 5.1-6. 



Façamos uma pausa nas nossas lutas diárias para olharmos para o horizonte sobrenatural e contemplarmos com os olhos da fé a Vinda do Senhor que é certa e repentina! Aqui cabem algumas perguntas quanto à nossa própria vida espiritual: Como tem sido o nosso andar enquanto cristãos professos? Será que o nosso testemunho tem impactado os que estão à nossa volta? Se Cristo viesse hoje, onde estaríamos nós, dentre os que estão acordados e atentos ou entre os que dormem? Este é mais um dos textos escatológicos do apóstolo Paulo que nos instrui quanto à necessidade de acordarmos para aquele dia glorioso. O texto nos lembra de que relativo aos tempos e épocas, já fomos inteirados que este acontecimento tão esperado pelos cristãos de todas as épocas virá de repente. Aqueles que são de Cristo devem viver como se Ele viesse já. Somos chamados como filhos da Luz a andar em vigilância e sobriedade. Temos andado assim? Estejamos atentos, sobretudo, ao que deixamos de fazer. Invertemos prioridades. Machucamos com atitudes. Investimos no material em detrimento do que tem peso de eternidade. Corremos como malucos de um lado para o outro buscando bens e prazeres transitórios desta terra, enquanto o tesouro do céu continua em baixa, cada vez mais vazio! Ausentamos-nos do Cristo e das pessoas amadas, filhos, pais, irmãos, cônjuges numa busca desenfreada pelo ter em detrimento do ser. A frase que mais ouvimos hoje é: “não tenho tempo!”. Tenhamos cuidado com as sementes plantadas, elas germinam, quer sejam boas ou más! E a colheita pode ser bem dolorosa! Aqui o apóstolo usa duas figuras para nos instruir quanto a esta chegada súbita. Primeiro nos é dito que o Senhor virá como ladrão à noite. E segundo, como a mulher que está para dar á luz. Essas duas figuras apontam para algo repentino, sem aviso prévio. Aquele dia poderá ser de luz ou trevas, dependendo do lado em que estivermos! Que o Senhor nos fortaleça e prepare para aquele dia tão esperado. Nada daquilo que corremos tão avidamente para alcançar levaremos conosco, só o amor com que nos amarmos uns aos outros! Atentemos para isto! O texto de Paulo nos chama ao despertamento, à prontidão, à santidade e à preparação! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Meditação/Nadia Malta/CALMA, O SOCORRO ESTÁ À CAMINHO!


CALMA, O SOCORRO ESTÁ À CAMINHO!

 “Perto está o SENHOR dos que têm o coração quebrantado e salva os de espírito oprimido. Muitas são as aflições do justo, mas o SENHOR de todas o livra”. Salmo 34.18,19.



 Estive pensando nessa expressão: “coração quebrantado”. Como seria esse quebrantamento? Conheço muitas pessoas profundamente abatidas, mas que não estão quebrantadas, pelo menos não do ponto de vista de Deus. Essas pessoas, embora, tenham passado por algumas perdas e aflições, conservam uma altivez no fundo da alma que é perceptível ao olhar mais atento. No fundo elas culpam a Deus por suas desditas e seu quebrantamento é superficial não desce ao cerne da alma, não produz transformação de fato.  É mais um coração amuado por não ter o que quer. Sofrimento que não transforma produz revolta. Como a reação de crianças mimadas! Mas não é este o coração quebrantado referido pelo salmista neste salmo. Aqui ele, apesar de suas muitas aflições, resolve bendizer ao Senhor em todo tempo, ou seja, na alegria e na tristeza, na prosperidade e na adversidade, na saúde e na doença. Isto me faz lembrar os votos de casamento que fazemos mecanicamente ao nosso cônjuge na hora que nos aliançamos com o Senhor. Fazemos e nos esquecemos. Esquecemo-nos dos votos e da aliança também, o que é pior. Relacionamento com o Senhor é morte do Eu e é este que precisa ser quebrado. O relacionamento conjugal tipifica o relacionamento com o Senhor, pelo menos deveria tipificar, se os nossos corações verdadeiramente fossem quebrantados. O autor de provérbios diz: "A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito, a queda". “Deus resiste ao soberbo, mas concede a sua graça aos humildes” diz Tiago em sua epístola. “Eis o soberbo, a sua alma não é reta nele, mas o justo viverá pela sua fé”, completa o profeta Habacuque. É a Bíblia explicando e ratificando a Bíblia. São coisas espirituais, sendo conferidas com coisas espirituais. Quantos soberbos arruinados! Quanto espírito altivo em queda livre e nem se dão conta disso! Misericórdia! E não há nada que possamos humanamente fazer para impedir a destruição, a não ser clamar ao Senhor que puxe a corda do paraquedas da graça para que ele se abra em tempo hábil! Que antes do altivo chegar ao chão ele encontre de verdade o Cristo e tenha seu coração despertado ao quebrantamento genuíno. Arrependimento sincero de coração leva a mudança de mente, de rota.  O Senhor não abandona o quebrantado de coração, ele salva o de espírito oprimido. Contudo, cadê o coração quebrantado? Antes difamamos ao Senhor com as nossas murmurações e o culpamos quando as coisas não saem do jeito que queremos! E quando não fazemos isto com palavras, o fazemos com atitudes. O Senhor não nos prometeu que não teríamos aflições, mas prometeu a sua presença nos fortalecendo para travessá-las. O Senhor invariavelmente, quando não nos livra das aflições, mas ao estarmos nelas, seu socorro chega! Quebrantemo-nos e confiemos Nele, o socorro está à caminho! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Meditação/Nadia Malta/“UM SÓ COM DEUS É MAIORIA”, MESMO!

“UM SÓ COM DEUS É MAIORIA”, MESMO! 

Porque fazes resplandecer a minha lâmpada; o SENHOR, meu Deus, derrama luz nas minhas trevas. Pois contigo desbarato exércitos, com o meu Deus salto muralhas. O caminho de Deus é perfeito; a palavra do SENHOR é provada; ele é escudo para todos os que nele se refugiam. Pois quem é Deus, senão o SENHOR? E quem é rochedo, senão o nosso Deus? O Deus que me revestiu de força e aperfeiçoou o meu caminho, ele deu a meus pés a ligeireza das corças e me firmou nas minhas alturas. Ele adestrou as minhas mãos para o combate, de sorte que os meus braços vergaram um arco de bronze”. Salmo 18.28-34. 



Uma vez ouvi uma frase que confesso não sei a autoria, que dizia assim: “Um só com Deus é maioria!”. Gosto de olhar para as experiências do salmista sempre que as batalhas da vida se tornam renhidas! Às vezes nos encontramos às voltas com situações que nos surpreendem e nos sentimos acuados diante delas. E é exatamente quando o adversário sopra em nossos ouvidos: “Fim da linha!”, que surgem as infinitas possibilidades de Deus. E é aqui que aquela frase citada no inicio ecoa em meus ouvidos” e me encoraja a continuar. O servo do Senhor precisa contar com o sobrenatural de Deus a seu favor. O milagre para nós é uma possibilidade real. Não podemos perder isto de vista! O testemunho do salmista aqui é inspirador sob todos os aspectos. A perseguição que se levantou contra ele era institucionalizada. O próprio rei Saul o perseguia usando todo o aparato do seu governo para destruí-lo. A situação era desesperadora. Ele diz que o Senhor fez resplandecer a sua lâmpada, derramou luz nas suas trevas. Luz fala de entendimento, de discernimento para mensurar aquilo que estamos enfrentando e buscar as estratégias de ação. Davi fez do Senhor o seu escudo, porque a palavra diz que o Senhor é escudo para todos os que Nele se refugiam. A Palavra do Senhor é perfeita e pode sim ser provada. Se o Senhor diz que é assim, então é assim! Na confiança em Deus Davi pode saltar muralhas e desbaratar exércitos, seus braços puderam vergar um arco de bronze, a mais poderosa arma daqueles dias. Como ele conseguiu? Suas mãos foram adestradas para o combate, seus pés receberam a ligeireza das corças e ele foi firmado nas alturas. E quanto a nós, vamos permitir que o inimigo das nossas almas se levante, nos assombre com suas ameaças e tripudie sobre nós? A mesma fé experimentada por Davi e por tantos servos do passado pode ser experimentada por qualquer um de nós. Ergamos as nossas cabeças e saltemos as muralhas que se interpõem entre nós e as nossas vitórias. Na força que o Senhor supre desbaratemos os exércitos infernais que tentam nos destruir! Façamos a mesma pergunta retórica do salmista: “Pois quem é Deus, senão o SENHOR? E quem é rochedo, senão o nosso Deus?”. Se estiver Nele a nossa confiança, Ele nos conduzirá em triunfo! Quer vivamos, quer morramos, somos mais que vencedores! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Meditação/Nadia Malta/PRECISA-SE DE TRABALHADORES!

PRECISA-SE DE TRABALHADORES!

 “Vendo ele as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor. E, então, se dirigiu a seus discípulos: A seara, na verdade, é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara”. Mateus 9.36-38. 



No exercício do seu ministério Jesus seguia curando, libertando, socorrendo de todas as formas e anunciando a mensagem de salvação. O Senhor vendo as multidões que o cercavam, compadeceu-se delas porque estavam aflitas, exaustas e eram como ovelhas que não tinham pastor.  As multidões continuam exaustas e aflitas, andando a esmo. A seara cresceu e os trabalhadores continuam sendo pouquíssimos. Os trabalhadores sérios existentes precisam de ajuda, não conseguem dar conta da seara sozinhos. Os que aparecem fingem preocupação com as ovelhas, mas estão mais para lobos vorazes que para pastores e só querem espoliar as ovelhas cada vez mais cansadas e aflitas. Roguemos ao Senhor da Seara que mande da parte Dele mais trabalhadores para a sua Seara. Sim, esses obreiros precisam ser levantados pelo Senhor. O Senhor até tem feito uma grande convocação do Alto, mas muitos têm feito “ouvidos de mercador”, fingem não ser com eles o chamado. A mensagem do Evangelho precisa chegar aos confins da terra. Temos falado sobre o que tem ocorrido com a igreja oriental. São perseguições, torturas e mortes e os que assim agem julgam estar prestando culto ao Deus que acreditam conhecer. O nosso Deus, o único e verdadeiro é o Deus de amor, não de ódio. Enquanto aqueles por ódio matam. Os cristãos por amor estão dispostos a morrer pelo Cristo e sua causa. Nesses últimos dias será muito mais difícil arregimentar trabalhadores para a seara do Mestre. A recomendação do Senhor para que peçamos ao Senhor da Seara que “mande mais trabalhadores” nunca soou tão oportuna quanto para os nossos dias. Se esse chamado não vier do alto, procrastinaremos. Até quanto estamos dispostos a abdicar por amor ao Cristo e sua obra? Até quanto estaremos dispostos a dizer: “eis-me aqui, Senhor! Envia-me a mim!”? Poucos, pouquíssimos são aqueles que estão dispostos a se lançar no campo e por efetivamente as mãos no arado, a viver e morrer pelo Cristo e sua obra. Até nos empolgamos em nossos cultos e cantamos repetidas vezes o refrão do velho hino: “Tudo entregarei. Tudo entregarei! Sim, por ti, Jesus bendito, tudo deixarei!”. Linda declaração de fé, mas diante da primeira dificuldade ou da primeira coisa que é requerida de nós, desandamos a reclamar difamando o Senhor com as nossas murmurações. E assim seguimos com o nosso cristianismo insípido e ingrato, até que de fato estejamos no lugar das multidões exaustas e aflitas. Enquanto não sentimos na pele a dor do irmão permaneceremos engordando em nossos guetos eclesiásticos, fastiosos de Deus. Cheios de talentos escondidos. Fomos arregimentados pelo Grande general. Arregimentação não é simples sugestão, mas convocação compulsória! Façamos parte de fato da Nação da Cruz e hajamos como tal! Que o Senhor tenha misericórdia de nós! Nadia Malta.  http://ocolodopai.blogspot.com.br/

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Meditação/Nadia Malta/REVISTAMO-NOS DO SENHOR JESUS CRISTO!

REVISTAMO-NOS DO SENHOR JESUS CRISTO!
                            


 “E digo isto a vós outros que conheceis o tempo: já é hora de vos despertardes do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto do que quando no princípio cremos. Vai alta a noite, e vem chegando o dia. Deixemos, pois, as obras das trevas e revistamo-nos das armas da luz. Andemos dignamente, como em pleno dia, não em orgias e bebedices, não em impudicícias e dissoluções, não em contendas e ciúmes; mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e nada disponhais para a carne no tocante às suas concupiscências”. Romanos 13.11-14. 



Há outros textos escatológicos do apóstolo Paulo, mas este aqui especificamente apela solenemente aos cristãos, não apenas de Roma daqueles dias, mas aos cristãos de todas as épocas a viverem de modo digno do Senhor. É tempo de restauração da santidade! Desde que Jesus voltou ao Pai e o Espírito Santo desceu sobre a Igreja, tem sido requerido desta uma preparação para aquele dia glorioso da Vinda do nosso amado Senhor! O apóstolo diz que seus leitores conhecem o tempo, ele não fala de datas literais, mas daquilo que há de acontecer! Embora não saibamos o dia e a hora da Sua Vinda, estamos vendo os sinais à nossa volta e isto desde que os pais adormeceram. Esses sinais que têm se intensificado a cada dia, são ecos daquele Dia tão esperado! Paulo traz algumas advertências pertinentes. Precisamos despertar do sono da negligencia para com a obra de Deus.  Precisamos acordar e deixar de olhar desdenhosamente para o que está acontecendo aos nossos irmãos no oriente. Não estamos excluídos da perseguição! A nossa indolência em nos envolver efetivamente na obra tem impedido que muitos recebam a Palavra de vida eterna. O nosso salvador está agora mais perto de que quando no princípio cremos. Os últimos acontecimentos mundiais são ecos dessa vinda, repito! O dia está amanhecendo precisamos nos desvencilhar das obras das trevas e nos revestir das armas da Luz. Somos chamados a andar dignamente como em pleno dia, diz o apóstolo Paulo: “não em contendas e ciúmes; mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e nada disponhais para a carne no tocante às suas concupiscências”. Muito, muito sério. Essa chamada do apóstolo reacende a discussão, especialmente sobre cristianismo praticado no ocidente. Contendas, ciúmes ministeriais. Divisões dentro das igrejas locais. A visão limitada de guetos tem tomado o lugar da visão de Reino unido. Condutas de uma transigência perniciosa que só depõem contra o evangelho de Cristo. Cadê a preparação requerida à nós? E se Cristo voltasse hoje, quem subiria? Há guerras e rumores de guerra. Fome e peste por todos os lados. O amor tem esfriado dos corações, mais que isto, tem congelado nos corações. Há insensibilidade por todos os lados!  A grande perseguição ao povo de Deus já começou faz tempo e as igrejas locais no ocidente têm estado sonolentas, mais preocupadas com eventosinhos que as fazem inchar que com o crescimento real do Reino de Deus. Cada líder quer mostrar desempenho com planos de carreira bem delineados como nas grandes corporações. Paulo radicaliza e propõe aqui que nos revistamos do próprio Cristo. Nada menos que isto é suficiente! A igreja como um todo precisa olhar para fora dos seus portões. Os campos estão brancos para a ceifa, cadê os trabalhadores? É tempo de acordar e agir enquanto podemos! Lembremo-nos do refrão do velho hino: “Acordai! Acordai! Despertai! Despertai! Sim, cantai! Sim, Cantai! O Senhor não tardará!”. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Meditação/Nadia Malta/UM ALERTA À NAÇÃO DA CRUZ!

UM ALERTA À NAÇÃO DA CRUZ! 

Entrai pela porta estreita (larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela), porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela”. Mateus 7.13, 14.

                                                   


 Duas portas e dois caminhos. Figura ilustrativa do Caminho que leva a pátria celestial e do caminho que leva à perdição eterna. Aquele que foi realmente alcançado pela graça transformadora tem uma profunda convicção da sua cidadania celestial e sabe que tanto a Porta, quanto o Caminho apontam para a pessoa do Cristo. Por que é difícil adentrar essa Porta e percorrer esse Caminho? A estreiteza aqui não permite que adentremos por esta Porta e muito menos que percorramos o Caminho levando conosco as velhas bagagens da velha vida. Esse peregrino precisa ter os pés desembaraçados! É necessário que haja uma mudança na essência. O nascer e criar-se num lar cristão não faz de nós cristãos de fato. A experiência de novo nascimento é individual. Os que verdadeiramente nasceram de novo superam os percalços do Caminho, porque entendem que Jesus é tanto a Porta de acesso ao Reino, quanto o Caminho, assim como o Destino. Esses são perseguidos, assolados, caluniados, em sua trajetória. São surpreendidos por vales áridos, por desertos abrasadores e gigantes de todos os tamanhos. Esses experimentam toda sorte de aflição e tribulação, mas têm bom ânimo porque sabem em quem creem.  Muitos em nosso tempo têm experimentado a estreiteza do Caminho literalmente, tendo a própria vida ceifada por amor ao Cristo! São os mártires do nosso tempo! Só os que pertencem à Nação da Cruz percebem isto! Quanto aos que buscam as facilidades da porta larga e do caminho espaçoso, embora, muitas vezes  arrolados no rol da membresia da igreja visível, não possuem a cidadania celestial de fato. Esses barganham facilmente a sua adoração por bens materiais e os reinos do mundo conferidos por aquele que disse: “Tudo isto te darei se prostrado me adorares!”. Cristianismo é entrega, é abnegação é altruísmo é adoração em espírito e em verdade. O Senhor continua procurando os verdadeiros adoradores para lhes conferir a cidadania celestial. Esses adentrarão perseverantemente pela Porta estreita e completarão a jornada pelo Caminho apertado, pois sabem quem os espera. Que o Senhor nos sustente, firme, ajude e fortaleça nessa travessia cada vez mais difícil! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Meditação/Nadioa Malta/A HORA DO RECREIO ACABOU, DESPERTEMOS E VAMOS À LUTA!


A HORA DO RECREIO ACABOU, DESPERTEMOS E VAMOS À LUTA! 

Quanto ao mais, sede fortalecidos no Senhor e na força do seu poder.  Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo;  porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes”. Efésios 6.10-12.



 Estamos em guerra. Isto é fato! A terra é uma arena de santificação e ao mesmo tempo uma arena de guerra. E essas duas áreas não são excludentes. Na maioria dos casos precisamos guerrear pela nossa santificação. E santificados guerrear contra o mal. É assim que as coisas funcionam! A igreja não é um transatlântico de turismo, mas um navio de guerra singrando mares turbulentos. Ignorar ou negligenciar essa verdade é por em risco a própria liberdade. Aliás, tem uma afirmação cuja autoria ninguém sabe ao certo que diz: “O preço da liberdade é a eterna vigilância”. O adversário, visto que não cria é um oportunista que se aproveita dos nossos vacilos para atacar e sempre o faz na hora do maior cansaço ou da maior fragilidade. Assim agiam os amalequitas, tipo de satanás,  contra o Israel do passado, na travessia do deserto. O Senhor abre em sua Palavra algumas janelas para que vejamos o mundo espiritual. Ele o faz  apenas para a nossa instrução sobre as questões concernentes à batalha espiritual. Uma dessas janelas é aberta aqui por meio do apóstolo Paulo. No entanto, naquilo que a Bíblia se cala, também devemos nos calar. A primeira coisa que aprendemos é que para vencer o adversário precisamos estar fortalecidos em Deus! O Senhor nos capacita com sua armadura e com as armas de guerra. Atentemos para elas. Conhecer a utilidade de cada peça da armadura nos dá estratégia de combate para usarmos a arma ofensiva e defensiva que é a espada do Espírito, a Palavra de Deus. Jesus no deserto combateu o adversário com esta arma invencível, embora, o inimigo tentasse usá-la fora dos seus respectivos contextos. Saiu envergonhado. O apóstolo chama a nossa atenção para o fato de que a nossa luta não é contra seres humanos, mas contra hostes do mal nas regiões celestes. O mundo invisível está impregnado deles! Embora saibamos que o inimigo de nossas almas também faz uso de seres humanos como seus instrumentos preferidos, os nossos verdadeiros inimigos são espirituais. Oremos e abençoemos esses seres humanos, mas lutemos frontalmente contra o verdadeiro adversário que é satanás. Empenhemo-nos tenazmente contra ele. A vitória é nossa pelo sangue do Cordeiro. Assim, não briguemos com o nosso cônjuge, com o nosso vizinho, com o nosso chefe, com o nosso irmão ou quem quer que seja que se oponha a nós, briguemos com satanás. Desfiramos contra ele toda artilharia colocada à nossa disposição. Através do apóstolo Pedro, o Senhor abre outra janela para o mundo espiritual e adverte: “Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar”. Cabe a nós vigiar e não nos deixar devorar! Muitas vezes somos atingidos em cheio porque negligenciamos essa verdade. Claro que não é o adversário em pessoa que está ao nosso derredor, porque ele não é onipresente, creio que ele designa um dos seus demônios, cujo apetite pode ser saciado nos porões da nossa carnalidade. Creio que esses seres do mal se alimentam do pó da nossa carne. E é aqui que entram aquelas obras da carne mencionadas pelo apóstolo Paulo na sua carta aos gálatas. Lista que também pode ser chamada despensa de ração de demônios. Que tal se em vez de nos devorarmos uns aos outros, irmos para o front e lutarmos contra o verdadeiro inimigo? Que tal nos levantarmos agora mesmo e na autoridade conferida pelo Senhor bradarmos: “Arreda satanás, da minha casa, da vida do meu cônjuge, dos meus negócios e de todas as áreas que dizem respeito a mim em nome de Jesus Cristo!”. Fortaleçamos-nos no Senhor e na força do seu poder! Revistamo-nos da armadura do Senhor e guerreemos! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


domingo, 15 de fevereiro de 2015

Meditação/Nadia Malta/LÁGRIMAS, SIM, MAS DE CROCODILO!

LÁGRIMAS, SIM, MAS DE CROCODILO!

 “Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor,  atentando, diligentemente, por que ninguém seja faltoso, separando-se da graça de Deus; nem haja alguma raiz de amargura que, brotando, vos perturbe, e, por meio dela, muitos sejam contaminados; nem haja algum impuro ou profano, como foi Esaú, o qual, por um repasto, vendeu o seu direito de primogenitura. Pois sabeis também que, posteriormente, querendo herdar a bênção, foi rejeitado, pois não achou lugar de arrependimento, embora, com lágrimas, o tivesse buscado”. Hebreus 12.14-17. 



Este é sem dúvida, outro daqueles textos que me impressiona muito, sobretudo, o versículo dezessete ao se referir a Esaú e seu agir profano. Quantos agires profanos em nosso meio disfarçados em piedade! Somos chamados aqui diligentemente e de modo imperativo à santificação sem a qual não veremos ao Senhor e também a um viver em paz com todos. Que não venhamos a nos separar da graça e não cultivemos raiz de amargura em nosso coração. Essa amargura pode inclusive contaminar a outros. Quanto crente amargurado de espírito! Aí chegamos ao ponto que me impressiona: O Senhor através do autor de Hebreus nos adverte para que não haja em nosso meio nenhum impuro ou profano como foi Esaú. Todos nós conhecemos a história desse filho de Isaac. Ele trocou o seu direito de primogenitura por um prato de comida. E aqui ele é chamado de impuro e profano. Ele trocou facilmente um bem espiritual inestimável com satisfação eterna por algo que satisfaria apenas momentaneamente a sua carne. Posteriormente viu a bobagem que tinha feito e quis herdar a bênção, certamente de olho apenas na parte material daquela bênção, mas foi rejeitado. Até chorou, mas suas lágrimas não convenceram ao Senhor. Não eram lágrimas de um verdadeiro arrependimento. Eram lágrimas de crocodilo, dito popular que se refere à lacrimação desse animal por causa do forte impacto da mastigação de suas vítimas contra o céu da boca. Ou seja, lágrimas de fato, mas que não são motivadas por um quebrantamento. Chorar é fácil. Tem gente que chora de raiva, de inveja, de ódio. E não é o chorar em si que queremos ressaltar, mas a motivação desse choro. O Senhor olha para um coração quebrantado e contrito, que treme diante de sua palavra. Jesus tantas vezes se comoveu por causa de lágrimas verdadeiras e mudou histórias! Estremecemos, no entanto, diante desse texto! E vale perguntar: O que tem motivado as nossas lágrimas, um arrependimento sincero de coração ou a “mastigação das nossas vítimas” como fazem os crocodilos?E fácil ruminar nossas amarguras! Há muitos “Crentes” profanos, críticos, invejosos, faladores, maldizentes, amargos, insatisfeitos que seguem destilando seu fel e contaminando a outros! Bocas malditas que seguem espalhando seu veneno. Esses cospem no prato que comeram e mordem as mãos que os abençoaram! Até choram, mas suas lágrimas não convencem Aquele que vê a profundidade dos corações perscrutando as intenções mais tenebrosas. Até tentam herdar as bênçãos, mas são rejeitados! “Se possível, no que depender de nós tenhamos paz com todos”, adverte o apostolo Paulo. Façamos a nossa parte! Reaprendamos a chorar com inteireza de coração. Confessemos os nossos pecados, busquemos um andar em santificação sem a qual não veremos ao Senhor! Abandonemos as práticas profanas e nos voltemos para o Senhor! Que a Graça nos assista! Nadia Malta! http://ocolodopai.blogspot.com.br/


sábado, 14 de fevereiro de 2015

Meditação/Nadia Malta/O QUE TEM NOS EMBARAÇADO OS PASSOS?

O QUE TEM NOS EMBARAÇADO OS PASSOS?

                                

 “Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus.”. Hebreus 12.1, 2. 



Saindo da galeria dos heróis da fé, o autor de Hebreus traz uma chamada oportuna a um andar desembaraçado. Aqui vale uma pergunta: O que tem nos embaraçado os passos? Há uma carreira de fé proposta para nós. E quando imaginamos uma corrida sabemos que é impossível empreendê-la com algo amarrando ou embaraçando os nossos passos. O corredor precisa ser bem treinado e disciplinado. Precisa também usar uma roupa adequada, calçados adequados. Tudo tem que ser feito com muita aplicação, perseverança e disciplina. O corredor também sabe a importância de andar desembaraçadamente, sem deixar que nada seja um peso que lhe impossibilite os passos. O que nos faz pensar que com a corrida da fé é diferente, sobretudo, quando a pista de corrida é estreita, cheia de obstáculos e ladeira acima? O atleta bem treinado conhece os segredos da sua modalidade. Assim como conhece também as suas limitações. Há uma carreira proposta pelo Senhor para nós, somos comparados a atletas num estádio. Os que correm nos estádios correm por uma coroa perecível. Nós corremos por uma coroa indestrutível, o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo. Contudo, a nossa corrida por esta terra não é fácil. Mas há muitos irmãos nossos do passado remoto e recente que a empreenderam com maestria antes de nós e formam a grande nuvem de testemunhas que nos encoraja a continuar. Jesus venceu para que vencêssemos. Aqueles irmãos conseguiram, nós conseguiremos. Precisamos, no entanto, de tenacidade, empenho para nos livrar de todos os pesos, que constitui tudo aquilo que impede o nosso caminhar. Precisamos dispensar uma atenção especial a pecaminosidade que ainda reside em nossa velha natureza. A vigilância e a oração devem estar sempre juntas, do contrário, seremos surpreendidos com aquilo que é providenciado pelo mundo e estimulado pelo diabo para atender aos apelos da nossa carne. E aí sim, vamos estar bem embaraçados. Aqui vale outras perguntas: Temos identificado os pesos e os pecados que tenazmente tem nos assediado? Temos lutado para nos livrar deles? O segredo para alcançarmos a vitória é mirar no Senhor, Autor e Consumador da nossa fé. Jesus é o nosso foco sempre. Tirar o olhar do Cristo é sucumbir aos nossos apelos carnais mais entranhados. Oremos, vigiemos e nos desembaracemos dos pesos e pecados e assim conseguiremos vencer a corrida! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Meditação/Nadia Malta/CONFORME A NOSSA FÉ?

CONFORME A NOSSA FÉ? 

Então, disse Jesus ao centurião: Vai-te, e seja feito conforme a tua fé. E, naquela mesma hora, o servo foi curado”. Mateus 8.13. 



Poucas vezes Jesus se admirou de algo e este episódio aqui é um desses momentos raros. Um Centurião, comandante de cem soldados, procura Jesus logo depois que ele desce do monte ao final do grande sermão e lhe pede que cure um seu criado. Quando Jesus faz menção de ir com ele, ouve a coisa mais surpreendente: “Não sou digno que entres em minha casa, mas apenas manda com uma palavra e o meu rapaz será curado!”. E ainda acrescentou: “Pois também eu sou homem sujeito à autoridade, tenho soldados às minhas ordens e digo a este: vai, e ele vai; e a outro: vem, e ele vem; e ao meu servo: faze isto, e ele o faz”. Aquele homem não fazia parte do povo da aliança, era um estrangeiro à serviço do império romano e teve de repente seus olhos desvendados para compreender a dimensão de fé requerida pelo Mestre. E aí, o Senhor faz a grande exclamação: “Em verdade vos afirmo que nem mesmo em Israel achei fé como esta!”. Aquele estrangeiro sabia o que era o exercício da autoridade e tinha consciência que a sua casa não era um lugar digno da santidade do Cristo. Sua postura de fé tocou o coração do Senhor de modo profundo, “Então, disse Jesus ao centurião: Vai-te, e seja feito conforme a tua fé. E, naquela mesma hora, o servo foi curado”. A resposta veio naquela mesma hora, conforme a fé do centurião. A declaração de fé daquele homem não era uma simples confissão do pensamento positivo, como ouvimos hoje. Era a certeza profunda, a firme convicção Naquele que tem autoridade para ordenar! E é exatamente aqui que gostaria de meditar no texto. O que aconteceria se tivéssemos a oportunidade de ouvir dos lábios do Senhor, no meio das nossas súplicas angustiosas: “seja feito conforme a tua fé?”. O que receberíamos conforme a nossa fé?  Qual o tamanho da nossa fé? Temos fé de fato, como aquela certeza das coisas que se esperam? O Senhor diz ainda que se tivermos fé do tamanho de um grão de mostarda poderemos transportar montes de lugar. Claro que Ele não está falando de montanhas literais, mas de tudo aquilo que tem obstaculado as nossas vitórias. Em nossa visão de gafanhoto muitas vezes hiperdimensionamos os nossos opositores em detrimento Daquele que é o Maior dos Maiores, o Forte dos Fortes. Tenhamos cuidado com o perverso coração de incredulidade, pois ele pode nos afastar irremediavelmente do Senhor! Somos chamados a andar por fé, não pelo que vemos. O Senhor ainda afirma que se crermos veremos a sua glória. Precisamos nos conscientizar e confessar a indignidade de nossas casas espirituais e buscar em Deus mudanças efetivas. Entendamos de uma vez por todas que não estamos falando às paredes, mas ao Deus Vivo e Verdadeiro. Aquele que é invisível, mas real. O Senhor é Aquele que torna possível as nossas impossibilidades, a começar pela nossa própria regeneração. Que possamos ter os nossos olhos abertos à semelhança daquele centurião e dizer com toda convicção: “Senhor, eu não sou digno que entres em minha casa, em meu relacionamento, em minha situação financeira, em minha saúde e em tantas outras situações que diz respeito a mim, mas manda com uma palavra e isto será resolvido, teus desígnios serão estabelecidos!”. Quando clamamos, o fazemos pelos méritos de Jesus, não pelos nossos, porque eles não existem. Que seja feito conforme a nossa fé! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/



quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Meditação/Nadia Malta/SINTAMOS O CHEIRO DAS ÁGUAS E VOLTEMOS À VIDA!


SINTAMOS O CHEIRO DAS ÁGUAS E VOLTEMOS À VIDA!

“Porque há esperança para a árvore, pois, mesmo cortada, ainda se renovará, e não cessarão os seus rebentos. Se envelhecer na terra a sua raiz, e no chão morrer o seu tronco, ao cheiro das águas brotará e dará ramos como a planta nova”. Jó 14.7-9. 



Costumo dizer que sou viciada na esperança. E explico o porquê, a minha esperança, a esperança que aprendi a viver não é um sentimento, é uma pessoa chamada Cristo. Tem uma frase que gosto muito e é atribuída a Emily Dickinson,  poetisa americana, que diz o seguinte: “A esperança é uma ave que pousa em nossa alma, canta melodias sem palavras e nunca cessa!”. Pensemos sobre isto! Enquanto o velho sofredor Jó medita sobre a brevidade da vida, peço licença ao Espírito de Deus para aplicar este texto singular às áreas, sobretudo, relacionais da nossa vida que parecem mortas. Tenho convivido com pessoas que esperam contra a esperança à semelhança de Abraão, o velho patriarca que teve a sua espera recompensada por Aquele que galardoa os que o buscam e esperam nele. É fácil esperar? Claro que não! Mas se pararmos para pensar não fazemos outra coisa senão esperar,  esperar e esperar como o verso da antiga canção popular baseada no poema de Drummond, Pedro Pedreiro. Contudo, como é a nossa espera? Como exercitamos a nossa esperança? Em que ela é baseada? A Bíblia diz por meio do profeta Jeremias que: “Bendito o homem que confia no SENHOR e cuja esperança é o SENHOR. Porque ele é como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e, no ano de sequidão, não se perturba, nem deixa de dar fruto”. Quero aprender a exercitar esse tipo de esperança. Aquele que é esperançoso em Deus não tem sua espera frustrada, pois sabe em quem crê. Mesmo passando por desertos abrasadores, por vales áridos consegue vislumbrar o manancial de águas vivas. Aliás, a esperança sempre sente o cheiro das águas. A Esperança viva aguça o nosso olfato para sentir o cheiro das águas e mesmo em tempo de sequidão nos dessedentamos com o simples cheiro delas. E esse cheiro é inconfundível. E se as nossas raízes forem profundas saberemos encontrar aquilo que necessitamos para sobreviver no tempo da estiagem. Somos comparados pelo Senhor com Carvalhos de Justiça, plantados por Ele para a sua glória. O Carvalho é uma árvore forte, longeva, resistente, tem suas raízes profundas e não se deixa abalar pelos rigores do tempo. A descrição feita por Jó no versículo acima citado se aplica bem ao carvalho. Aprendamos a lutar nessa perspectiva, confiemos naquilo que Deus fará aos que esperam e confiam nele! Exercitemos a esperança, deixemos que ela pouse em nossa alma e cante sem cessar a sua bela canção sem palavras. A esperança do mundo é a última que morre a do cristão não morre nunca, pois não é um sentimento, é uma pessoa chamada Cristo! Assim veremos brotar muitos rebentos de troncos aparentemente mortos, que ao cheiro das águas voltarão à vida! É a esperança quem cochicha à nossa alma dizendo: “Vá em frente, não desista, ainda é possível!”. Tão somente confiemos e esperemos Nele, a nossa Esperança Viva! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Meditação/Nadia Malta/OS QUE SE APROXIMAM DO SENHOR SÃO PRESENTEADOS COM ELE!


OS QUE SE APROXIMAM DO SENHOR SÃO PRESENTEADOS COM ELE! 

De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam”. Hebreus 11.6.



 Que linda revelação trazida pelo Espírito Santo através do autor de Hebreus acerca do Senhor! Aqui cabe uma pergunta: Com que disposição nos aproximamos de Deus? Quando nos dirigimos a Ele em oração cremos verdadeiramente que Ele é real? Ou será que nos acostumamos a repetir orações como mantras para acalmar nossa mente angustiada e ansiosa? A fé é a firme convicção de fatos que ainda não são vistos, mas já são absolutamente reais no reino espiritual, através dela enxergamos com os olhos sobrenaturais aquilo que ainda não se materializou! Tenho convivido com homens e mulheres de fé que ousaram crer à despeito de toda oposição das circunstâncias. E foram às últimas consequências por esta fé no Deus Vivo! Por causa disso foram presenteados vendo o invisível, ouvindo o inaudível e alcançando aquilo que parecia impossível. Este capítulo traz a grande galeria dos chamados heróis da fé. Homens e mulheres dos quais o mundo não era digno. Eles viram a glória de Deus se manifestar através da ressurreição dos seus mortos, da restauração da saúde, da purificação do pecado, da libertação de ações malignas, do livramento de grandes oposições. Pela fé saltaram muralhas, desbarataram exércitos, venceram gigantes. Contudo, também pela fé outros foram martirizados, passaram a fio de espada, foram serrados pelo meio, decapitados, queimados vivos. Todos eles manifestaram uma fé real para viver e para morrer pelo Senhor! O texto citado acima diz que sem fé é impossível agradar ao Senhor. E aqueles que se aproximam Dele precisam crer que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam. E qual é o galardão ou presente reservado para àqueles que buscam o Senhor com inteireza de coração? O próprio Senhor é o Grande e incomparável Galardão! Somos presenteados com Ele! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Meditação/Nadia Malta/VIVAMOS O AGORA DE DEUS!


VIVAMOS O AGORA DE DEUS!

 “Por isso, vos digo: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes? Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal.”. Mateus 6.25, 34. 



Por que agimos de maneira semelhante àqueles que não conhecem ao Senhor? Essa é uma pergunta que sempre precisamos nos fazer em meio às demandas da vida. Creio que a preocupação ou ansiedade até certo ponto tem o seu lugar em nossas lutas diárias como seres limitados e sujeitos às fragilidades. Mas será que não temos exagerado em nossas inquietações ao ponto de adoecer o nosso corpo e a nossa mente? Antecipamos problemas que sequer aconteceram! E por que agimos assim? Porque não confiamos completamente Naquele que tem o controle soberano de todas as coisas! A ansiedade fora de controle é filha do medo, o grande vilão que nos atormenta desde sempre! Por sua vez ela acaba gerando determinadas depressões que muitas vezes nos levam à profundos poços dos quais encontramos dificuldade de sair. A ansiedade nos faz enxergar “malassombros” até naquilo que é o resultado do agir de Deus em resposta às nossas orações! Naquilo que será transformado em bênçãos, roubando o brilho das nossas vitórias!  No caminho das nossas vitórias muitas vezes precisamos atravessar vales, desertos e encontramos gigantes descomunais para serem vencidos, dos quais o medo é sempre o maior deles.  Ainda somos surpreendidos com muralhas a serem saltadas e exércitos para serem desbaratados, mas não lutamos sozinhos, O Senhor vai sempre á nossa frente! Não temamos! A vida é mais que o alimento e o corpo mais que as vestes, Jesus adverte! Aprender a viver o agora de Deus é o grande desafio para seres humanos apressados! Antecipar sofrimento ou ocupar-se previamente do que nem aconteceu, alem de pecado, é perder de vista e deixar de desfrutar aquilo que Deus está fazendo hoje. É ainda perder de vista a perspectiva dos seus agires amanhã! Pensando bem, o único dia que temos de fato é o hoje, o nosso tempo é o agora. O ontem já se foi e o amanhã ainda nem chegou nem sabemos se chegará! Somos desafiados pelo Senhor a viver um dia de cada vez. É de degrau em degrau, é de vitória em vitória, é de fé em fé! Assim, sigamos na força que o Senhor supre e a vitória será nossa pelo sangue de Jesus! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


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