sexta-feira, 15 de março de 2013

Artigo/Pr. Manoel Malta/Série/Levando a Palavra de Deus a sério/ TIRAI A PEDRA!

TIRAI A PEDRA!


Eis aí mais uma ordem do Mestre! Sim, tirai a pedra! Um velho adágio nos adverte que “Manda quem pode obedece quem tem juízo”. Mas, que pedra é esta que Jesus nos manda tirar? Na ocasião desta ordem, era uma pedra que fechava a gruta onde estava o túmulo de Lázaro, irmão de Marta e Maria, a quem Jesus muito amava.

A pedra foi retirada e o Mestre deu outra ordem: “Lázaro, vem para fora!” e ele veio ressurreto. É de bom alvitre que obedeçamos também e sem detença nos disponhamos a retirar a pedra que está obstaculando à vida de tantas pessoas que conhecemos e que teimosamente permanecem mortas em seus delitos e pecados.

É grande o número de “Lázaros” que permanecem muito mais do que quatro dias e que estão realmente “cheirando mal” – no dizer de Marta – nos seus túmulos de incredulidade, dura cerviz, cegueira espiritual, ignorância, idolatria, ateísmo, autossuficiência e outros males semelhantes.

A pedra que fecha esses túmulos é realmente muito pesada e é preciso muito esforço e tenacidade para revolvê-la. Ademais, quando o cadáver está enfaixado, ligado com as ataduras dos conhecimentos científicos e literários, dos conceitos pré-concebidos, das teorias e falácias dos inúmeros criadores de novidades, dogmas e heresias fáceis de serem absorvidas pelos incautos.

É realmente difícil e penoso retirar a pedra do túmulo de quem se insurge contra as leis divinas, contra a simplicidade do Evangelho de Nosso Senhor Jesus, pois não acredita que basta que reconheçamos que ele é o Cristo que apagou com seu sangue, nossos pecados, e o “cheiro mal” das nossas iniquidades para que possamos ressurgir.

Tirar a pedra do túmulo dos que teimosamente persistem em levar a vida a seu jeito, sem crer numa vida futura nos paramos celestiais, é um trabalho que demanda persistência, desvelo, paciência e fé. Para retirarmos as pedras é necessário muita coragem para enfrentar uma série de arraigados conceitos de tradição, herança familiar, crenças heréticas, afluência de falsos mestres que ardilosamente prometem mundos e fundos mediante remuneração farta.

É difícil retirarmos a pedra do túmulo dos que não se convencem de que é melhor aceitar o amor do “Deus que amou ao mundo de tal maneira que deu os eu filho unigênito para todo aquele que nele crê, não pereça, mas tenha a tenha a vida eterna!”, e não viver se entregando aos prazeres do mundo, efêmeros e perigosos.

A pedra que Jesus ordenou que retirassem, era um bloco de granito. A pedra que temos que retirar hoje em dia é uma bloco de incredulidade e muitas vezes de distorção das palavras que Deus colocou nos lábios dos profetas e do seu Filho amado. Quando conseguimos retirá-la vemos surgir um “Lázaro” ressurreto e liberto. Obedeçamos à ordem do Mestre: Retiremos as pedras!

Artigo/Pr. Manoel Malta – pr.manoelmalta@hotmail.com

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