QUE POSSAMOS NOS ESCONDER EM DEUS!
“Tem misericórdia de mim, ó Deus, tem misericórdia, pois em ti a minha alma se refugia; à sombra das tuas asas me abrigo, até que passem as calamidades. Clamarei ao Deus Altíssimo, ao Deus que por mim tudo executa. Ele dos céus me envia o seu auxílio e me livra; cobre de vergonha os que me ferem. Envia a sua misericórdia e a sua fidelidade. Acha-se a minha alma entre leões, ávidos de devorar os filhos dos homens; lanças e flechas são os seus dentes, espada afiada, a sua língua. Sê exaltado, ó Deus, acima dos céus; e em toda a terra esplenda a tua glória. Armaram rede aos meus passos, a minha alma está abatida; abriram cova diante de mim, mas eles mesmos caíram nela. Firme está o meu coração, ó Deus, o meu coração está firme; cantarei e entoarei louvores. Desperta, ó minha alma! Despertai, lira e harpa! Quero acordar a alva. Render-te-ei graças entre os povos; cantar-te-ei louvores entre as nações. Pois a tua misericórdia se eleva até aos céus, e a tua fidelidade, até às nuvens. Sê exaltado, ó Deus, acima dos céus; e em toda a terra esplenda a tua glória”. Salmos 57.
Reconhecidamente vivemos dias maus sobre a
terra. E esses dias têm sido de lutas e perseguições de todos os lados. Há
momentos em que achamos que não vamos suportar tamanha investida do nosso
adversário. Sempre que estamos às voltas com essas lutas tão intensas é sempre
bom olharmos para o passado e atentarmos para os feitos de Deus na vida de seus
servos em todas as épocas. Quando fazemos assim somos revigorados para
continuar a jornada mesmo em meio a essas investidas. Deus não muda. Livrou no
passado, livra hoje! É sempre bom e inspirador olharmos para a vida de homens
como Davi e o apóstolo Paulo, bem como de tantos outros guerreiros de Deus,
heróis de fé, que venceram porque sabiam em quem criam. O salmista aqui nos
leva a quatro percepções em meio às grandes lutas: Precisamos buscar a proteção
de Deus no meio de nossas lutas; Precisamos no
meio das nossas lutas evocar os atributos divinos de misericórdia e fidelidade
e confiar naquilo que Deus fará; Precisamos reconhecer que somos perseguidos e
assolados e não banalizar o poder de fogo do adversário; e Precisamos aprender
a declarar a nossa confiança em Deus e render-lhe graças de antemão.
As lutas, os perigos, as calamidades passam. São muitas as aflições do
justo, mas o Senhor de todas o livra, tudo que precisamos é pela fé nos abrigar
em Deus. Quando clamamos ao Senhor e confiamos em sua
misericórdia e fidelidade Ele dos altos céus nos ouve e por nós tudo executa. Banalizar
o poder de fogo do adversário é meio caminho andado para a derrota. Estamos no
meio de uma guerra, a nossa luta não é contra sangue e carne, mas contra os
poderes infernais ao nosso derredor. Quando confiamos no Senhor, ele mesmo
pelejará por nós e fará com que os nossos perseguidores caiam no laço que eles
armaram para os nossos pés. Confiança é fé em ação. Quando rendemos graças no
meio da batalha mesmo antes do seu final estamos declarando que cremos na
vitória porque servimos ao Deus que por nós tudo executa.
Exercitemos as nossas
ações de graças mesmo antes do fim das nossas batalhas. Aprendamos a contemplar
as nossas vitórias com os olhos da fé porque o nosso Redentor vive e já se
levantou sobre a terra. O Que aprendemos com o salmista neste salmo? Nosso Deus
é o nosso refúgio e fortaleza. Os
atributos de Deus são imutáveis e nos assistem. As nossas lutas são reais, não
podemos banalizá-las. Aprendemos a clamar a glória do Senhor nas situações. Aprendemos
a render graças mesmo antes do fim das batalhas, porque o Senhor por nós tudo
executa. Nadia Malta
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