quinta-feira, 28 de março de 2013

Artigo/Pra. Nadia Malta/QUANTAS CRIANÇAS MAIS TERÃO QUE SER SACRIFICADAS?


QUANTAS CRIANÇAS MAIS TERÃO QUE SER SACRIFICADAS?



O país ficou estarrecido com o crime hediondo que chocou a todos espalhando perplexidade. Sim, perplexidade, esta é a palavra e a pergunta título está na boca de todos: Quantas crianças mais terão que ser sacrificadas pelos Moloques pós-modernos que se apresentam com os mais diversos nomes? João Felipe foi brutalmente assassinado por uma Suzana não sei das quantas. Aquela criança de apenas seis anos não poderá mais voltar aos braços dos seus pais, mas e quanto às demais? Como protegê-las de algozes disfarçados de familiares e “amigos da família”?

Que mundo é este que sacrifica inocentes e acaba ficando por isso mesmo? As Leis frouxas e lentas do nosso país atenuam penas, relaxam prisões e premiam com bolsa-prisão bandidos perigosos, estimulando a criminalidade. A mídia está muito preocupada com os direitos humanos de vários grupos, com a agressão de animais silvestres, mas dá pouca cobertura tanto à corrupção que impera no país quanto às ações ao direito à vida, apoiando a legalidade do aborto e fazendo vista grossa a crimes como o do menino João Felipe e outros tantos, que acabam esquecidos e impunes. As redes sociais, que poderiam ser grandes tribunas para fazer ecoar a nossa voz têm sido usadas para amenidades e motejos. E assim seguimos nos engasgando com mosquitos e engolindo camelos. Até quando?

O que fazer para nos proteger? Em quem confiar? Como proteger os nossos filhos e netos? Que futuro eles terão? Perguntas que ficam sem respostas! Há uma verdadeira decadência das instituições. Uma falência da confiabilidade! Desconfiamos da própria sombra. Será que chegaremos ao ponto de armar trincheiras e levantar barricadas em volta de nossas casas para protegê-las como no Velho Oeste?

É, percebemos uma ressurreição do deus pagão Moloque que se alimentava de sacrifícios de criancinhas colocadas em sua boca que era um imenso fogareiro, no qual as crianças eram oferecidas vivas para aplacar a sua ira. “Que coisa terrível!” Exclamam os humanistas! Mas se calam diante das atrocidades cometidas hoje . As coisas hoje não são mais tão ostensivas quanto naqueles dias, o mal tem se tornado cada vez mais sofisticado e sutil assumindo as mais diversas formas e nomes, conseguindo entrar sorrateiramente em nossas casas e bem debaixo do nosso nariz tem atingido o que temos de mais caro e precioso. Clamemos ao Deus que tudo pode! Quando os juízos de Deus são manifestos os habitantes do mundo aprendem justiça, diz o profeta.

Só nos resta bradar como salmista no salmo 121: Elevo os meus olhos para os montes, de onde me virá o socorro? O meu socorro vem do Senhor que fez os céus e a terra!”. Que Deus tenha misericórdia de nós e nos “esconda à sombra de suas asas até que passem as calamidades!”. Pra. Nadia Malta

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