sábado, 12 de outubro de 2019

Meditação/Nadia Malta/HÁ UMA MIOPIA ESPIRITUAL: QUE OS NOSSOS OLHOS TORNEM A VER!


HÁ UMA MIOPIA ESPIRITUAL: QUE OS NOSSOS OLHOS TORNEM A VER!
                                                                    
Andarão dois juntos, se não houver entre eles acordo? Rugirá o leão no bosque, sem que tenha presa? Levantará o leãozinho no covil a sua voz, se nada tiver apanhado? Cairá a ave no laço em terra, se não houver armadilha para ela? Levantar-se-á o laço da terra, sem que tenha apanhado alguma coisa? Tocar-se-á a trombeta na cidade, sem que o povo se estremeça? Sucederá algum mal à cidade, sem que o SENHOR o tenha feito? Certamente, o SENHOR Deus não fará coisa alguma, sem primeiro revelar o seu segredo aos seus servos, os profetas”. Amós 3.3-7                                       

Amós, o profeta do prumo, foi enviado como trombeta de Deus para anunciar o castigo a um Israel impenitente, ganancioso, impuro e profano (2.6-12). A mensagem de Amós é uma proclamação sobre a voz do Senhor como o rugido de um leão contra os que o tem repudiado. O povo havia trocado o temor de Deus por um formalismo religioso exterior que não convencia o Senhor. Aqui ele exorta o povo a buscar discernir tanto o bem quanto mal. Contudo, o povo havia virado as costas para o Senhor indo após outros deuses, provocando o Senhor à ira e suscitando um justo castigo. Há uma diferença entre sofrermos as consequências de um mundo caído sujeito às enfermidades, calamidades e tragédias, e sofrer essas coisas como consequências de nossos pecados pessoais. Atentemos para isso. Será que temos buscado em oração o discernimento sobre as coisas espirituais sinalizadas para nós? Por causa da nossa miopia espiritual não as enxergamos. Temos ouvido incessantemente sobre a questão inegociável da obediência requerida por Deus do seu povo escolhido. Nada substitui essa obediência! Tanto o Israel do passado, quanto o espiritual, formado de judeus e gentios convertidos a Cristo, precisam clamar ao Senhor por sabedoria e discernimento. Só assim poderão compreender qual a vontade perfeita de Deus. É incrível como o Senhor se revela ao seu povo escolhido em todo o tempo. Essa revelação se dá não só de forma direta, mas através de vários sinais, como as circunstancias, por exemplo. Estejamos atentos!

Nada acontece de modo aleatório, sem causa ou advertência da parte de Deus! Se prestarmos atenção às circunstancias que nos cercam, veremos que todas elas têm uma causa definida. Conspirações, cadeias, laços para os nossos pés, reações violentas e tantas outras coisas. As nossas ações geram reações nos outros e no mundo espiritual! Nossos atos de obediência geram bênçãos, enquanto a nossas rebeliões geram maldições. As Leis do Senhor foram inscritas em nossos corações, mas não as temos levado em conta e por isso mesmo a ira do Senhor tem se manifestado tão duramente. Como povo escolhido não o temos glorificado. Quando as coisas acontecem quase nunca paramos para nos perguntar: O que gerou essa situação? Casamentos têm sido destruídos por falta de atitudes dos cônjuges. Filhos têm sido ceifados da terra ainda jovens por terem desonrados seus pais. Orações têm sido rejeitadas por Deus por causa da hipocrisia do muito falar. Atitudes e palavras são sementes e quando as plantamos elas brotarão e produzirão frutos da mesma espécie, portanto, cuidado com as sementes!  São muitas as situações e os sinais do desfecho em todas elas são visíveis, mas têm sido ignorados. Na verdade, temos negligenciado o Senhor e o temos excluído de nossa vida diária, restringimos a sua presença apenas às reuniões eclesiásticas. Achamos que por termos sido alcançados, não precisamos mais buscá-lo em espírito e em verdade. Essa busca não cessa!

Nada é permitido por Deus sem que antes ele nos faça conhecer através da sua revelação!       Na presente dispensação, todos os alcançados são de certa maneira profetas de Deus, comunicam a Verdade de Deus, que é Cristo. Ainda há aqueles especificamente comissionados por Deus para nos advertir. A petição paulina é para que tenhamos espírito de sabedoria e de revelação no pleno conhecimento do Senhor e que sejam iluminados os olhos do nosso entendimento. Precisamos à semelhança de Paulo clamar por isso incessantemente. Tudo que precisamos saber já nos foi doado e revelado. No entanto, nossos olhos ainda precisam dessa iluminação do céu para compreender os mistérios e propósitos do Senhor, sobretudo, em relação à disciplina que ele aplica em nós cada vez que o desobedecemos. O que o Espírito deseja nos ensinar aqui? Vigiemos sempre e busquemos sabedoria e discernimento espiritual. Tenhamos cuidado com as ações, elas geram reações nem sempre agradáveis nas pessoas e no mundo espiritual. Muitas vezes as nossas ações suscitam a ira de Deus, não estou falando no sentido da perdição eterna, porque os eficazmente alcançados não se perdem. Mas no sentido de arcarmos com as consequências de nossos atos. Cada um de nós dará contas de si mesmo, portanto, examinemo-nos a nós mesmos. Os sinais estão todos diante de nós, nada acontece sem que primeiro o Senhor revele seu segredo aos seus servos os profetas, que num certo sentido somos nós mesmos e aqueles especialmente comissionados por ele. Nadia Malta http://ocolodopai.blogspot.com.br/


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