sexta-feira, 22 de março de 2013

Artigo/Pr. Manoel Malta/Série/Levando a Palavra de Deus a sério/ASSIM, POIS...

ASSIM, POIS...


Tenho profundo respeito pelas pessoas que com sinceridade e isenção de ânimo divergem das minhas ideias e das minhas convicções, mesmo porque, quem sou eu para julgar o servo alheio” conforme Romanos 14.4? Se tenho citado exaustivamente a Palavra de Deus, é por ser ela para mim a única regra de fé e prática e diante da qual não cabe “achismos” humanos. Sei somente que quando exorto, comento e chamo a atenção, é porque estou obedecendo ao “IDE” de Jesus Cristo em Marcos 14.15 e convencido do que disse o apostolo Paulo em Romanos 14.12: Assim, pois, cada um de nós dará contas de si mesmo a Deus”.

Não me cabe julgar, mas simplesmente lamentar a atitude de quem não se dá conta do que está em Deuteronômio 28.1-68 com quatorze bênçãos para a obediência e cinquenta e quatro maldições para a desobediência às Leis de Deus. Também me deixa triste olhar para aqueles que não aceitam os oito primeiros versículos do salmo 115, para os que não obedecem ou se convencem do que está em João 3.16, Gálatas 1.8, Romanos 1.18-27, Hebreus 9.27, Apocalipse 3.20 e tantos outros ensinamentos, tantas Leis de que estão eivadas as Sagradas Escrituras, lamento sim, porque “Assim, pois...”.

Fico triste quando vejo um país idólatra ou ateu desconhecer o versículo 12 do salmo 33: “Feliz a nação cujo Deus é o Senhor e o povo que ele escolheu para sua herança. Sinto necessidade de orar pelo Sudão, Eritreia e demais países da janela chamada 10/40, pela China e pela Coréia do Norte onde ser cristão é crime hediondo passível até de julgamento sumário, sim, me entristeço porque: “Assim, pois...”.

É lamentável tomar conhecimento da atitude de quem não se dá conta do que Jesus Cristo afirmou, conforme está em Mateus 6.24: “Ninguém pode servir a dois senhores”, e desconhece ou não aceita o que Deus disse através do profeta Isaías 42.8. Sim, realmente é para lamentar porque: “Assim, pois...”.

Entristeço-me quando vejo as pessoas firmarem-se no conceito de que a salvação pode vir pelas boas obras e não pela graça mediante a fé. Acho de bom alvitre estas pessoas lerem com atenção Efésios 2.8. As obras segundo Tiago, o meio irmão de Jesus, existem, para consumar a fé, conforme Tg 2.14-26. É salutar também ler Romanos 3.28.

Tenho a nítida impressão de que o coração de Deus se entristece profundamente quando vê as pessoas serem iludidas pelos filhos de Belial que depenam os incautos com a promessa de salvação pelo dinheiro pelas ofertas de bens materiais e até por passe de ônibus ou ticket-refeição. O Evangelho diz que a salvação verdadeira é oferecida gratuitamente por Deus através do sacrifício vicário (substitutivo) do seu Filho amado, Jesus, e nós a recebemos quando o aceitamos como nosso único e suficiente salvador.

A retórica das sumidades intelectuais serve mais para afagar o ego de cada uma delas do que para pregar o Evangelho simples e maravilhoso de nosso Senhor Jesus Cristo. É preciso observar bem o que o apóstolo Paulo diz em I Coríntio 10.12; 1.17, 24b; II Coríntios 10.17 e tantas outras admoestações de como devemos falar, escrever e andar pelos caminhos do Senhor. O Apóstolo Paulo mesmo tendo sido um fariseu ilustre e portador de muitas letras, conforme declarou Festo, as quais o faziam delirar - Atos 26.24, teve a humildade de dizer aos Coríntios em sua primeira carta àqueles irmãos o que lemos em I Coríntios 2.4, 3.19, 20.

Reconheço a pequenez dos meus conhecimentos teológicos, mas uma coisa faço constantemente: Leio, leio e releio a Palavra de Deus e pela sua graça procuro obedecê-la porque “Assim, pois...”.

Artigo/Pr. Manoel Malta – pr.manoelmalta@hotmail.com

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