LUTEMOS PARA NOS MANTER LIBERTOS!
“Estava ali um homem enfermo havia trinta e oito anos. Jesus, vendo-o deitado e sabendo que estava assim há muito tempo, perguntou-lhe: Queres ser curado? Respondeu-lhe o enfermo: Senhor, não tenho ninguém que me ponha no tanque, quando a água é agitada; pois, enquanto eu vou, desce outro antes de mim. Então, lhe disse Jesus: Levanta-te, toma o teu leito e anda. Imediatamente, o homem se viu curado e, tomando o leito, pôs-se a andar. E aquele dia era sábado. Por isso, disseram os judeus ao que fora curado: Hoje é sábado, e não te é lícito carregar o leito. Ao que ele lhes respondeu: O mesmo que me curou me disse: Toma o teu leito e anda. Perguntaram-lhe eles: Quem é o homem que te disse: Toma o teu leito e anda? Mas o que fora curado não sabia quem era; porque Jesus se havia retirado, por haver muita gente naquele lugar. Mais tarde, Jesus o encontrou no templo e lhe disse: Olha que já estás curado; não peques mais, para que não te suceda coisa pior”. João 5:5-14.
A história citada é muito conhecida e dá
margem a uma série de mensagens com abordagens diferentes, mas gostaria hoje de
me deter em apenas um versículo, o v. 14. Aqui encontramos a idéia central do
que quero abordar: “Precisamos nos manter libertos, do contrário, estaremos
sujeitos a toda sorte de ataques”. Tanto os velhos quanto os novos cristãos,
precisam permanecer vigilantes diante das astutas ciladas do maligno. Vigilância
para nós é uma questão de sobrevivência, o próprio Jesus nos alerta sobre isto.
As armadilhas à nossa volta são tão sutis, que custamos a acreditar que por
trás dessas situações tenha o dedo maligno do nosso adversário. As Escrituras
nos instruem que há duas situações em que somos atingidos pelo nosso inimigo:
por permissão de Deus, para nos provar, como no caso de Jó ou por permissão
nossa quando lhe abrimos brecha através dos nossos pecados. O homem da nossa
história, como a maioria de nós parece se enquadrar bem no segundo caso. Fica
patente que ele pecou por isso lhe sobreveio àquela paralisia.
Para que Jesus veio, afinal? Para desfazer
as obras do diabo. O Senhor veio com essa atribuição e nos concedeu autoridade
também para tal. A nossa libertação, no entanto, depende do nosso andar: andar
em santidade, andar em amor uns com os outros e andar em dignidade. O homem em
questão certamente tropeçou em uma dessas formas de andar, não sabemos qual
foi, mas sabemos qual foi a conseqüência daquele tropeço: uma paralisia de
trinta e oito anos. Misericórdia! Encontramos aqui da parte de Jesus àquele
homem: Uma proclamação e uma advertência: “Olhe que já estás curado!”; e “Não peques mais, para que não te suceda
coisa pior”. Jesus simplesmente proclama: “Já estás curado!” Não ungiu com
óleo, não passou toalha molhada com o seu suor, não o mandou beber água
“fluidificada”, ele apenas deu uma ordem e a cura se efetuou. Aleluia! Aquele
homem havia passado 38 anos de sua vida aprisionado por causa de uma
enfermidade. Sua vida estivera estagnada, ele vivia de forma vegetativa e dependente.
Um dia aquele homem teve um encontro verdadeiro com Jesus que mudou
radicalmente a sua história.
A segunda coisa dita ao paralítico é uma
advertência séria. Vale para ele e vale para nós. Aqui descobrimos que aquela
enfermidade específica, era resultado de um pecado cometido pelo homem. Jesus é
muito enfático: “Olha que já estás curado; não peques mais, para que não te
suceda coisa pior!”. O pecado concede ao adversário legalidade para agir contra
nós em qualquer área de nossa vida: saúde física e emocional; bens e finanças;
relacionamentos, especialmente os familiares (pais/filhos; marido/mulher;
irmãos). Manter-se liberto é o grande desafio do cristão. Um simples vacilo de
nossa parte, pode nos levar a situações piores. Atentemos. Nadia Malta
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