CADÊ O DISCERNIMENTO DOS CRISTÃOS?!
“Andarão dois juntos, se não houver entre eles acordo? Rugirá o leão no bosque, sem que tenha presa? Levantará o leãozinho no covil a sua voz, se nada tiver apanhado? Cairá a ave no laço em terra, se não houver armadilha para ela? Levantar-se-á o laço da terra, sem que tenha apanhado alguma coisa? Tocar-se-á a trombeta na cidade, sem que o povo se estremeça? Sucederá algum mal à cidade, sem que o SENHOR o tenha feito? Certamente, o SENHOR Deus não fará coisa alguma, sem primeiro revelar o seu segredo aos seus servos, os profetas”. Amós 3.3-7.
O povo nos dias de Amós havia trocado o temor de Deus por um
formalismo religioso exterior que não convencia o Senhor. Aqui o Profeta exorta
o povo a buscar discernir tanto o bem quanto mal. Contudo, o povo havia virado
as costas para o Senhor indo após outros deuses, provocando o Senhor à ira e
suscitando um justo castigo. Esse tipo de atitude fez escola através dos
séculos! Ídolos humanos têm sido entronizados nas vidas de muitos dos que se
dizem cristãos! O Senhor pedirá contas! Atentemos para isso! Será que temos
buscado em oração o discernimento sobre as coisas espirituais sinalizadas para
nós? Por causa da nossa miopia espiritual não as enxergamos. Temos nos iludido
com palavras supostamente piedosas de certos líderes, sobretudo, políticos. Que
tal orarmos incessantemente pedindo ao Senhor que nos conceda: amor, fé e
discernimento? Estamos tão envolvidos com as coisas terrenas que temos
esquecido as espirituais.
Temos ouvido incessantemente sobre a questão inegociável da
obediência requerida por Deus do seu povo escolhido. Nada substitui essa
obediência! Tanto o Israel do passado, quanto o espiritual, formado de judeus e
gentios convertidos ao Cristo, precisam clamar ao Senhor por sabedoria e
discernimento. Só assim poderão compreender qual a vontade perfeita de Deus. É
incrível como o Senhor se revela ao seu povo escolhido em todo o tempo. Essa
revelação se dá não só de forma direta, mas através de vários sinais, como as
circunstancias, por exemplo. Estejamos atentos! O texto lido traz duas
revelações sobre os agires de Deus em relação ao seu povo escolhido: Nada
acontece de modo aleatório, sem causa ou advertência da parte de Deus; e Nada é
permitido por Deus sem que antes ele nos faça conhecer através da sua revelação.
Se prestarmos atenção às circunstancias que nos cercam, veremos que todas elas
têm uma causa definida. Conspirações, cadeias, laços para os nossos pés,
reações violentas e tantas outras coisas.
Nossos atos de obediência geram bênçãos, enquanto a nossas
rebeliões geram maldições. As Leis do Senhor foram inscritas em nossos
corações, mas não as temos levado em conta e por isso mesmo a ira do Senhor tem
se manifestado tão duramente. Como povo escolhido não o temos glorificado. Atitudes
e palavras são sementes e quando as plantamos elas brotarão e produzirão frutos
da mesma espécie, portanto, cuidado com as sementes! São muitas as situações e os sinais do
desfecho em todas elas são visíveis, mas têm sido ignorados. Na verdade, temos
negligenciado o Senhor e o temos excluído de nossa vida diária, restringimos a
sua presença apenas às reuniões eclesiásticas. Tudo que precisamos saber já nos
foi doado e revelado. No entanto, nossos olhos ainda precisam dessa iluminação
do céu para compreender os mistérios e propósitos do Senhor, sobretudo, em
relação à disciplina que ele aplica em nós cada vez que o desobedecemos. Cada
um de nós dará contas de si mesmo, portanto, examinemo-nos a nós mesmos. Os sinais
estão todos diante de nós, nada acontece sem que primeiro o Senhor revele seu
segredo aos seus servos os profetas, que num certo sentido somos nós mesmos e
aqueles especialmente comissionados por ele. Nadia Malta
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