quinta-feira, 10 de agosto de 2023

Meditação/Nadia Malta/BUSQUEMOS A ESPERANÇA VIVA!

 BUSQUEMOS A ESPERANÇA VIVA!

https://www.youtube.com/watch?v=7GXmfIFhcT8

Quero trazer à memória o que me pode dar esperança”! Lamentações 3.21. 


O Livro das lamentações do Profeta Jeremias, chamado de Profeta Chorão, foi escrito em um momento de profunda desesperança do povo de Deus em meio ao cativeiro de Babilônia. O livro é chamado de Poema Fúnebre para o funeral nacional. A nação se achava espiritualmente morta. Por meio do profeta Ezequiel o povo diz: “Nossos ossos se secaram e nossa esperança se foi; fomos exterminados”. A partir do versículo citado o profeta disse: Um sonoro Basta! Ao seu estado de alma e ele traz a razão da sua esperança: Ele descobre a necessidade de buscar na memória algo que possa renovar a sua esperança. E na sequencia começa a lembrar efetivamente dos atributos de Deus: Ele se lembra do amor e da misericórdia de Deus; Ele se lembra da fidelidade de Deus; Ele lembra que o Senhor é tudo que ele tem; e Ele se lembra da bondade de Deus. As misericórdias do Senhor são a razão de não sermos consumidos! Não podemos perdê-las de vista! O apóstolo Pedro em sua primeira epístola diz: “Antes, santifiquem Cristo como Senhor no coração. Estejam sempre preparados para responder a qualquer que lhes pedir a razão da esperança que há em vocês”. Pedro ainda diz na mesma epístola que fomos regenerados para uma viva esperança! Assim, no meio das nossas dores, recorramos ao Cristo, à Esperança Viva que jamais decepciona!

Quando os dias se tornam difíceis, os caminhos intransponíveis e as oposições nos assolam por todos os lados, hora de recorrer a Esperança. Sim, com letra maiúscula, para nós não é um uma simples expectação positiva, mas uma pessoa chamada Cristo em cujas mãos estão todas as possibilidades. Creio que foi exatamente isto que aconteceu com o profeta Jeremias em meio ao doloroso cativeiro de Babilônia. Temos repetido muitas vezes, que os dias não têm sido fáceis para nenhum de nós, muito pelo contrário. Necessitamos nos refugiar nessa Esperança Viva para poder sobreviver às investidas cada vez mais violentas dos nossos inimigos invisíveis através dos seus instrumentos humanos cada vez mais disponíveis. São tantas as afrontas!  Como diz a letra do antigo cântico: “Não dá, sem Jesus não dá pra viver”! Só com Jesus plasmado em nós podemos seguir em frente na força que só Ele supre!

Quando lemos essa afirmação do profeta Jeremias em meio ao seu livro das Lamentações, temos a impressão de que ele de repente caiu na real, como se costuma dizer. Ele acordou para uma realidade infinitamente maior que as dores do cativeiro. Apesar de Lamentações ser chamado de poema fúnebre, o profeta suspende a voz de lamento e entoa uma cântico de esperança no meio da sua agonia. Ele começa a evocar os atributos eternos e imutáveis de Deus. Deus não falha nunca, mas a nossa humanidade limitada e míope insiste em perder essa verdade de vista, sobretudo, no meio das grandes agonias. Quantas lições preciosas nós aprendemos com o Profeta Chorão! O choro é lícito e terapêutico. A impaciência diante dos rigores das tribulações é aceitável. Mas precisamos nos recompor e voltar à Fortaleza como prisioneiros da esperança! Como diz o profeta Zacarias: “Voltem à sua fortaleza, ó prisioneiros da esperança; pois hoje mesmo anuncio que restaurarei tudo em dobro para vocês”. Há uma promessa gloriosa de restauração aqui. Confiemos, pois quem fez a promessa é fiel para cumpri-la! Nadia Malta

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