quarta-feira, 9 de outubro de 2019

Meditação/Nadia Malta/VAMOS ANDANDO E SEMEANDO!


VAMOS ANDANDO E SEMEANDO!
                                                                          
Quando uma grande multidão se reuniu e pessoas de todas as cidades vieram até Jesus, ele disse por parábola: — Um semeador saiu a semear. E, ao semear, uma parte caiu à beira do caminho, foi pisada, e as aves do céu a comeram. Outra parte caiu sobre a pedra e, tendo crescido, secou por falta de umidade. Outra caiu no meio dos espinhos; e os espinhos, ao crescerem com ela, a sufocaram. Outra, enfim, caiu em boa terra; cresceu e produziu a cem por um. Dizendo isto, Jesus clamou: — Quem tem ouvidos para ouvir, ouça”. Lucas 8:4-8.                                                                         

Esse texto fala da Palavra de Deus como uma boa semente que é lançada no solo dos corações. Mesmo sendo a mais poderosa das sementes, ela vai depender do tipo de solo onde será semeada para que possa produzir uma grande colheita. Aqui está a idéia central deste texto. No capítulo 19 de Lucas encontramos a história de Zaqueu, que ilustra o poder transformador dessa semente de vida, quando cai num solo propício. Foi assim na vida de Zaqueu e, será assim na vida de todos que deixam a palavra brotar e frutificar em seus corações, gerando salvação e mudança de vida. As pessoas em nossos dias estão cada vez mais necessitadas de Deus.  O grande problema é a dureza dos corações. Os corações humanos têm sido solos áridos e refratários à Palavra do Senhor. O texto lido fala da parábola do Semeador. Nesse contexto o Semeador é Jesus Cristo, mas representa qualquer um de nós que compartilha a Palavra de Deus que é essa semente bendita. O discípulo de Jesus não pode perder de vista que ele é tão somente um semeador, não um convertedor. O apóstolo Paulo adverte sobre isto em I Co.3.6, 7: “Eu plantei, Apolo regou; mas o crescimento veio de Deus.  De modo que nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento”. Atentemos para isto!

O texto apresenta quatro tipos de solos que são figuras representativas dos corações humanos: O Solo Duro da Beira do Caminho; Jesus descreve quatro tipos de solos, sendo que três deles não produzem frutos. O solo duro representa a pessoa que ouve a Palavra, mas logo permite que o diabo leve a semente embora. Como esse solo ficou assim duro? Jesus fala aqui de um lugar que era caminho, era passagem dos transeuntes. Ali a terra era batida, compacta, o que caísse sobre ela, as aves do céu viriam buscar. As aves são figuras representativas de ações demoníacas. Muitos recebem a Palavra, mas logo deixam que ela seja levada dos seus corações por essas ações. O Solo Rochoso, Raso;  Esse solo ilustra o ouvinte que se comove com facilidade e aceita emocionalmente a mensagem, mas seu interesse logo vai morrendo, visto que não há profundidade suficiente para as raízes crescerem. As igrejas estão lotadas de “quase crentes”, professos e batizados, mas não regenerados. Esses não agüentam a hora da provação. O sol aqui representa as dificuldades que enfrentamos na vida cristã. O solo é bom para as plantas quando elas têm raízes profundas, mas se o solo é raso, elas morrem queimadas. As provas aprofundam as raízes dos verdadeiros cristãos, mas expõem a superficialidade do falso cristão.

O Solo com Espinhos; Esse solo ilustra as pessoas que não se arrependem e não arrancam as ervas daninhas que prejudicam a colheita. Aqui encontramos um espírito mundano, que coloca os valores do mundo acima dos valores do reino de Deus. Esse vive o aqui e agora, não consegue contemplar a eternidade. Aqui a quantidade de espinhos sufoca a boa semente. Os cuidados, riquezas, conceitos e deleites da vida na terra são como espinhos que impedem que o solo se mantenha produtivo e sustentável. As igrejas estão cheias de “cristãos” fracos, preocupados e ansiosos com os cuidados deste mundo. Quem tem coração cheio de espinhos chega perto da salvação, mas ainda está longe de produzir frutos dignos de arrependimento. Finalmente, O Solo Bom, Apropriado. Jesus diz que somente este solo é produtivo. Ilustra aquele que ouve a palavra, compreende o que ela diz e a retém em seu coração. Aqui há verdadeira regeneração. Esse prova que é salvo porque foi transformado e produz frutos dignos de arrependimento. Nem todos os cristãos produzem a mesma quantidade de frutos, mas todo verdadeiro cristão produz algum tipo de fruto para glória de Deus e como evidencia de sua genuína conversão. Jesus contou essa parábola como incentivo aos discípulos no ministério que estavam prestes a exercer e como encorajamento para nós hoje. Não podemos perder de vista que somos apenas e tão somente semeadores, não “convertedores”. Às vezes semeamos muito e colhemos pouco. A culpa não é do semeador nem da semente, mas do tipo de solo no qual a semente cai. Nunca devemos deixar de semear pelo fato de não conhecermos o tipo de solo no qual a semente está caindo, não cabe a nós conhecer. Fomos chamados para semear. Semeemos! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

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