TEM FALTADO EQUILÍBRIO EM NOSSO MEIO!
“Foi para a liberdade que Cristo nos libertou. Portanto, permaneçam firmes e não se deixem submeter novamente a um jugo de escravidão. Irmãos, vocês foram chamados para a liberdade. Mas não usem a liberdade para dar ocasião à vontade da carne; pelo contrário, sirvam uns aos outros mediante o amor”. Gálatas 5.1, 13.
No contexto, o apóstolo
Paulo confronta seus leitores da região da Galácia que estavam se deixando
levar pela ação dos judaizantes. Eles queriam obrigar os gentios a se
circuncidarem para só então se tornarem cristãos. Nos versículos citados o
apóstolo Paulo chama a atenção para duas verdades: Primeira: Eles precisavam se
revestir da nova liberdade em Cristo e não se deixar levar outra vez por nenhum
jugo de escravidão; e segunda: Deveriam também ter cuidado para não se deixar
levar pela carnalidade. Deveriam servir uns aos outros em amor. Desde os dias
antigos que muitos falsos ensinos têm entrado sorrateiramente pelas igrejas com
o fim de perverter a sã doutrina na cabeça dos mal instruídos. Essa ação
maligna é orquestrada pelo adversário, usando seus inúmeros secretários com o
fim de trazer prejuízo e embaraço à causa do Reino. Dentre esses ensinos
encontramos tanto à escravidão de usos e costumes, quanto o extremo oposto que
é a liberdade associada à carnalidade. São extremos que devem ser evitados e
combatidos com veemência dentro das comunidades. Deve prevalecer o equilíbrio!
Para um viver em comunhão
devemos buscar: Unidade no que é essencial; Liberdade no que não é; e Caridade
para com todas as pessoas e suas percepções equivocadas. Contudo, essa caridade
não significa pactuar com falsos ensinos e as heresias anunciadas. Tenhamos em
mente que se o Senhor não abrir o nosso entendimento, de modo nenhum
compreenderemos seus ensinos. A própria palavra de Deus diz por meio do autor
de Eclesiastes que “a moderação em tudo é
boa”. Ensino reforçado pelo apóstolo Paulo em vários dos seus escritos.
Quanta intemperança em nosso meio! Tenho ouvido muitas pessoas que apesar de
terem sido alcançadas visivelmente pela graça salvadora do Cristo, ainda
permanecem miseravelmente infelizes. Elas vivem subjugadas por doutrinas
manipuladas dolosamente pelos que querem aprisionar suas almas para si. Novamente
chamo a atenção para a prudência dos cristãos bereanos. Eles iam checar tudo
que ouviam nas pregações para ver se as coisas se passavam realmente daquela
forma. “Coisas espirituais se discernem
espiritualmente”!
O que aprendemos aqui? Há
os que transformam em libertinagem a graça de Deus. O apóstolo Pedro em sua
primeira epístola traz mais luz a essa questão dizendo: “Portanto, uma vez que Cristo sofreu corporalmente, armem-se também do
mesmo pensamento, pois aquele que sofreu em seu corpo rompeu com o pecado, para
que, no tempo que lhe resta, não viva mais para satisfazer os maus desejos
humanos, mas sim para fazer a vontade de Deus. No passado vocês já gastaram
tempo suficiente fazendo o que agrada aos pagãos. Naquele tempo vocês viviam em
libertinagem, na sensualidade, nas bebedeiras, orgias e farras, e na idolatria
repugnante”. Livres dos grilhões do mundo com suas teias do engano podemos
fazer a vontade de Deus! LIBERDADE NÃO É LIBERTINAGEM! Nadia Malta.
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